Os Sons da Memória

Notas sobre o percurso histórico e envolvimento social da Sociedade Euterpe Alhandrense – 1862‐1962




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Colecção: Património Local

Sinopse:

No ano de 1992 [a Autora] assinou, em nome da Sociedade Euterpe Alhandrense, um Protocolo com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, para organização do Arquivo Histórico e Núcleo Museológico. A sua participação ativa e empenhada neste projeto terá despertado a vontade de conhecer melhor, e de forma mais aprofundada, o contexto histórico e cultural que enquadrou a génese e longevidade da Euterpe. Em 2002 inscreveu‐se no Mestrado em História Regional e Local na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a sua conclusão teve lugar no momento da apresentação pública do volume que aqui se reproduz. Cristina Amaral faleceu em 2009, e a publicação a título póstumo deste trabalho reflete a importância que o mesmo tem para a compreensão dos primeiros cem anos de vida da coletividade e, através da sua autora, constitui uma homenagem a todos aqueles que deram vida à Euterpe de hoje. ****************************************************** «Nascida de uma forte relação de apego pessoal, a construção desta memória pretende, acima de tudo, tornar‐se um contributo, no sentido de ampliar a relevância da Sociedade dentro dos contextos sociais da actualidade e do futuro. E porque um futuro com sentido será sempre alicerçado sobre as heranças do passado, aqui fica também o registo de uma aspiração: a de que as gerações vindouras encontrem sempre na Euterpe fortes e orgulhosos motivos para prosseguir.» [Cristina Amaral, 2006]

Índice:

Apresentação 17

Prefácio 19

Agradecimentos 21

Introdução 23

Preâmbulo 29

PARTE I

Parte I – Os ambientes da Génese da Sociedade Euterpe
Alhandra na segunda metade do Séc. XIX 33

Cap. 1. Ambiente físico e humano – Características e entornos 35
1.1. Os espaços da vila 35
1.2. A morada dos defuntos 42
1.3. A População 43
1.4. As mulheres e as crianças 45
1.5. Os ofícios 49
1.6. O Caminho de Ferro e as Indústrias 52

Cap. 2. Ambiente mental – Espaços de sociabilidade pública
e estruturação social 55
2.1. As Festas Religiosas 55
2.1.1. A Irmandade da Misericórdia 57
2.1.2. A Congregação da Ajuda 59
2.1.3. As Irmandades do Santíssimo e de S. Francisco 62
2.1.4. 1887 – O Incêndio da Igreja Matriz e a extinção das Irmandades 63
2.2. As Touradas e as Quintas de Recreio 67
2.3. Salvador Marques e o Theatro Thália 70

PARTE II

Parte II – Sociedade Euterpe Alhandrense – Percurso histórico e envolGvimento social desde a Fundação até ao Centenário (1862 1962) 81

Cap. 1. Da Fundação ao Ultimatum (1862 1890) 83
1.1. 1.º de Dezembro – Os significados nacionais da Festa Pátria 84
1.2. Joaquim Domingues da Silva – o fundador 89
1.3. A primeira formação – “charamela” da Igreja 93
1.4. Thália e Euterpe 95
1.5. Campino e Sociedade Brava 97
1.6. 1882 – “Philarmónica Euterpe Alhandrense” 106

Cap. 2. Do Ultimatum ao Estado Novo – a alvorada da República (1890-1933) 111
2.1. “Sociedade Euterpe Alhandrense” 111
2.2. Francisco Filipe dos Reis e o Theatro Salvador Marques 114
2.3. A Sociedade Euterpe Alhandrense no advento da República 118
2.4. A reacção monárquica 124
2.5. 1911/1912 – A Re fundação 127
2.6. Narciso Dias Carvalho e a Euterpe do pós-república 133
2.7. A crise interna na Banda 136
2.8. O Cine Terrace e a oficialização da Euterpe 139
2.9. A Festa da Flor e a Inauguração do Mercado 142

Cap. 3. Da ditadura militar ao Centenário (1933 1962) 147
3.1. Regência de Silva Marques – a época áurea da filarmónica 148
3.2. A família Reis e a Instrução popular 152
3.3. O fundo Pró sede, a Verbena e as novas actividades musicais 158
3.4. A celebração do Centenário e o projecto do Museu de Alhandra 162

Conclusões 167

Fontes e Bibliografia 173


A AUTORA:

Nascida a 16 de abril de 1966, Cristina Maria da Fonte Amaral, frequentou o ensino básico e secundário no Concelho de Vila Franca de Xira e licenciou‐se em Filosofia na Universidade Católica de Lisboa, tendo concluído nessa mesma instituição o Ramo de Formação Educacional que lhe conferiu a habilitação profissional para a docência, em 1990. A partir dessa data, lecionou a disciplina de Filosofia em diferentes estabelecimentos de ensino público e, a par da sua atividade docente, desenvolveu nas escolas por onde passou diversos projetos catalisadores da relação entre a escola e a comunidade, contribuindo para a formação de uma cidadania ativa e consciente.

Detalhes:

Ano: 2013
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 184
Formato: 16x23
ISBN: 978‐989‐689‐ 368‐2
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