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Sinopse:
Durante dois anos e meio, entre outubro de 1972 e o meu regresso da guerra colonial em Angola, em março de 1975, mantive uma comunicação epistolográfica regular e quase diária, por carta e aerogramas com a Celina, então minha noiva e hoje minha mulher, mãe dos nossos filhos e avó dos nossos netos, que, à época, estudava em Coimbra. ¶ Nesse período, escrevemos um ao outro cerca de 1100 cartas e aerogramas (mais aerogramas do que cartas), relatando o dia-a-dia de cada um de nós: a Celina em Coimbra e eu nos quartéis e aquartelamentos por onde ia passando, cá e em Angola. Foi esta correspondência e o que nela vem escrito que me permitiu reproduzir, aqui e agora, com verdade e intenso realismo, o conteúdo de alguma dessa correspondência, fazendo simultaneamente o seu enquadramento temporal, factual e circunstancial, nos planos pessoal, social, militar e político do Portugal da primeira metade da década de 70 do século passado.
Índice:
INTRODUÇÃO
PARTE I: CARTAS ENVIADAS E RECEBIDAS EM MAFRA, NA EPI Durante a recruta (1.º ciclo); um anormal juramento de bandeira Durante a especialidade (2.º ciclo); uma dura preparação para a guerra de guerrilha
PARTE II: CARTAS ENVIADAS E RECEBIDAS EM CHAVES, BRAGA E NA INSTRUÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO OPERACIONAL (I.A.O.) Durante a 1.ª permanência no BC 10, em Chaves Durante a permanência no RI 8, em Braga Durante a 2.ª permanência em Chaves; processo de amparo e a formação da C Caç 5043 Durante a IAO, em Maceda, Ovar; o movimento dos capitães e a partida para Angola
PARTE III: CARTAS E AEROGRAMAS ENVIADOS E RECEBIDOS EM ANGOLA Na chegada a Luanda e ao campo militar do Grafanil Em Cabinda A permanência no Massabi e no morro de Sala Bendje; as Escolas Regimentais; a crise do petróleo; as notícias da Kaulzada, do 16 de março e do 25 de Abril A permanência no Caio Guembo; o cerco e o ataque; a morte do furriel que não pôde ser evacuado A 1.ª permanência no Belize e uns dias na cidade de Cabinda Dia 27 de Julho: declaração do General Spínola; o acordo de cessar fogo no Maiombe A curta permanência no Miconge As férias; a situação política; o casamento a 28 de setembro A 2.ª permanência no Belize; as NT, o MPLA e a FLEC A permanência na cidade de Cabinda; a FLEC; a redução da comissão A permanência na Gabela; uma visita ao Lobito e a Benguela A permanência em Vila Nova de Seles; a notícia da data do regresso Em Luanda e o regresso a Portugal
EPÍLOGO
SIGLAS E ABREVIATURAS
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O AUTOR:
ARMANDO FRANÇA Rodrigues Alves (Esmoriz, Ovar, 1949). Fez o serviço militar obrigatório entre outubro de 1972 e março de 1975. É licenciado em Direito e Pós-Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. É advogado e foi professor, diretor do Semanário Aveirense Litoral, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, Deputado na AR na X Legislatura, Deputado Europeu e Diretor Regional de Economia do Centro. Integrou, entre outros, o Conselho Económico Social, o Conselho Superior do Desporto e a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos. Escreve com alguma regularidade para jornais e revistas e participa em iniciativas cívicas e de intervenção social. Foi e é dirigente associativo. Casado com Celina França, pai e avô.
COLABORAÇÃO DE: Maria Celina Capão Lourenço França Alves (Palhaça, Olª do Bairro, 1952). Licenciada em Serviço Social. Foi Assistente Social no Hospital Distrital de Aveiro, coordenadora distrital do Projeto Vida, do IPDT e diretora do Centro de Respostas Integradas de Aveiro, hoje aposentada. Casada com Armando França, mãe de 3 filhos e avó de 6 netos.
Detalhes:
Ano: 2022
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 238
Formato: 23x16
ISBN: 9789895662173
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