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Sinopse:
A obra aborda os estudos de Botânica e Zoologia realizados durante o século XVIII em Portugal, Espanha, e seus territórios ultramarinos. São também descritos e estudados jardins botânicos de Portugal, Espanha e França, durante este período. Na Introdução é focada a organização política, social, económica e cultural das monarquias europeias, em particular da espanhola e da portuguesa, assim como a filosofia da natureza no Iluminismo.
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A história natural tem nas Luzes um grande avanço. A parte mais popular é formada pelos gabinetes de curiosidades e de história natural. As publicações científicas jorram das editoras, fundam-se e renovam-se academias, promovem-se grandes expedições científicas para reconhecimento e cartografia das possessões ultramarinas. Novas terras, novas paisagens, novos povos, novas histórias naturais – conhecia-se finalmente o mundo. Das grandes viagens científicas promovidas pela coroa portuguesa e espanhola resultaram relatos de viagem, mapas e cartas, memórias de geografia, política, história natural e etnografia, colecções de história natural, o transporte para a metrópole de plantas e animais vivos, trabalhos de taxonomia vegetal e animal, o estabelecimento de sociedades e publicações científicas, de jardins botânicos e do ensino da história natural em cidades dos territórios ultramarinos.
Índice:
1. INTRODUÇÃO 1.1. Organização política e social 1.2. As monarquias na Europa das Luzes. Política e governo 1.2.1. Espanha 1.2.2. Portugal D. João V Música Política externa Política ultramarina Grandes obras Manufacturas e Comércio População e agricultura Academias, Ensino, Ciência e Técnica D. José I Manufacturas, comércio e finanças do Reino Agricultura Controlo da nobreza e do clero Controlo das ideias e das mentes Administração central e periférica, e governo Expulsão da Companhia de Jesus e reformas da instrução e do ensino A criação da Impressão Régia e da Real Officina da Universidade D. Maria I Fábricas e Manufacturas Comércio interno A Universidade de Coimbra Quadro social Escolas e Academias 1.3. Desenvolvimento do capitalismo em Inglaterra e em França 1.4. Mercantilismo e fisiocracia 1.5. O tempo da pesquisa de antiguidades 1.6. Natureza, filosofia e história natural no Iluminismo 2. O ESTUDO DA HISTÓRIA NATURAL NO ILUMINISMO 2.1. Domingos Vandelli (1735-1816), pioneiro do estudo da história natural de Portugal 2.1.1. Obras impressas Fasciculus Plantarum (1771) Florae et Faunae Lusitanicae specimen (1787/1797) Florae Lusitanicae et Brasiliensis specimen (1788) Quadro 1 – Plantas tintoriais da flora portuguesa (nativas e naturalizadas) mencionadas por Domingos Vandelli em Florae Lusitanicae et Brasiliensis specimen (1788) Diccionario dos termos technicos de historia natural (1788) Memoria sobre a utilidade dos jardins botanicos (1788) Memoria sobre a Agricultura deste Reino, e das suas Conquistas (1789) Memoria sobre algumas producções naturaes deste Reino, das quaes se poderia tirar utilidade (1789) Memoria sobre as producções naturaes do Reino, e das Conquistas, primeiras materias de differentes Fabricas, ou Manufacturas (1789) Memoria sobre a preferência que em Portugal se deve dar à Agricultura sobre as Fabricas (1789) Viridarium Grisley Lusitanicum, Linnaeanis nominibus illustratum (1789) Memoria sobre varias misturas de materias vegetaes na factura dos Chapéos (1790) 2.1.2. Manuscritos inéditos O manuscrito da Biblioteca Pública Municipal do Porto – BPMP 1127 Historia Naturalis Olisiponensis Flora Espécies exóticas e infestantes Espécies medicinais Cereais e outras amiláceas A batata e outras solanáceas Cucurbitáceas Fauna Mamíferos Anfíbios e répteis Aves Peixes Moluscos Crustáceos Equinodermes Cnidários (Celenterados) Briozoários Insectos O manuscrito da Biblioteca Nacional de Portugal – BNP 3750 Historiae Naturalis Lusitaniae 2.1.3. Balanço final 2.2. Corrêa da Serra (1750-1823), botânico e diplomata 2.3. João de Loureiro (ca.1710-1791) e a flora asiática 2.4. Bernardino Antonio Gomes (1769-1823), médico e botânico 2.5. Conceição Velloso (1742-1811) e a botânica no Brasil 2.6. Pehr Löfling (1729-1756) e a botânica peninsular e americana 2.6.1. A troca epistolar entre Löfling e Lineu e o «enigma» do dragoeiro 2.6.2. Novidades da flora portuguesa descobertas por Löfling 2.7. A grande expedição de Alexandre Rodrigues Ferreira (1783-1792) 2.8. A botânica em Espanha: 1734-1839 2.8.1. José Arcadio de Hortega (1703-1761) 2.8.2. Casimiro Gómez Ortega (1741-1818) 2.8.3. Antonio José Cavanilles y Palop (1745-1804) 2.8.4. Juan Francisco Antonio-Hilarión Zea Díaz (1766-1822) 2.8.5. Mariano Lagasca y Segura (1776-1839) 2.8.6. Simón de Rojas Clemente y Rubio (1777-1827) 2.9. Antonio de Ulloa, naturalista da expedição de La Condamine 2.9.1. Relación histórica del viaje a la América meridional 2.9.2. Noticias Secretas de América sobre el estado naval, militar y politico del Perú y provincias de Quito, Costas de Nueva Granada y Chile 2.10. A grande expedição ao Peru e ao Chile de Hipólito Ruiz e José Antonio Pavón 2.10.1. Quinologia o tratado del árbol de la quina 2.10.2. Florae peruvianae, et chilensis prodromus 2.10.3. Flora peruviana et chilensis 2.10.4. Systema vegetabilium Florae peruviana et chilensis 2.10.5. Relación del viaje hecho a los reynos del Perú y Chile 2.11. A botânica na Nova Espanha (México): Sessé, Cervantes e Mociño 2.12. A expedição de Malaspina ao Novo Mundo e ao Pacífico 2.13. José Celestino Mutis e a botânica de Nova Granada 2.14. A quina e as quineiras. A botânica útil do Iluminismo
3. OS JARDINS NO ILUMINISMO 3.1. Os jardins segundo Olivier de Serres, senhor de Pradel Quadro 2 – Plantas medicinais indicadas na obra Le Théatre d’Agriculture de Olivier de Serres 3.2. O jardim hortícola e frutícola de Versalhes Quadro 3 – Plantas em cultura no jardim hortícola do palácio de Versalhes ao tempo de Luís XIV 3.3. O jardim hortícola e botânico de Trianon 3.4. O jardim hortícola e frutícola do castelo de La Roche-Guyon 3.5. Os jardins botânicos em Portugal Quadro 4 – Algumas espécies em cultura no Jardim Real de Lisboa, em 1771, segundo Domingos Vandelli Quadro 5 – Plantas nativas da América do Norte em cultura no Jardim Real de Lisboa no período 1771-1794 Quadro 6 – Plantas nativas da América Central em cultura no Jardim Real de Lisboa no período 1771-1794 Quadro 7 – Plantas nativas da América do Sul em cultura no Jardim Real de Lisboa no período 1771-1794 Quadro 8 – Plantas nativas do norte de África em cultura no Jardim Real de Lisboa no período 1771-1794 Quadro 9 – Plantas nativas da África do Sul em cultura no Jardim Real de Lisboa no período 1771-1794 Quadro 10 – Plantas nativas do Mediterrâneo Oriental em cultura no Jardim Real de Lisboa no período 1771-1794 Quadro 11 – Plantas nativas da Ásia em cultura no Jardim Real de Lisboa no período 1771-1794 Quadro 12 – Plantas nativas das Ilhas Canárias em cultura no Jardim Real de Lisboa no período 1771-1794 3.6. Os jardins botânicos em Espanha 3.6.1. O Real Jardim Botânico de Madrid 3.6.2. O Jardim Botânico da Universidade de Valência 3.6.3. O Jardim Botânico de Cartagena 3.6.4. O Jardim Botânico da Universidade de Granada 3.6.5. O Jardim Botânico de Sevilha 3.6.6. O Jardim Botânico de Saragoça 3.6.7. Outros jardins botânicos
4. SINOPSE E CONSIDERAÇÕES FINAIS Contextos e características do Iluminismo europeu e português Natureza, filosofia e história natural nas Luzes Os jardins botânicos em França Os jardins botânicos em Espanha Os jardins botânicos em Portugal As grandes expedições científicas portuguesas e espanholas A botânica em Espanha O estudo da história natural em Portugal
BIBLIOGRAFIA CITADA I – Obras de Vandelli Manuscritas Impressas II – Obras de Lineu e da sua escola III – Bases electrónicas de dados IV – Fontes manuscritas V – Fontes impressas e bibliográficas
ÍNDICE REMISSIVO
Detalhes:
Ano: 2022
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 568
Formato: 23x16
ISBN: 9789895662524
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