A História Natural no Iluminismo




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Autoria: João Cabral

Sinopse:

A obra aborda os estudos de Botânica e Zoologia realizados durante o século XVIII em Portugal, Espanha, e seus territórios ultramarinos. São também descritos e estudados jardins botânicos de Portugal, Espanha e França, durante este período. Na Introdução é focada a organização política, social, económica e cultural das monarquias europeias, em particular da espanhola e da portuguesa, assim como a filosofia da natureza no Iluminismo. ******************************************************** A história natural tem nas Luzes um grande avanço. A parte mais popular é formada pelos gabinetes de curiosidades e de história natural. As publicações científicas jorram das editoras, fundam-se e renovam-se academias, promovem-se grandes expedições científicas para reconhecimento e cartografia das possessões ultramarinas. Novas terras, novas paisagens, novos povos, novas histórias naturais – conhecia-se finalmente o mundo. Das grandes viagens científicas promovidas pela coroa portuguesa e espanhola resultaram relatos de viagem, mapas e cartas, memórias de geografia, política, história natural e etnografia, colecções de história natural, o transporte para a metrópole de plantas e animais vivos, trabalhos de taxonomia vegetal e animal, o estabelecimento de sociedades e publicações científicas, de jardins botânicos e do ensino da história natural em cidades dos territórios ultramarinos.

Índice:

1. INTRODUÇÃO
1.1. Organização política e social
1.2. As monarquias na Europa das Luzes. Política e governo
1.2.1. Espanha
1.2.2. Portugal
D. João V
Música
Política externa
Política ultramarina
Grandes obras
Manufacturas e Comércio
População e agricultura
Academias, Ensino, Ciência e Técnica
D. José I
Manufacturas, comércio e finanças do Reino
Agricultura
Controlo da nobreza e do clero
Controlo das ideias e das mentes
Administração central e periférica, e governo
Expulsão da Companhia de Jesus e reformas da instrução e do ensino
A criação da Impressão Régia e da Real Officina da Universidade
D. Maria I
Fábricas e Manufacturas
Comércio interno
A Universidade de Coimbra
Quadro social
Escolas e Academias
1.3. Desenvolvimento do capitalismo em Inglaterra e em França
1.4. Mercantilismo e fisiocracia
1.5. O tempo da pesquisa de antiguidades
1.6. Natureza, filosofia e história natural no Iluminismo

2. O ESTUDO DA HISTÓRIA NATURAL NO ILUMINISMO
2.1. Domingos Vandelli (1735-1816), pioneiro do estudo da história natural de Portugal
2.1.1. Obras impressas
Fasciculus Plantarum (1771)
Florae et Faunae Lusitanicae specimen (1787/1797)
Florae Lusitanicae et Brasiliensis specimen (1788)
Quadro 1 – Plantas tintoriais da flora portuguesa (nativas e naturalizadas) mencionadas por Domingos Vandelli em Florae Lusitanicae et Brasiliensis specimen (1788)
Diccionario dos termos technicos de historia natural (1788)
Memoria sobre a utilidade dos jardins botanicos (1788)
Memoria sobre a Agricultura deste Reino, e das suas Conquistas (1789)
Memoria sobre algumas producções naturaes deste Reino, das quaes se poderia tirar utilidade (1789)
Memoria sobre as producções naturaes do Reino, e das Conquistas, primeiras materias de differentes Fabricas, ou Manufacturas (1789)
Memoria sobre a preferência que em Portugal se deve dar à Agricultura sobre as Fabricas (1789)
Viridarium Grisley Lusitanicum, Linnaeanis nominibus
illustratum (1789)
Memoria sobre varias misturas de materias vegetaes na factura
dos Chapéos (1790)
2.1.2. Manuscritos inéditos
O manuscrito da Biblioteca Pública Municipal do Porto
– BPMP 1127 Historia Naturalis Olisiponensis
Flora
Espécies exóticas e infestantes
Espécies medicinais
Cereais e outras amiláceas
A batata e outras solanáceas
Cucurbitáceas
Fauna
Mamíferos
Anfíbios e répteis
Aves
Peixes
Moluscos
Crustáceos
Equinodermes
Cnidários (Celenterados)
Briozoários
Insectos
O manuscrito da Biblioteca Nacional de Portugal – BNP 3750 Historiae Naturalis Lusitaniae
2.1.3. Balanço final
2.2. Corrêa da Serra (1750-1823), botânico e diplomata
2.3. João de Loureiro (ca.1710-1791) e a flora asiática
2.4. Bernardino Antonio Gomes (1769-1823), médico e botânico
2.5. Conceição Velloso (1742-1811) e a botânica no Brasil
2.6. Pehr Löfling (1729-1756) e a botânica peninsular e americana
2.6.1. A troca epistolar entre Löfling e Lineu e o «enigma»
do dragoeiro
2.6.2. Novidades da flora portuguesa descobertas por Löfling
2.7. A grande expedição de Alexandre Rodrigues Ferreira (1783-1792)
2.8. A botânica em Espanha: 1734-1839
2.8.1. José Arcadio de Hortega (1703-1761)
2.8.2. Casimiro Gómez Ortega (1741-1818)
2.8.3. Antonio José Cavanilles y Palop (1745-1804)
2.8.4. Juan Francisco Antonio-Hilarión Zea Díaz (1766-1822)
2.8.5. Mariano Lagasca y Segura (1776-1839)
2.8.6. Simón de Rojas Clemente y Rubio (1777-1827)
2.9. Antonio de Ulloa, naturalista da expedição de La Condamine
2.9.1. Relación histórica del viaje a la América meridional
2.9.2. Noticias Secretas de América sobre el estado naval, militar y politico del Perú y provincias de Quito, Costas de Nueva Granada y Chile
2.10. A grande expedição ao Peru e ao Chile de Hipólito Ruiz e José Antonio Pavón
2.10.1. Quinologia o tratado del árbol de la quina
2.10.2. Florae peruvianae, et chilensis prodromus
2.10.3. Flora peruviana et chilensis
2.10.4. Systema vegetabilium Florae peruviana et chilensis
2.10.5. Relación del viaje hecho a los reynos del Perú y Chile
2.11. A botânica na Nova Espanha (México): Sessé, Cervantes e Mociño
2.12. A expedição de Malaspina ao Novo Mundo e ao Pacífico
2.13. José Celestino Mutis e a botânica de Nova Granada
2.14. A quina e as quineiras. A botânica útil do Iluminismo

3. OS JARDINS NO ILUMINISMO
3.1. Os jardins segundo Olivier de Serres, senhor de Pradel
Quadro 2 – Plantas medicinais indicadas na obra Le Théatre d’Agriculture de Olivier de Serres
3.2. O jardim hortícola e frutícola de Versalhes
Quadro 3 – Plantas em cultura no jardim hortícola do palácio de Versalhes ao tempo de Luís XIV
3.3. O jardim hortícola e botânico de Trianon
3.4. O jardim hortícola e frutícola do castelo de La Roche-Guyon
3.5. Os jardins botânicos em Portugal
Quadro 4 – Algumas espécies em cultura no Jardim Real de Lisboa, em 1771, segundo Domingos Vandelli
Quadro 5 – Plantas nativas da América do Norte em cultura no Jardim Real de Lisboa no período 1771-1794
Quadro 6 – Plantas nativas da América Central em cultura no Jardim
Real de Lisboa no período 1771-1794
Quadro 7 – Plantas nativas da América do Sul em cultura no Jardim
Real de Lisboa no período 1771-1794
Quadro 8 – Plantas nativas do norte de África em cultura no Jardim
Real de Lisboa no período 1771-1794
Quadro 9 – Plantas nativas da África do Sul em cultura no Jardim
Real de Lisboa no período 1771-1794
Quadro 10 – Plantas nativas do Mediterrâneo Oriental em cultura no Jardim Real de Lisboa no período 1771-1794
Quadro 11 – Plantas nativas da Ásia em cultura no Jardim Real
de Lisboa no período 1771-1794
Quadro 12 – Plantas nativas das Ilhas Canárias em cultura
no Jardim Real de Lisboa no período 1771-1794
3.6. Os jardins botânicos em Espanha
3.6.1. O Real Jardim Botânico de Madrid
3.6.2. O Jardim Botânico da Universidade de Valência
3.6.3. O Jardim Botânico de Cartagena
3.6.4. O Jardim Botânico da Universidade de Granada
3.6.5. O Jardim Botânico de Sevilha
3.6.6. O Jardim Botânico de Saragoça
3.6.7. Outros jardins botânicos

4. SINOPSE E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contextos e características do Iluminismo europeu e português
Natureza, filosofia e história natural nas Luzes
Os jardins botânicos em França
Os jardins botânicos em Espanha
Os jardins botânicos em Portugal
As grandes expedições científicas portuguesas e espanholas
A botânica em Espanha
O estudo da história natural em Portugal

BIBLIOGRAFIA CITADA
I – Obras de Vandelli
Manuscritas
Impressas
II – Obras de Lineu e da sua escola
III – Bases electrónicas de dados
IV – Fontes manuscritas
V – Fontes impressas e bibliográficas

ÍNDICE REMISSIVO

Detalhes:

Ano: 2022
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 568
Formato: 23x16
ISBN: 9789895662524
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