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Sinopse:
Este dicionário, que parte do princípio de que a ontologia extravasa a filosofia, uma vez que a biologia, a física são também ontologias, dá contributos importantes na área da dialética ao formular, por exemplo, a lei dos géneros e das espécies: realismo, idealismo e fenomenologia, correntes contrárias ou semi contrárias entre si, pertencem ao género ontológico e não podem ser postas no mesmo plano que empirismo de tábua rasa e racionalismo inatista que pertencem ao género origem das ideias. Com definições de grande precisão, mostra incoerências no pensamento de Aristóteles, Kant, Heidegger, Bertrand Russel, Simon Blackburn, Peter Singer, etc. À luz da dialética enriquecida com novas leis, levanta questões inovadoras. O idealismo de Kant é, no essencial, o mesmo que o de Berkeley? É legítimo chamar compatibilismo, noção vazia, ao determinismo com livre-arbítrio ou moderado, noção com conteúdo? É, pois, este dicionário um instrumento indispensável aos professores e estudantes de filosofia que buscam a maior clareza nas definições e suas correlações.
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"Concretividade, na linguagem de Scheler, designa o mesmo que talidade na filosofia de Zubiri e que determinabilidade na filosofia de Hegel. Em Hegel, o termo concreto adquire, ademais, o sentido de unidade ou síntese das diversas determinações dos concretos parcelares isto é um sentido não de tal qualidade mas de tais qualidades em bloco, como unidade estrutural do fenómeno." ¶¶ "A concretividade ou concreção é a qualidade ou o conjunto de qualidades que essencializam ou individuam, caracterizam algo. Por exemplo, a concretividade de uma rosa é: tal tipo de pétalas, tal cheiro, tais espinhos, tal cor, etc. A concretividade de Portugal continental é: país no extremo ocidental da Europa, com 89 000 quilómetros quadrados, de forma aproximadamente rectangular, com orla marítima a oeste e a sul, tendo Lisboa e Porto como cidades principais, etc." ¶¶ [in Dicionário de Filosofia e Ontologia, pp. 71-72]
Índice:
AUTOR:
Francisco Limpo Queiroz nasceu no Porto na década de 50. Licenciou-se em Filosofia na Universidade do Porto em 1979. Desde 1976, leciona filosofia no ensino público em Portugal, e, desde 1987, é professor na Escola Secundária Diogo de Gouveia em Beja. É autor do blog «Filosofia e epistemologia», iniciado em 2006. Investigador de história social e política mediante ciclos astronómicos, formulou a nova teoria da astrologia histórica que expôs em 8 livros, entre 1985 e 2016, rejeitando em parte a astrologia tradicional por esta ser anti historicista, vaga. É produtor, realizador, argumentista e actor de duas curta-metragens de ficção e de uma longa metragem.
Detalhes:
Ano: 2018
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 532
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-693-5
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