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Sinopse:
Partindo das aquisições essenciais da fenomenologia material ou radical da Vida instaurada por Michel Henry (1922-2002), um Começo simultaneamente originário e individuado implica a passibilidade básica enquanto condição apriórica da nossa ipseidade. Esta realiza, portanto, um nascimento transcendental permanente ou sempre novo na Autodoação da vida fenomenologicamente absoluta, por outras palavras, a Revelação de si desta Vida na nossa afectividade enquanto tal. Mas ser afectado, a todo o momento, pelo “Dizer” de uma tal Afecção originária significa igualmente encontrar-se investido – por esta mesma doação originária da própria Vida – com todas as potencialidades desta última, o que constitui a própria essência fenomenológica de toda a “cultura” como “praxis subjectiva” de todos os indivíduos ipseizados.
Trabalho desenvolvido no âmbito do projecto PTDC/FIL/64863/2006 – “Filosofia, Medicina e Sociedade”, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Índice:
Ipseidade e Praxis Subjectiva Abordagens fenomenológicas e antropológicas segundo o pensamento de Michel Henry
Apresentação Adelino Cardoso
Preâmbulo Rolf Kühn
I. ORIGEM E COMEÇO
1. Radicalidade passível e começo prático puro 1. A violência da vivência da vida 2. Filosofia e meta¬ genealogia 3. Esboço de uma fenomenologia prática
2. A Individuação como intensidade afectiva originária 1. A individuação passível e reciprocidade da vida 2. Consequências éticas e cristológicas 3. Autonomia filosófica e determinabilidade do individual
II. SOFRIMENTO E PLENITUDE DA VIDA
3. Olhar transcendental e comunidade intro pática 1. Redução fenomenológica, saber natural e auto afecção 2. O “Eu posso” como necessidade, praxis e comunidade intropática 3. Olhar clínico e linguagem da vida 4. Melancolia e coragem da vida
4. Traumatismo e morte como acesso à Vida 1. O desespero apreendido como subjectividade pura 2. A “doença mortal” da identidade egóica 3. A morte e a pré doação da Vida 4. A ilusão transcendental e relação consigo
III. CULTURA E RELIGIÃO
5. Genealogia da vida e historialidade da cultura 1. A problemática de uma “filosofia da cultura” 2. A ideia da Europa e a génese de uma “crise transcendental” 3. Genealogia da Vida como cultura
6. Ética e religião face à vida invisível 1. A cultura como salvação 2. Valor e invisibilidade da vida 3. “Nascimento em Deus”, ou a Auto Revelação da vida absoluta
O AUTOR: Rolf Kühn, nascido em 1944 na RFA, estudou filosofia e teologia na Sorbonne e no Instituto Católico de Paris; professor de filosofia nas Universidades de Viena, Beirute, Nice, Lisboa, Louvain-la-Neuve, Fribourg-en-Brisgau; quantidade significativa de publicações sobre a fenomenologia contemporânea. Função actual: professor de filosofia da religião na Universidade de Fribourg-en-Brisgau (Alemanha); Director do “Forschungskreis Lebensphänomenologie” (www.lebensphaenomenologie.de).
Detalhes:
Ano: 2010
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 134
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-015-5
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