Património e Turismo

O Poder da Narrativa




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Sinopse:

Património e Turismo – O Poder da Narrativa é um trabalho que inaugura um conjunto de reflexões associadas aos modos como se constroem narrativas e imagens animadas, como se fabricam significados espácio- -temporais, capazes de organizarem um sentido da ordem ou de proporcionarem percursos de deriva, dando forma a espaços emblemáticos que se oferecem aos visitantes. Transita, depois, para uma incursão nas problemáticas atuais das relações do turismo com o património, com a cultura, o desenvolvimento e o modo como o património se refrata, enquanto objeto de apropriação, valorização e utilização pelo turismo, culminando na discussão sobre a sustentabilidade patrimonial, matéria de importância vital para decisões de suporte a políticas de ludificação dos territórios. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * A produção deste trabalho tem como corolário a garantia de um convite ao público para que se envolva e abrace o património, como um importante elo de ligação entre gerações, no processo de transmissão da herança cultural. Mas também procura chamar a si o entusiasmo do mundo académico, o fervor dos técnicos envolvidos com a cultura ou com o planeamento turístico. Na verdade, visa-se contribuir para que cumpra a sua utilidade imaterial mais evidente que é a de proporcionar o conhecimento preponderante de uma temática relativamente recente, capaz de interpelar o sentimento, o pulsar da vida cultural, de despertar a adesão, de mobilizar a consciência, de ajudar, através dela, a entender o sentido que os homens imprimem à sua existência. [o Autor]

Índice:

Apresentação

Capítulo I – A construção social do património
Introdução
1.1. Memória, História e Património
1.2. Património e memória social
1.3. Património e manufaturação identitária
1.4. O deslize para o património cultural
1.5. Cartografias patrimoniais
1.5.1. Ecos de Atenas e trajetos seguintes
1.5.2. A carta de Veneza
1.5.3. A carta de Washington
1.6. Estilizações patrimoniais

Capítulo II – Do património à patrimonialização
Introdução
2.1. Eixos de valorização patrimonial
2.2. Patrimonialização e mercado patrimonial
2.3. Revitalizar porquê e para quem?
2.3.1. A patrimonialização dos espaços urbanos
2.3.2. A (re)funcionalização de patrimónios edificados

Capítulo III – Alavancas do conhecimento interpretativo
Introdução
3.1. O visitante no seio de culturas outras
3.2. O ministério da interpretação
3.3. Emergência e edificação da interpretação
3.4. A construção do conhecimento interpretativo
3.5. A implementação do conhecimento interpretativo

Capítulo IV – A Interpretação e o Planeamento Interpretativo
Introdução
4.1. O planeamento e a preparação de um trilho
4.2. Requisitos da preparação de um roteiro cultural
4.3. Coordenadas para um plano interpretativo
4.4. Etapas de um plano interpretativo
4.4.1. Fichas de inventário
4.4.2. Desenho e montagem – escolha de meios e técnicas
4.4.3. Gestão e promoção
4.5. Planeamento interpretativo e participação local
4.6. Requisitos do planeamento local
4.6.1. Características centrais do planeamento local
4.7. Estratégias interpretativas
4.7.1. Interpretação e gestão de visitantes
4.7.1.1. Limite sazonal ou temporal dos níveis de utilização
4.7.1.2. Limitação do tamanho do grupo
4.7.1.3. Pré-registo ou pré-reserva
4.7.1.4. Zonas de reserva
4.7.1.5. Restrições ao uso de fogo
4.7.1.6. As restrições por características do grupo
4.7.1.7. Limites à duração da estada
4.7.1.8. Requisitos tecnológicos
4.7.1.9. Programação da viagem
4.7.1.10. Barreiras
4.7.1.11. Aumento da resistência do lugar
4.7.1.12. Informações de Parque
4.7.1.13. A Interpretação em avaliação

Capítulo V – Trilhos da Interpretação do Património
Introdução
5.1. A interpretação do património como método
5.2. Meios e técnicas de interpretação
5.2.1. A interpretação personalizada
5.2.2. Tipologias de interpretação personalizada
5.3. Meios interpretativos não personalizados
5.4. Interpretação e documentário audiovisual
5.5. Formas de expressão interpretativa

Capítulo VI – Património Cultural e Novas Tecnologias
Introdução
6.1. Interpretação do património e sistemas de informação
6.1.1. O objeto enquanto documento e fonte de informação
6.1.2. Em torno da realidade virtual
6.1.3. Implicações da comunicação do virtual
6.2. Instrumentação tecnológica da realidade virtual
6.3. O virtual, a receção estética e o conhecimento

Capítulo VII – Património global e paradigmas do desenvolvimento
Introdução
7.1. Questionando o desenvolvimento
7.2. Crítica das visões correntes do desenvolvimento sustentável
7.2.1. A escatologia do progresso ilimitado
7.2.2. A economia ecocêntrica
7.2.3. O “aceleracionismo escatológico”
7.2.4. O “social-ambientalismo”

Capítulo VIII – Turismo, Cultura e Património
Introdução
8.1. Fordismo turístico e sustentabilidade performativa
8.2. O turismo desorganizado e a sustentabilidade alternativa
8.3. Representações turístico-culturais
8.3.1. Turismo cultural e formas de apropriação identitária
8.3.2. A apropriação nostálgica da cultura e o turismo
8.3.3. Turismo e sacralização do património
8.3.4. A objetivação turística do património
8.3.5. A encenação cultural e o turismo
8.3.6. Património e mercantilização turística

Cenários prospetivos

Bibliografia



AUTOR:

José Manuel Figueiredo Santos doutorou-se em Sociologia da Cultura, pela Universidade Nova de Lisboa, no ano de 2002. É professor coordenador na Escola de Gestão, Hotelaria e Turismo – Universidade do Algarve e investigador convidado do Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens. Na sua obra, destacam-se: Modernidade e Gestão da Velhice (1998), Turismo Mosaico de Sonhos (2002), Turismo Agridoce – Formas de Visão e Divisão (2007), Turismo Residencial - Modos de Estar noutro lugar (2011) e Sociologia – Um olhar sociológico sobre o mundo (2016).

Detalhes:

Ano: 2017
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 258
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-658-4
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