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Sinopse:
Esta tese é um trabalho inovador com uma forte componente de aplicação prática na promoção dos vinhos e no desenvolvimento turístico das regiões vitivinícolas. O foco é a Paisagem, tema saliente no pensamento pós-moderno centrado em três conceitos fundadores: identidade, percepção e representação, como acção de comunicação. São estudadas cinco emblemáticas regiões vinhateiras de Portugal: Vinhos Verdes, Douro, Dão, Bairrada e Alentejo. A originalidade das paisagens vitícolas, um valor no quadro económico regional e nacional, está hoje ameaçada pela globalização e mecanização, promotoras de descaracterização e perda de oportunidades no âmbito do rural multifuncional. Especificamente procuram-se identificar elementos territoriais distintivos (marcas) que constituam referências de identidade para cada uma das regiões, contribuindo para a consolidação e/ou criação de uma imagem emblemática das regiões vinhateiras. A ideia é contribuir para a instrumentalização da paisagem transformando-a num produto vendável que agregue agentes socioeconómicos e promova a visibilidade externa das regiões e dos seus vinhos.
Índice:
AGRADECIMENTOS PREFÁCIOS PREÂMBULO INTRODUÇÃO 1.1 Escolha do tema, objectivos e estratégias 1.2. Questões fundamentais e estrutura da investigação
CAPÌTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO 1. A Paisagem na construção da identidade 1.1. O conceito de Paisagem como suporte da investigação 1.2. A identidade como questão territorial e a paisagem na sua conceptualização e avaliação 1.3. A paisagem e a identidade no desenvolvimento e na gestão rural 1.4. A paisagem das regiões vinhateiras na construção da identidade 2. A percepção da paisagem 2.1. O conceito de percepção e perspectivas metodológicas fundamentais 2.2. Percepção e defesa da paisagem rural 3. Entre a imagem e a paisagem 3.1. A representação como forma de poder e instrumento de comunicação 3.2. Conceito e teorias da representação na construção das paisagens 3.3. O poder da re(presentação): da paisagem-cenário à sua cenarização 3.3.1. Representações pré-científicas da paisagem 3.3.2. Representações da paisagem após a sua admissão na ciência 3.4. A construção da imagem – a paisagem como objecto lisível 3.5. A representação das paisagens como mitos rentáveis CAPÍTULO II – METODOLOGIA 1. A percepção das paisagens e a sua importância no desenvolvimento das regiões vinhateiras 1.1. A escolha da técnica utilizada – o inquérito 1.2. A construção do inquérito 1.3. A estrutura do inquérito 1.4. O tratamento da informação – a Análise Factorial de Correspondências Múltiplas (AFCM) 1.5. A aplicação da AFCM na exploração dos resultados da Parte A do inquérito 1.6. Estratégias de interpretação e apresentação dos resultados da AFCM(a) 2. A paisagem no consumo vínico e no marketing vitivinícola 2.1. A organização dos inquéritos 2.2. O inquérito na avaliação das intenções de marketing dos produtores 2.3. A estatística descritiva na exploração dos resultados 3. A paisagem na promoção vitivinícola e turística das regiões vinhateiras 3.1. A técnica utilizada – a análise de conteúdo através do Modelo de Cohen (1993) 3.2. O ubíquo folheto promocional – crítica das fontes 3.3. A exploração do conteúdo das publicações promocionais a partir da AFCM 3.4. A aplicação da AFCM na identificação de actuações promocionais 3.5. A aplicação da AFCM na determinação da funcionalidade das regiões 4. A conjugação dos resultados na síntese conclusiva 4.1. Imagens em representação dos resultados
CAPÍTULO III – A PERCEPÇÃO DAS REGIÕES VINHATEIRAS 1. Olhares diferentes sobre diferentes regiões vinhateiras 1.1. A caracterização do universo inquirido 2. Tipologia de inquiridos consoante graus de sensibilização às regiões vinhateiras 2.1. A caracterização dos Grupos de opinião: “olhares por dentro” vs. “olhares de fora” 2.2. Categorias de atitude perante as regiões vinhateiras 2.3. Padrões de comportamento perante as regiões vinhateiras 3. Categorização das regiões consoante o carácter vinhateiro, qualidade e singularidade das paisagens 3.1. A caracterização das regiões a partir da percepção dos inquiridos 3.2. Hierarquização e classificação das regiões consoante a identidade vinhateira
CAPÍTULO IV – A PAISAGEM NO MERCADO VITIVINÍCOLA 1. A paisagem como trunfo comercial 1.1. A escolha dos consumidores 1.2. A posição dos produtores face ao marketing vitivinícola
CAPÍTULO V – A REPRESENTAÇÃO DAS REGIÕES VINHATEIRAS 1. A representação na construção da imagem das regiões vinhateiras 2. A postura das entidades emissoras na promoção 2.1. Tipos de actuação promocional face às categorias em avaliação 3. A representação na afirmação da funcionalidade das regiões 4. A identidade das regiões vinhateiras a partir das representações promocionais
CONCLUSÕES E PROPOSTAS 1. De quem depende o futuro das paisagens e das regiões? 2. O diagnóstico do património a preservar e do ameaçado 3. Reflexão final – Imagens que ilustram as conclusões e propostas de divulgação BIBLIOGRAFIA
ANEXOS – CADERNO DE IMAGENS
A AUTORA:
Ana Luísa Figueiredo Lavrador da Silva licenciou-se em Geografia, em 1984, no Centro de Estudos Geográficos, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, instituição onde efectuou Mestrado em Geografia Física e Ambiente, em 2002. Na sua carreira de professora, tem leccionado no Ensino Básico, Secundário e Superior e dado formação a professores. Em 2008 concluiu Doutoramento em Artes e Técnicas da Paisagem, na Universidade de Évora. O seu gosto pela temática da paisagem, a inquietação pelo conhecimento, a postura activa e a preocupação em dar um contributo útil à comunidade, tem sido reconhecido pela Universidade, pelo Ministério da Educação, por entidades e instituições do mundo da vinha e do vinho e do turismo, com os quais tem vindo a partilhar saberes através da participação em seminários e conferências, publicação de artigos em actas e revistas científicas e colaboração em projectos de investigação.
Detalhes:
Ano: 2011
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 216
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-151-0
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