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Sinopse:
Há construções que se sobrepõem a outras construções...
Há construções que se podem modificar, destruir e reconstruir de raiz.
Há porém uma construção que não pode modificar-se, ser destruída e reconstruída de novo. Que não é propriedade de um só indivíduo, de um grupo de indivíduos ou de uma instituição.
É propriedade de um povo! É a construção da História desse povo! História que emana de memórias a cujas raízes ficamos ligados.
Para enriquecimento da nossa imortal memória colectiva neste tempo de empobrecimento social, a preservação de memórias, construídas por quem, com suas vidas escreveu longas páginas de combate e resistência, tem que estar resguardada em locais acessíveis à sua divulgação.
Porque Livros são facilmente acedidos e locais de excelência para tal divulgação, ainda que não sendo escritora, para evitar a destruição de um quinhão dessas memórias, riqueza inigualável por mim vivida, dos meus herdada, aqui fica Mineiros de Aljustrel – Contributo para a sua História.
Índice:
PRIMEIRA PARTE – A constituição da Associação de Classe dos Mineiros de Aljustrel
1 – O ano de 1912 e o Alvará que legalizou a Associação
2 – O processo de aprovação dos Estatutos
3 – A construção do edifício para sede da Associação O empenho dos mineiros na aquisição do terreno A inauguração da sede A Cooperativa de consumo União Mineira A Benfeitoria e outras instituições associativas
SEGUNDA PARTE – As grandes greves (1912, 1922, 1932)
4 – As grandes lutas dos mineiros de Aljustrel no primeiro quarto do Século XX O decreto burla de Brito Camacho A instalação de forças repressivas em Aljustrel Os operários já organizados estavam atentos O ano de 1912. A paralisação das minas O fim da paralisação das minas em 1912 A insistência da empresa mineira no reforço da GNR Acontecimentos que antecederam a Grande Greve de 1922 A Grande Greve de 1922 O êxodo das crianças de Aljustrel rumo à solidariedade O desespero dos mineiros e o encerramento da Associação A solidariedade crescia O fim da Greve e a reabertura da Casa dos Operários, a sua Associação O comovente regresso das crianças ao lar paterno O regresso dos mineiros ao trabalho
5 – A acção combativa fraterna e solidária dos mineiros de Aljustrel, em união com os mineiros de São Domingos O ano de 1924 e a Associação dos Mineiros de São Domingos A voz do mineiro Os Rumores Subterrâneos A União Mutualista de Cambas. Do sonho à realidade Vidas Sombrias A captura do secretário da Associação dos Mineiros de Aljustrel iniciada sem êxito e só conseguida no dia seguinte O período que antecedeu a greve na mina de São Domingos O início da grande greve de 1932 na mina de São Domingos O período pós greve e a solidariedade com os mineiros despedidos
TERCEIRA PARTE – O Período 1933-1936 A extinção das Associações de Classe
6 – O Advento de transformação das Associações de Classe em Sindicatos Corporativos Nacionais A recusa das entidades governamentais em aceitar o pedido da Associação Mineira de Aljustrel e a tentativa de extinção da mesma A contestação à criação dos Sindicatos Nacionais e a investida governamental contra os oposicionistas
7 – Curiosidades Acerca das empresas mineiras Acerca de títulos de jornais Melhoramentos nas infra-estrutura da vila Referências exclusivas à Administração do Concelho O Clube Aljustrelense A legalização do Sport Club Mineiro Aljustrelense Notícias do União Foot-ball Club Aljustrelense ANEXOS
Detalhes:
Ano: 2015
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 230
Formato: 23x16
ISBN: 978-989 689 380-4
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