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Sinopse:
Porquê publicar uma tese de Doutoramento passados vários anos? É essencialmente porque continua actual, já que nada foi publicado com elementos de fonética acústica experimental para o vocalismo e o consonantismo do Porto Santo. É certo que houve artigos, estudos parciais, sobre o português falado na mais pequena ilha habitada do arquipélago madeirense, nomeadamente investigações no âmbito do Atlas Multimédia Prosódico do Espaço Românico (AMPER), mas estudos integrais, de fundo, não foram realizados. Além disso, também não se conhece nenhuma investigação que dê conta da comparação de dados quantificados para os Açores, a Madeira e o território continental (português padrão e variedades dialectais) como a que é empreendida no capítulo final desta tese, colocando lado a lado resultados de diferentes investigadores.
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O Centro de Línguas, Literaturas e Culturas (CLLC) da Universidade de Aveiro cumpre um papel importante a nível comunitário e científico, manifestando essa vertente no apoio a publicações de cariz científico. A publicação, O Falar do Porto Santo, de autoria de Helena Rebelo, é exemplo disso. Texto, inicialmente, concebido como trabalho académico, a sua tese de Doutoramento na área da Fonética, vemo-lo agora publicado em livro (…). Investigações, análises e descrições sobre uma qualquer língua são de fundamental importância para o desenvolvimento científico. Estudar a variedade falada no Porto Santo é também compreendê-la na sua dimensão da (des)continuidade territorial. [LURDES DE CASTRO MOUTINHO, Prefácio]
Índice:
Nota Introdutória
Prefácio
Introdução
Capítulo I. Revisão Bibliográfica
1. Contextualização
2. O Falar do Porto Santo e Estudiosos Nacionais
2.1. Aniceto dos Reis Gonçalves Viana (1840-1914)
2.2. José Leite de Vasconcelos (1858-1941)
2.3. Manuel de Paiva Boléo (1904-1992)
2.4. Luís Filipe Lindley Cintra (1925-1991)
3. Estudiosos do Português Falado no Porto Santo
3.1. Maria de Lourdes Oliveira Monteiro (MLOM)
3.2. Francis Millet Rogers (FMR)
3.3. Centro de Linguística da Universidade de Lisboa
4. As Gramáticas e o Falar do Porto Santo
4.1. As Gramáticas Seguidoras de Lindley Cintra
4.2. Gramática com Referência ao Porto Santo
4.3. Outras Gramáticas
5. Os Vocabulários e o Falar do Porto Santo
5.1. Emanuel Ribeiro – Palavras do Arquipélago da Madeira
5.2. Eduardo Antonino Pestana – Linguagem Popular da Madeira
5.3. Fernando Augusto da Silva – Vocabulário Madeirense
5.4. Luís de Sousa – Dizeres da Ilha da Madeira
5.5. Abel Marques Caldeira – Falares da Ilha
6. Outras Referências Bibliográficas
6.1. Referências Várias
6.2. Trabalhos de Outras Áreas Científicas
Capítulo II. Análise Espectrográfica
1. Procedimento Metodológico
1.2. Questionário e Corpus
1.3. Informantes
2. Análise Espectrográfica
2.1. Respostas do Informante Idoso – A
2.1.1. Vogal Anterior Fechada – VAF []
2.1.2. Vogal Anterior Semi-Fechada – VASF []
2.1.3. Vogal Anterior Semi-Aberta – VASA []
2.1.4. Vogal Central Aberta – VCA []
2.1.5. Vogal Central Aberta Velarizada – VCAV []
2.1.6. Vogal Posterior Semi-Aberta – VPSA []
2.1.7. Vogal Posterior Semi-Fechada – VPSF []
2.1.8. Vogal Posterior Fechada – VPF []
2.2. Respostas do Informante Jovem – B
2.2.1. Vogal Anterior Fechada – VAF []
2.2.2. Vogal Anterior Semi-Fechada – VASF []
2.2.3. Vogal Anterior Semi-Aberta – VASA []
2.2.4. Vogal Central Aberta – VCA []
2.2.5. Vogal Central Aberta Velarizada – VCAV []
2.2.6. Vogal Posterior Semi-Aberta – VPSA []
2.2.7. Vogal Posterior Semi-Fechada – VPSF []
2.2.8. Vogal Posterior Fechada – VPF []
Capítulo III. Descrição do Corpus
1. Transcrição Fonética das Respostas
2. Respostas do Informante Idoso – A
2.1. VAF
2.2. VASF
2.3. VASA
2.4. VCA
2.5. VCAV
2.6. VPSA
2.7. VPSF
2.8. VPF
3. Respostas do Informante Jovem – B
3.1. VAF
3.2. VASF
3.3. VASA
3.4. VCA
3.5. VCAV
3.6. VPSA
3.7. VPSF
3.8. VPF
Capítulo IV. Comparação dos Dados
1. A Comparação como Método
2. Comparação Interna
2.1. Idoso e Jovem
2.2. MLOM, FMR com A e B
3. Comparação Externa
3.1. Comparação com a Variedade Padrão
3.1.1. Os Informantes Masculinos
3.1.2. Dados de A e B com Informantes Femininas
3.2. Cotejo com a Variedade Algarvia
3.3. Comparação com as Variedades Açorianas
3.3.1. A Ilha do Corvo e a do Porto Santo
3.3.2. A Ilha de São Miguel e a Ilha do Porto Santo
4. Síntese das Comparações
Conclusão
Bibliografia
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AUTOR:
HELENA REBELO é docente na Universidade da Madeira (UMa), sendo licenciada e mestre pela Universidade de Coimbra. Na Universidade Aberta, realizou uma qualificação em Ciências da Educação. Na UMa, doutorou-se em Linguística Portuguesa e desenvolveu, na Universidade de Aveiro (UA), um pós-doutoramento. Está ligada ao CLLC-UA e ao CIERL-UMa. É membro de associações, incluindo a AIL. Participa em encontros científicos, tendo múltiplas publicações (cf. http://orcid. org/0000-0002-8345-9436). Em 2017, recebeu o Prémio Maria Aurora para a Igualdade de Género da Câmara do Funchal. Desde 2019, dirige o Mestrado em Estudos Regionais e Locais. É coordenadora do DLLC-FAH e vice- -presidente da Faculdade de Artes e Humanidades (FAH).
Detalhes:
Ano: 2023
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 420
Formato: 23x16
ISBN: 9789895661329
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