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Sinopse:
Nesta realidade, na qual as aulas de universidade e provas académicas são transmitidas em direto por canais de televisão concorrentes, movimentam-se três professores de psicopatologia. ¶ Saint-Yves é o anfitrião de um show popular consagrado aos distúrbios raros da psicopatologia, como a síndrome de Cotard: os pacientes acreditam que estão mortos, convertidos em cadáveres andantes. ¶ Igora Tong e colegas formam a última geração do extinto instituto de parapsicologia, na qual ensinavam clarividência, telepatia e afins. Aceita colaborar com Saint-Yves no estudo de uma paciente, que se serve da levitação como veículo para atingir a bilocalização (ver-se em dois lados simultaneamente). Mas a paciente é assassinada e Saint-Yves, instituído suspeito, procura denunciar o verdadeiro assassino, um artista plástico argentino. Conta com a cumplicidade de Igora, por sua vez acusada de tentativa de homicídio de Zel Toulec. ¶ Toulec é especialista de discinesias ou movimentos incontroláveis, e tem vindo a observar um caso raro de gestos discinéticos, que conta apresentar no concurso para professor associado. Para surpresa dos examinadores, afirma depois que o paciente é um transmissor de uma linguagem gestual pré-hispânica dos Andes argentinos. O júri pede-lhe mais provas da existência desses presumíveis transmissores. ¶ Em shows televisivos, hospitais, aviões, sessões de parapsicologia, espaços de tortura, interrogatórios e perseguições policiais, os três envolvem-se em conflitos e crimes, nesta comédia thriller de perdedores onde a racionalidade tropeça na transcendência e na derisão. Na parte final, Toulec viaja para o noroeste argentino, encontra xamãs, mas não transmissores, e perde-se na aridez colorida das montanhas andinas. Saint-Yves persegue em Buenos Aires o presumível assassino, e perde-se nas incógnitas do cemitério da Recoleta e do tango queer. Igora procura Saint-Yves em Buenos Aires, deixa-se envolver numa experiência de autoscopia (Out-of- the-Body Experience), e perde-se no outro lado do espelho do dispositivo bilocalizador.
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Outros thrillers de comédia do autor: In&Out (Relógio de Água,1998), O Corpo Conversivo (Relógio de Água, 2000), A Psicologia Não Existe (Quarteto, 2002), Dualistas: o hipnotista Abade Faria e o enigma da descorporização em vida (Colibri, 2013), Crime & Patologias de Autossugestão (Colibri, 2023). ¶¶ Principais obras cujas ideias e estudos estão subjacentes a estes thrillers: Psicopatologia do Desenvolvimento (McGraw-Hill, 2000), Hipnose, Meditação, Relaxamento, Dramatização (Porto Editora, 2010)
Índice:
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AUTOR:
LUÍS JOYCE-MONIZ, nascido em 1945, é professor catedrático aposentado de psicoterapia e psicologia da saúde da Universidade de Lisboa. Licenciou-se na Universidade de Genebra, e doutorou-se na Universidade da Califórnia em Santa Barbara, onde também leccionou. Entre os seus trabalhos contam-se a Modificação do Comportamento (Ed. Horizonte, 5ª ed, 2005), a Psicopatologia do Desenvolvimento (Ed. McGrawHill, 2ª, 2000), a Psicologia da Doença para Cuidados de Saúde (Asa, 2005) e Hipnose, Meditação, Relaxamento, Dramatização (Porto Editora, 2010). No domínio do thriller ou policial psicopatológico publicou a trilogia In&Out (Relógio d’Água, 1998), O Corpo Conversivo (Relógio d’Água, 2000) e A Psicologia Não Existe (Quarteto, 2002).
Detalhes:
Ano: 2023
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 188
Formato: 23x16
ISBN: 9789895662883
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