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Sinopse:
LOS HÉROES MARGINADOS // Después el tiempo / nos fue descolocando a cada uno / de su sitio./ Y comprendimos / que no siempre los héroes se forjan / en campos de batalla, / y que además nunca se les perdonan / su lucha y sacrificio. / Nunca se les perdona / que dieran un paso hacia adelante; / mientras, atrás quedaban / los que luego fueron / recogiendo laureles. ¡Y se sentían incómodos / teniendo por testigos / a los que se jugaron el todo por el todo / sin esperar de nadie recompensa! / Y más tiempo después, / algunos comprendimos / que solo con la muerte / volverían a mirar con gesto admirativo / al que quedó en la esquina, en la cuneta, / tras haber abierto los caminos. / Pero ya sería tarde, / porque la tierra es dura / y al muerto no le sirven las medallas. ¶¶ OUVINDO AQUELES HINOS MILITARES DOS TEMPOS DAS COLÓNIAS // Pus-me a escutar os hinos militares / e senti o tremor dos rapazes / chamados para a guerra. / E senti a febre / e o amor à pátria / tão sincero, / daqueles que acreditam nas / suas missões. / Mas, quem vencia as batalhas / nos terrenos ocupados? / Quem lucrava com o suor escravo, / subjugado, / dos desapossados da sua terra? / Não eram os mesmos que conseguiram, / mediante dinheiro, / que os seus filhos não fossem / ao duro mato, / aos desertos, / ao campo de extermínio das frequentes emboscadas? / Com certeza eles não eram os meninos / de olhos brilhantes pela emoção / do canto, / os que abandonaram a terra e a família, / chicoteados pela dor e a miséria / de séculos sem remissão. / Sim, pus-me a escutar os hinos militares / e senti a faca / da crueldade, do atropelo; / do absoluto cinismo vertido / nos discursos / que fazem mercadoria da pátria.
Índice:
PRESENTACIÓN / APRESENTAÇÃO Antes de nada, digo / Antes de mais nada, eu digo 14 / 15
PÓRTICO / PÓRTICO Lacerados manglares / Lacerados lugares 18 / 19 Muerte del soldado / Morte do soldado 22 / 23
AMANECIDA / AMANHECIDA Eso era todo / Isso era tudo 28 / 29 Escuchando los himnos militares en tiempos coloniales / Ouvindo aqueles hinos militares dos tempos das colónias 32 / 33 La voz de Zeca Afonso / A voz de Zeca Afonso 36 / 37 Soldados de Abril / Soldados de Abril 42 / 43 Las mujeres de Abril / As mulheres de Abril 46 / 47 Salida a la luz / Saída à luz 50 / 51
SOMBRAS Y UNA TENUE LUZ ESPERANZADA / SOMBRAS E UMA TÉNUE LUZ ESPERANÇOSA Os capitães / Os capitães 58 / 59 Salgueiro Maia en la hora de descolgados homenajes / Salgueiro Maia na hora de tardias homenagens 62 / 63 Los héroes marginados / Os heróis marginalizados 66 / 67 Campesinos de Abril / Camponeses de Abril 70 / 71 Levantando siempre las espigas / Levantando sempre as espigas 74 / 75 Ancianas de luto reposando a la sombra / Idosas de luto repousam à sombra 78 / 79 Ancianas en las puertas de sus casas, esperando / Idosas à porta de casa, à espera 84 / 85 Madres al borde de la mar / Mães à beira-mar 88 / 89 Una tenue luz / Uma luz ténue 92 / 93
¿DE NUEVO AMANECER? / AMANHECE OUTRA VEZ? Fado / Fado 98 / 99 Yo soy Abril / Eu sou Abril 102 / 103 Monumentos a la Revolução dos Cravos / Monumentos à Revolução dos Cravos 106 / 107
COLOFÓN / EPÍLOGO ¿Qué me queda?... / O que me resta? 112 / 113
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O AUTOR:
MOISÉS CAYETANO ROSADO – Nascido em La Roca de la Sierra (Badajoz-Espanha), a 18 de Dezembro de 1951. ✳ Tem publicados mais de trinta livros em várias especialidades: literatura, património monumental, viagens, pedagogia, história…, bem como mais de uma centena de artigos em revistas especializadas, principalmente em Espanha e Portugal. Os seus livros relacionados com Portugal e a Raia incluem: Abril 25: el sueño domesticado (Revolución portuguesa de los Claveles y su realidad actual). Fundación de Investigaciones Marxistas. Madrid, 1999; Un paseo por la Raya. Gabinete de Iniciativas Transfronterizas de la Junta de Extremadura. Mérida, 2003; ✳ La tierra devastada (Historia contemporánea transfronteriza Alentejo-Extremadura). O Pelourinho. Badajoz, 2009; Tesoros de la Raya hispano-portuguesa. Fundación Caja Badajoz, 2016; La Raya Ibérica. Del campo de batalla al de la emigración. Fundación Caja Badajoz, 2018; Salgueiro Maia: Das Guerras em África à Revolução dos Cravos. Edições Colibri. Lisboa, 2021. 3.ª edição: 2023 (Incluído no Plano Nacional de Leitura)
Detalhes:
Ano: 2023
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 118
Formato: 23x16
ISBN: 9789895662906
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