Alentejo, Minha Mátria…

tão longe me vais ficando




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Sinopse:

Alentejo, minha mátria…, tão longe me vais ficando é mais uma das admiráveis obras que a Maria Vitória traz ao prelo e, tal como as anteriores, subordinada em quase todo o seu explanar à vida e aos costumes do Alentejo rural do Sudoeste. Foi lá que a Maria Vitória nasceu, na Vila de Colos e por lá passou a infância e a adolescência. Não a conheci na altura, mas devia ser de uma argúcia e espírito de observação admiráveis. Como soe dizer-se: «daquelas que não deixa escapar nada!». E foi por isso que tanto aprendeu, para agora nos ensinar a nós, seus leitores e admiradores. Esta é a matriz que distingue tudo o que tem publicado, em prosa e em poesia. ¶ Quando a Maria Vitória se reporta à Diáspora Alentejana, mais não quer do que falar das migrações que os seus conterrâneos fazem, como ela fez também, das suas terras de origem para o Seixal, Barreiro e outras cidades e vilas, do que, incorrectamente chamamos margem sul do Tejo que é, sim, a margem esquerda deste curso de água que partilhamos com os nossos irmãos castelhanos. ¶¶ [EDUARDO MAXIMINO] ******************************************************** Proponho-me hoje escrever dos vários temas que são abordados pelos grupos corais do Alentejo. ¶ • Nos meus tempos de menina não havia grupos corais formados, o cante alentejano surgia espontaneamente na ida e vinda dos trabalhos do campo, nos bancos das tabernas. Os cantadores saíam dessas vendas, para a rua sempre em grupo e abraçados percorriam toda a povoação a cantar. ¶ • Há muitos anos na diáspora, o cante alentejano continua no meu sangue nos meus genes. Ao ouvir estes cantares vem-me à memória o meu tio Jacinto que era um grande cantador de Santa Luzia, Ourique onde todos os domingos ou quase, saia da taberna onde bebia os seus copitos e com os amigos percorriam a cantar as ruas da aldeia.

Índice:

Prefácio, Eduardo Maximino
A Não Epopeia, Eduardo Maximino
Maria Vitória (Carta da Lia)
Amizade e Literatura (carta aberta a Maria da Luz Alves)
Entre o Alentejo e a Diáspora – 1
Na Diáspora
Carta aberta ao Baptista
Autores da nossa terra
Os lugares ao Sul: a Amizade, a Identificação
Ainda e sempre as Palavras
Viola Campaniça
Verídica história de Natal
Uma História Verdadeira: A Mãe – do Sonho à Realidade
A Monda, O jornal Verde e o Cante Alentejano Feminino
Quinta Feira de Ascensão
Entre o Alentejo e a Diáspora – 2
Cante Alentejano quebrou barreiras
Mater Dolorosa
Feira de Colos
Rio Mira vai cheio da minha Saudade
Minha amiga Lenca
Levantado do Chão Alentejano: o Caminho para a imortalidade
As décimas no Alentejo
Rua de Bissau às três horas (já a tarde é uma menina)
Cinquenta anos depois
Rua de Bissau às três horas – saio do café
Migas de assobio
Os temas do Cante Alentejano
Sudoeste Alentejano – Porto Covo, no passado e no presente


* * * * *


A AUTORA:

MARIA VITÓRIA Eduardo AFONSO – nasceu em Colos, no concelho de Odemira, na década de 40. Estudou em Beja onde fez o Curso Geral dos Liceus e, depois, ingressou na Escola do Magistério da mesma cidade. Exerceu o ensino no distrito de Beja, durante 6 anos, tendo transitado para o Distrito de Setúbal, onde desempenhou a sua profissão, no concelho do Seixal, cerca de 28 anos. Fez o bacharelato em História na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Depois de aposentada dedicou-se à literatura. Publicou alguns textos que, ao longo de toda a sua vida, escreveu. Tem dedicado a maior parte do seu tempo à escrita.

Detalhes:

Ano: 2023
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 
Formato: 21x15
ISBN: 9789895662692
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