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Sinopse:
Escrita ao sabor da pena, com um estilo rápido, próprio do suporte onde encontrou leitores pela primeira vez (o blogue Memórias das Pedras Talhas que o autor alimentou durante alguns anos e que rapidamente se tornou leitura obrigatória para quem gosta do tema), a obra não tem pretensões de sistematização. Encontra precisamente o seu gatilho na fragmentação dos temas, motivados com frequência por episódios do quotidiano, artigos de jornal tomadas públicas de posição, comentários em blogues ou outros acasos. Tudo é pretexto para o autor produzir uma reflexão, compilando elementos do seu impressionante arquivo pessoal com uma não menos impressionante memória, capaz de recapitular com precisão elefantina eventos e actos ocorridos décadas antes. ¶¶ [do Prefácio de GONÇALO PEREIRA ROSA]
Índice:
Prefácio
Introdução
DA ALDEIA À UNIVERSIDADE, PASSANDO PELO SEMINÁRIO “Memórias de Infância” O novo e premiado Museu Diocesano de Santarém Ainda Santarém, revisitando a Alcáçova Na pedreira do Galinha De Moscavide ao Ródão, geografias da memória Um sábado, há 50 anos A minha professora de História Ecos dos “anos 60” Guerra Colonial A propósito de Neanderthais...
ENTRE A FACULDADE E O RÓDÃO, COM UMA REVOLUÇÃO PELO MEIO Quando a História se cruzou com a Arqueologia, nas páginas do República A coragem do Paulo Varela Gomes Filhos da madrugada “Quando Portugal Ardeu” A velha escola do Bairro de Janeiro Larzac, 1974 A faca de Toledo O “Alegre” do Ródão
ÍNDICE Os Land Rovers e a arqueologia Missão Tróia Regresso aos Capuchos e à Ponta do Cabedelo O João Moleiro e o Paleolítico de Rio Maior As mais antigas “estruturas de habitat” René Desbrosses, 1930–2015 Reflexões sobre a perceção do tempo
ANOS 80, A ARQUEOLOGIA NO IPPC Arqueologia nos tempos do IPPC Para a história da minha “tarimba” na Administração Pública As Antas de Belas e o “Quinto Império” Há 3 500 anos, no Estoril Gruta da Feteira, histórias de galinhas e dinossauros A instalação do Laboratório de C14 em Portugal Irisalva Moita, 1924–2009 Da Carta Arqueológica de Portugal, ao ENDOVÉLICO O sítio n.º 1 do Endovélico Museu D. Diogo de Sousa, tributo de uma geração Bracara Augusta revisitada Senhor da Boa Morte, Vila Franca de Xira Glandes plumbeae Idanha-a-Velha À memória da Helena Frade e dos serviços regionais de arqueologia O colar de Sintra Alcalar, um quarto de século depois Missão arqueológica em Angola, 1983 Arqueologia e Nacionalismo em Portugal Gordon Childe em Portugal Recordando Francisco Tavares Proença Júnior, 1883–1916 J. R. dos Santos Júnior, 1901–1990 Os livros de D. Fernando de Almeida Do Carmo à Austrália, memórias “fotogramétricas” António Cavaleiro Paixão, recordando um amigo Bibliografia Arqueológica Portuguesa Da paternidade da Arqueologia Subaquática portuguesa
RUMO AO ALENTEJO Miróbriga, uma jóia esquecida Miróbriga e os americanos Torre de Palma, o local do crime As necrópoles de Ervidel Abel Viana, paixão pela arqueologia O Castro da Cola e a Necrópole da Atalaia, nos arquivos do Diário Popular O sonho do peixeiro e as Mesas do Castelinho São João dos Azinhais, Torrão Arqueologia em Arraiolos Os “degolados de Mértola” Encontro em Mértola O Chico Serpa, entre Reguengos e Guadalupe Lembrando Celino Silva Património entre o real e o virtual As novas tecnologias ao serviço da informação patrimonial As pontes históricas, as “enteadas” do património? Ponte Velha da Fragusta, sobre a Ribeira de Tera Património, morrer pela doença ou pela cura? O exemplo da Fortaleza de Juromenha O Castelo de Mourão, a NASA e a rotunda...
NO ESCOURAL, ÀS VOLTAS COM A PRÉ-HISTÓRIA Afinal, “eles” andavam por aí, há 400 000 anos Os neanderthais nas origens da “Arte”? Monte da Fainha, um sítio “fantasma” do Paleolítico Superior A descoberta da arte rupestre da Gruta do Escoural As crianças e a Gruta do Escoural Uma nova vida para a Gruta do Escoural? “Vénus paleolíticas” portuguesas? Maxime Vaultier, 1898–1969 Sombras na arqueologia portuguesa Memórias californianas Na plenitude do tempo
NO GUADIANA, DO RIO AO GRANDE LAGO Lucefecit, o vale sagrado do Endovélico Perdigões, origens de um projeto de arqueologia exemplar O Engenheiro António Guterres e a Arqueologia O colega americano que não conheci Regresso à “Vila Velha” Antropologia, ortodôncia e arqueologia As “Torres Gémeas”, vistas de Mourão A igreja da Estrela, Moura Para a história recente da Ponte da Ajuda O Cromeleque do Xerez, resgatado das águas do Alqueva Uma oportunidade perdida O polo da memória da Aldeia da Luz Os “fornos” do Xerez Apresentação dos 14 volumes da 2.ª Série das Memórias d’Odiana Do ouro de Baleizão às pedras do Castelo da Lousa, quanto vale o património? Alqueva, o último acto? Revisitando os Ratinhos Eduardo da Cunha Serrão e as “cerâmicas de ornatos brunidos” Viagem ao País das Rosas Regresso ao Vale do Guadiana
TEMPOS DE ÉVORA Registos da arqueologia eborense, nos anos 30 O Megalitismo de Évora e o Turismo Suzdal e Évora, cidades Património da Humanidade Património sustentável e arqueologia na cidade de Évora O regresso das “charamelas” à Sé de Évora As ossadas da Inquisição de Évora Para a história da recuperação da “Casa de Burgos” Igreja do Salvador A padroeira dos arqueólogos O templo romano de Évora A visita do Mestre a Évora O templo romano em obras Der Römische Tempel in Évora
ALDEIA DAS PEDRAS TALHAS As pedras talhas dos Almendres, na memória dos mais velhos Arte chocalheira no Monte das Pedras Ainda as “Pedras Talhas”, segundo Galopim de Carvalho Henrique Leonor de Pina Um “novo” Monumento Nacional Almendres, o Sol “falhou” o Equinócio Pedro Alvim, 1970–2015 Anta Grande do Zambujeiro, grande nau, grande tormenta... Jornada cultural na Tourega A lápide funerária do pretor Quinto Julio Maximo, cidadão da Tourega Para que serve o “património”? Almendres e outros patrimónios da Tourega e Guadalupe, prestar contas Património cultural e políticas públicas, testemunho, em jeito de balanço, na casa da democracia
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AUTOR:
ANTÓNIO CARLOS SILVA - Nasceu em Carvalhal d'Aroeira, Torres Novas, no ano de 1952. Durante a frequência da licenciatura em História, na Faculdade de Letras de Lisboa (1970-1975), colaborou ativamente no levantamento da Arte Rupestre do Vale do Tejo, em Vila Velha de Ródão, circunstância que despoletou o seu interesse pela Arqueologia Pré-histórica. Colmatando a ausência, à época, de formação académica nesta disciplina, participou como voluntário em escavações em Portugal, Espanha e França e ainda nos anos 70, integrou projetos de investigação de sítios paleolíticos do Ródão, como Vilas Ruivas, Monte do Famaco e Foz do Enxarrique. Após curta passagem pelo Ensino Secundário (1974-1980) transitou como arqueólogo para os quadros do Ministério da Cultura, onde exerceu diferentes funções e cargos, em Lisboa (Museu Nacional de Arqueologia e IPPC) e Évora, a partir de 1988 (Serviço Regional de Arqueologia do Sul, Direção Regional do IPPAR e Direção Regional de Cultura). No Alentejo, a par da atividade de gestão patrimonial, dirigiu na Gruta do Escoural trabalhos de investigação (1989-1991) e de valorização (2009-2011), realizou escavações no Castro dos Ratinhos (Moura, 2004-2007), concebeu e coordenou o mega-projeto de salvamento arqueológico do Alqueva, entre 1996 e 2002. Publicou dezenas de artigos e vários livros, como A Linguagem das Coisas, com Luis Raposo (Europa-América, 1996), Salvamento Arqueológico no Guadiana (EDIA, 1999), O Castro dos Ratinhos, com Luis Berrocal-Rangel (MNA, 2010), Escoural, uma gruta pré-histórica no Alentejo (DRCA, 2011). Aposentou-se no final de 2017, residindo há mais de um quarto de século em Guadalupe, não muito longe das “Pedras Talhas” dos Almendres.
Detalhes:
Ano: 2023
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 436
Formato: 24x17
ISBN: 9789895662395
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