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A Avaliação na Cooperação para o Desenvolvimento: Portugal (1994-2012)
Um Processo de Institucionalização Incompleto
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Sinopse:
O objeto de estudo desta investigação é a institucionalização da avaliação na cooperação portuguesa, com um foco particular na sua utilização nos processos de tomada de decisão. A pergunta central é: Como se processou a institucionalização da avaliação na cooperação portuguesa para o desenvolvimento? ¶ O livro está estruturado em quatro partes. Na Primeira Parte apresenta o quadro teórico de referência que permite compreender as determinantes da institucionalização e utilização da avaliação na cooperação portuguesa. Na Segunda Parte analisa o contexto da avaliação na cooperação para o desenvolvimento. Na Terceira Parte analisa a institucionalização da avaliação na cooperação portuguesa. Na última parte - Conclusões - discute os resultados da investigação e apresenta as conclusões e observações finais.
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“Tal como na política de cooperação para o desenvolvimento, a importância política que foi atribuída à avaliação, sobretudo ao nível do discurso, não foi acompanhada pela sua prática, com o correspondente esforço em termos de recursos, nem pela utilização dos seus resultados. A institucionalização da avaliação foi, durante muitos anos, mínima, para sinalizar a implementação das recomendações dos Exames do CAD/OCDE” (pág. 240). ¶ “As características napoleónicas do modelo organizacional da Administração Pública Portuguesa, a par do sistema de cooperação adotado – atomizado e com um elevado grau de autonomia dos diversos atores – associada a uma ausência de uma pressão ou procura interna por avaliação, condicionaram a institucionalização da avaliação” (pág. 295).
Índice:
PREFÁCIO
AGRADECIMENTOS
SIGLAS E ACRÓNIMOS
INTRODUÇÃO
PARTE I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO
CAPÍTULO 1 – A COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO 1.1. As motivações da ajuda 1.2. A eficácia da ajuda e a avaliação
CAPÍTULO 2.– A AVALIAÇÃO 2.1 Teoria da avaliação 2.1.1 A árvore da avaliação 2.1.2 As gerações da avaliação 2.1.3 As ondas de difusão da avaliação 2.2 Diferença entre avaliação e investigação 2.3 Institucionalização da avaliação 2.4 Cultura de avaliação 2.5 Sistemas de avaliação 2.6 A utilização da avaliação 2.6.1 1970-1986: o uso/utilização da avaliação 2.6.2 1986-2000: a importância do contexto e do processo da avaliação 2.6.3 Desde 2000: a influência da avaliação 2.6.4 A utilização da avaliação na cooperação para o desenvolvimento 2.7 Síntese
CAPÍTULO 3 – QUADRO CONCEPTUAL E METODOLOGIA 3.1 Quadro conceptual e modelo de análise 3.1.1 O objeto de estudo 3.1.2 O modelo de análise 3.2 Questões de investigação e seu fundamento 3.3 Metodologia de investigação 3.4 Desafios metodológicos enquanto investigadora insider e estratégias de superação 3.4.1 Triangulação de fontes e níveis de análise 3.4.2 Reflexividade 3.4.3 Desafios éticos 3.5 Síntese
PARTE II – CONTEXTO
CAPÍTULO 4 – A AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS 4.1 A difusão da avaliação nas políticas públicas 4.1.1 Dos anos 1960 a inícios dos anos 1970 4.1.2 De meados dos anos 1970 a finais dos anos 1980 4.1.3 Desde os anos 1990 4.2 A avaliação de políticas públicas em Portugal 4.2.1 O contexto político-administrativo 4.2.2 A modernização do país a partir dos anos 1980 4.2.3 A avaliação nas políticas económicas e sociais 4.2.4 A organização do sector público e os institutos públicos 4.2.5 A ausência de uma cultura de avaliação e os fatores condicionantes 4.3 A difusão da avaliação na ajuda ao desenvolvimento 4.3.1 Os primeiros desenvolvimentos 4.3.2 Os anos 1970: a explosão de interesse 4.3.3 O ponto de viragem dos anos 1980: a ideologia neoliberal e a maturidade da valiação 4.3.4 A nova encruzilhada: a avaliação como ferramenta para legitimar a ajuda 4.3.5 O novo milénio: a avaliação como uma ferramenta de despolitização da ajuda
CAPÍTULO 5 – A COOPERAÇÃO PORTUGUESA PARA O DESENVOLVIMENTO: EUROPEIZAÇÃO OU CADIZAÇÃO? 5.1 Europeização da cooperação portuguesa? 5.1.1 A fase da pré-adesão (1977-1985) 5.1.2 Após a adesão (1986-2012) 5.2 CADização da cooperação portuguesa? 5.2.1 O processo de reentrada no CAD 5.2.2 O CAD e as mudanças na cooperação portuguesa 5.3 Síntese
PARTE III – A AVALIAÇÃO NA COOPERAÇÃO PORTUGUESA
CAPÍTULO 6 – O SISTEMA DE AVALIAÇÃO 6.1 O dispositivo institucional 6.1.1 Os primeiros passos 6.1.2 O Gabinete de Avaliação 6.1.3 O Gabinete de Avaliação e Auditoria Interna 6.2 Uma perspetiva epistemológica distinta 6.3 A perenidade da prática da avaliação 6.3.1 Os recursos para a avaliação 6.4 A relação entre a avaliação e a tomada de decisão 6.5 Os constrangimentos à institucionalização da avaliação 6.6 Síntese
CAPÍTULO 7 – A UTILIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO 7.1 Meta-análise das recomendações das avaliações realizadas até 2012 7.1.1 Nível de aceitação das recomendações 7.1.2 A não aceitação das recomendações 7.1.3 Nível de implementação das recomendações aceites 7.2 A perceção dos atores da cooperação portuguesa 7.2.1 Perceção sobre a função da avaliação 7.2.2 Perceção sobre o processo de avaliação 7.2.3 Perceção sobre a utilidade da avaliação 7.2.4 Perceção sobre a utilização da avaliação 7.3 Indícios e evidências da utilização das avaliações 7.3.1 Utilização da avaliação nos documentos orientadores 7.3.2 A utilização da avaliação nas estratégias sectoriais 7.3.3 A utilização da avaliação na programação da cooperação bilateral 7.3.4 A utilização da avaliação nos programas e projetos de cooperação 7.4 Os fatores que facilitam ou inibem a utilização das avaliações 7.4.1 O contexto em que ocorre a avaliação 7.4.2 As características da avaliação 7.5 Síntese
CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA
* * * * *
AUTORA:
MANUELA AFONSO é doutorada em Estudos de Desenvolvimento, pelo ISEG, da Universidade de Lisboa. Mestre em Estudos Africanos, pelo ISCTE, e licenciada em Geografia, pela Universidade de Coimbra. Técnica superior na área da cooperação para o desenvolvimento, com mais de duas décadas dedicadas à avaliação da cooperação portuguesa. Docente convidada em várias instituições de ensino superior, é autora de vários livros e artigos sobre cooperação para o desenvolvimento e avaliação. Este livro é uma versão revista da tese de doutoramento.
Detalhes:
Ano: 2022
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 344
Formato: 23x16
ISBN: 9789895662470
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