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Sinopse:
O problema das doenças de saúde mental é que são invisíveis. Não temos uma ferida física para mostrar ao mundo, temos uma grande ferida interior que nos rasga todo o ser. Foi dessa fase que resultou a primeira parte deste livro, “Reflexões de dentro da caixa”, (…). A maioria dos poemas foram escritos em momentos em que me sentia desabar e não sabia mais o que fazer a não ser continuar a tentar resolver-me pela escrita. A segunda parte deste livro, “A futilidade da libertação” (…) foi a fase em que decidi que ia recuperar e que ia finalmente sentir-me leve. No entanto, instalou-se um paradoxo em mim, (que na verdade sempre esteve presente): sem a minha dor de pensar, sem desconstruir permanentemente tudo o que me acontece e me rodeia, sem me sentir diferente dos demais, comecei a sentir-me vazia e fútil, comecei a sentir-me distante de mim. (…). A terceira parte deste livro, “Meditações sobre o fim e o início” coincide com a fase em que finalmente pedi ajuda psicológica e psiquiátrica e tentei ir à raiz de todos os meus problemas. No final fica sempre tudo bem.
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PARADOXO || Se voo livre pelo céu | Bebo as emoções que pairam | no ar | Mas, se voo livre pelo céu | Não ando na terra | Se ando na Terra | Não me perco em mim mesma, | (ou perco?) | Mas, se ando na Terra || Os meus pés deixam de me | pertencer, | (ou sou eu que os prendo?)
Índice:
PREFÁCIO
NOTA INTRODUTÓRIA
REFLEXÕES DE DENTRO DA CAIXA 1. Antes da consciência 2. (Sem título) 3. Viagem por um caminho corrosivo 4. Sufoco 5. És uma prisão 6. As estações do comboio 7. Tu 8. (5 de Março de 2021) 9. Março impávido 10. (E se a vida é um labirinto de cardos que se espetam… 11. (Será que vivemos ou sobrevivemos? 12. Vivo desvivendo 13. Anos dentro da Caixa 14. Queria não ser 15. Peço desculpa
FUTILIDADE DA LIBERTAÇÃO 16. Nada 17. Conselho das almas – I 18. Conselho das almas – II 19. Conselho das almas – III 20. Quero que (não) vás embora 21. Paradoxo 22. Quem sou eu? 23. Tu – II 24. Entre Vales 25. A Falsa Escolha 26. Essência do vazio 27. Até tu foste 28. Desapareceu o meu jardim 29. Nada vale a pena se a alma não é pequena 30. Outro
UM BREVE ESPAÇO ENTRE O FIM E O INÍCIO 31. A Janela do meu quarto 32. O Fim da Fuga 33. O Fim 34. Quase – I 35. Quase – II 36. O outro lado 37. No intervalo temporal 38. A chave da Balança 39. A inexistência da Estrada 40. A fundamental resposta 41. Um novo abismo à superfície 42. É connosco mesmos que levamos até ao fim 43. No final, fica sempre tudo bem
EPÍLOGO POÉTICO 44. O ilusório engenho 45. Ainda que não ilusório o engenho 46. Máscara 47. A transfiguração da obra 48. Perdoem-me
POSFÁCIO
APRENDER A SORRIR
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AUTORA:
MARIA GANHÃO PEREIRA nasceu em Lisboa, em Setembro de 2000 e publicou o seu primeiro livro aos quinze anos (Quando o Céu Não é Estrelado) em 2015, tendo previamente publicado poemas em jornais como “A Voz de Domingo” e escrito um texto adaptado a teatro, levado a cena no Teatro da Comuna. É licenciada em Economia pelo ISCTE-IUL e está neste ano letivo de 2022 / 2023 a terminar a dissertação de Mestrado em Marketing, no ISCTE-IUL.
Detalhes:
Ano: 2022
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 86
Formato: 21x15
ISBN: 9789895662159
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