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Ars Rosae ou Arte de Rosear
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Sinopse:
Entremos, pois, nesta cidade e comecemos o ofício do desvendamento dos caminhos iniciais e iniciáticos. Seu nome – ars rosae ou a arte de rosear – fornece-nos a chave de acesso, ao mesmo tempo que nos adverte para a necessidade de atenção aos pequenos sinais distintivos, algumas encruzilhadas que nos convidam à lentidão. Na verdade, aquilo que parece ser o título latino e a sua tradução é, afinal, um jogo disjuntivo de dois títulos alternativos – ars rosae ou a arte de rosear – um jogo travesso de promissoras polissemias associadas à rosa que será leitmotiv, símbolo e âncora organizadora de todo o livro. ¶¶ [Elisa Costa Pinto in «Prefácio»]
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A rosa do mundo desagua em delta / leque fragmentado de palmeira / nela se alimentam e nidificam aves / livres só elas / as que mergulham até às axilas / transparentes só elas / a rosa do mundo tece em si histórias / simples ou dobradas / pétalas feridas aveludadas / enchentes letais secas mitigadas / só elas / helenas e penélopes / lídias e cleópatras / só elas / a rosa do mundo é uma rosa é uma rosa / mesmo no sangue da desumanidade / rosa é uma rosa / em delta só ela
Índice:
PREFÁCIO
rosae rosa
[sei de cor] [Às cerejas colhidas ao luar de ontem] [“E se te derem um pé de macieira?”] [O instante do pássaro] [Se subo à açoteia das estrelas] [Conta a história que a Princesa] [“A rose is a rose is a rose”] [Rodas a vida em movimentos caleidoscópicos] [Descobriam a vida] [Alisei-lhe as penas de voo] [Que se saiba] [Lembras-te da fragilidade] [O melhor do mundo] [Um dia] [Aos primeiros raios desperto o poema] [As palavras] [Quarenta dias sem se cruzarem] [Para matares a sede] [Nem o perfume das azáleas] [Os dias não são todos iguais lamento] [Se não tens braços para recolher a chuva] [Apanho] [No tempo em que ainda] [Os pecados da praia] [A brisa refrescante da tarde] [A poesia torna o mundo]
rosis pro rosis
[Abaixo do pescoço tens o coração] [Na nossa embarcação nasceu um fogo] de repente Primeiro dia Segundo dia Terceiro dia Quarto dia Quinto dia Sexto dia Sétimo dia [Quando busco palavras] [Se tivesse hoje de escrever um poema] [No dorso da madrugada galopa] Voando com Marc [Muito antes da vindima] Ítaca era mais forte [Ela atrasou- se. Ele também] [Galgava-lhe o tronco] Como quem chama [O verso despiu-se de atavios] [Dizer-te apenas que já se ouve] [Era a pantera da noite] [Entre dentes] [De faca afiada corta] [Não arrumes as palavras]
rosam rosarum
A Criação [A morte da amada e a visita de um corvo] Palavras cumpridas [A rosa do mundo desagua em delta] [No mar não há só água] [Nem todos os silêncios são iguais] [Há poemas que nos acordam] [Respira devagar] No man’s land [Sol negro] A vida não é doce [Porque a memória tem marcha lenta] Inevitabilidades [Porque tens uns olhos tão grandes?] [Segues o tempo] Desencontro [Fiat lux e tu nada] [Tinha quase tudo para dar certo] Consultório [Com a mão direita] [Existe o minuto zero] O que fazes com ela ao acordar? [A poesia tal como a vida]
POSFÁCIO
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AUTORA:
SARA LOUREIRO é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e Mestre em Ciências da Educação. Foi professora no ensino secundário e no ensino superior. Esteve desde sempre ligada à leitura e à escrita, alimento e lenimento. Está envolvida em diversos projectos culturais para a promoção da literatura e da leitura, sobretudo poesia. É diseuse e performer. É co-fundadora do PICA, Projeto de Intervenção Cultura e Artes, criado em 2018, cuja missão é contribuir para a promoção do saber, da massa crítica e da cultura.
Detalhes:
Ano: 2022
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 120
Formato: 21x15
ISBN: 9789895662227
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30/07/2021
UNION HISPANOMUNDIAL DE ESCRITORES outorga o Escudo de Prata a Edições Colibri
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25/05/2018
POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTECÇÃO DE DADOS (RGPD)
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31/05/2013
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