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Sinopse:
Os Contos Liliputianos são histórias curtíssimas. Estas crónicas são críticas sociais e humanas, a rir pretende-se satirizar os costumes doentios. Projetam uma visão do lado escuro da vida, indo de história em história, num fluxo de tempo suficiente para beber um copo de água... Com ironia, as máscaras perfilam-se na fuga para a descaracterização do homem convencional, em função de um outro género de homem em construção. O futuro, a obra e o homem devem estar em aberto.
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“A menina curiosa achou uns óculos no banco de jardim. Colocou-os e reparou que via as pessoas por dentro. Assustou-se! Passou a desconfiar do ser humano, descobrindo que só no carnaval a maior parte se tornavam em quem eram.”
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“Etelvina quis fazer o destino, despiu-se em público e foi assediada pelos sem-abrigo capitalistas. Casou com um, indo viver para baixo de uma ponte, onde foram felizes até a ponte ruir.”
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“Que ar desconfiado! Confia, que a beleza vem dar-te o prémio. Quem conseguir despertar a esperança receberá a coroa de louros. Não interessa o valor pecuniário, mas o simbólico. Bom apetite!”
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“Este novo livro de Carlos A. Couto Amaral transporta-nos para o universo surreal. São escritos livres, diferenciados e peculiares, assumidos também como pequenos contos; mas o que aqui vamos encontrar é musicalidade, aforismos intensos, luminosos, problemáticos, inquietantes (muito à maneira – e em homenagem – aos clássicos gregos antigos). Podemos estar a ser confrontados não apenas com o contista experimental e inovador, não apenas com o poeta, mas (…) a ver ou olhar, o mundo com a poderosa lente da Literatura”. [ÂNGELO RODRIGUES]
Índice:
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CARLOS A. DO COUTO AMARAL nasceu em Mangualde em 1960. Licenciado em Filosofia, é professor há 37 anos, atualmente na Escola Daniel Sampaio. Mestre da estética nietzschiana. É, há vários anos, encenador e dramaturgo no GITT. Publicou poesia: A Sombra dos Momentos Felizes (Edições Colibri, 2000); Sereno Fluir das Horas (Edições Colibri, 2004); Desflorar da Flor de Sal (Minerva Editora, 2010); Alpinista Descendente (Edições Colibri, 2016); e publicou teatro: Meu Fado (Edição de autor em parceria com José Teixeira e Xico Braga). Em 2017, editou na Colibri, o romance Lugar d’Avós, que em 2018 foi distinguido com o prémio literário Anim’Arte.
Detalhes:
Ano: 2022
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 122
Formato: 23x16
ISBN: 9789895662180
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