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Sinopse:
“Quanto a mim, prefiro a comunidade de pecadores, uma Babel de imigrantes, um mundo feito de anarquistas, amantes e contadores de histórias. Amo os espaços transgressivos. Amo os espaços ascendentes. Amo os espaços heteronímicos. Amo os espaços entre genitais e boca e ânus e ouvido. Amo os corpos eléctricos. Amo os corpos off-line e rentes às estrelas. Amo os corpos ascendentes. Amo o corpo de Álvaro de Campos – mártir da modernidade. Amo as suas sensações orgíacas, a sua odisseia quotidiana pelas ruas, vias e cais da sua mítica Olissipo, a tabacaria – situada na esquina da Humanidade e do Absoluto – avistada da sua janela, a civilização por vir detectada no fumo do seu cigarro, a beata esmagada no chão como se fosse a réstia de uma visão agora extinta”
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“In fact, I kiss transexuals’ scalpel-fashioned bodies: their migratory route of subjectivity. They uproot bio-essentialism, the pedantry of the same old, same old and the unholy book of stasis. They are the immigrants of gender, the harbingers of post-biological non-essentialism, the flesh’s nouvelle vague, the newly discovered play on the stage of life. Theirs is the nostalgia for home and homecoming in the enhanced odyssey of being. The transexual’s body is trans-essential and, therefore, it is chosen: it transcends nature’s throw of the genetic dice. It means choosing to heed the call of a transcendent necessity. It is where the Darwinian din of biology and the unsung itineraries of the self creatively converge. It is the space where biology and selfhood reinvent themselves. Through the scars of the transexual, the polis is also reinvented.”
Índice:
(11) Prólogos (37) Preâmbulo (71) Diálogo (um mosaico de temas entre os quais: elogio dos cafés e das aguardentes, elogio do desejo, elogio das travessias, elogio da palavra e da cidade, elogio da metafísica lúdica, elogio da feiura, elogio das intempéries, elogio da poesia, elogio da escrita e da tradução, elogio do livro e do texto, elogio das sexualidades e das generidades, elogio do queer, elogio das uvas cor de vinho tinto e das rosas murchas, elogio da técnica transcendente, elogio da ciência do verso, elogio da psoríase, elogio do intervalo, elogio da esquizofrenia, elogio das utopias por realizar, elogio do sublime democratizado, elogio da imunidade metafísica, elogio do silêncio, elogio da solidão, elogio d’A Castro de António Ferreira, elogio da saudade) (131) Epílogos (149) Pós-epílogos
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AUTOR:
CHRISTOPHER DAMIEN AURETTA é filho bastardo da modernidade. É também amante de todos os apóstatas do pensamento unidimensional, porquanto tal unidimensionalidade esmaga e assassina. Há várias décadas encalhou num verso de Fernando Pessoa. Desde então vive a vida dos exilados, dos imigrantes e dos alucinados. Na sua juventude, escolheu resistir à barbárie política multissecular. Na sua velhice, recusa namorar a norma da distopia imposta. As suas publicações recentes incluem: “Cem dias à sombra da Torre de Babel, Novas crónicas pedagógicas”; “Em torno do pensar na Torre de Babel do Século XXI (micro-ensaios e afins)”; “Ten Essays; Thinking in Babel (poesia)”; “Elogio do Intervalo, Um docente à janela do século XXI”; “Cine(gra)mas, Entre a Escrita e o Ecrã”; “Missivas da Noosfera”; “A Mala Anarquista”; “Diz-Me Tu Quem Eu Sou, Diálogo com Paulo Freire” e “Autobiografia de uma Sala de Aula, Entre Ítaca e Babel com Paulo Freire (com João Rodrigo Simões)”, Discurso do Bastardo e The Autobiography of M.
Detalhes:
Ano: 2022
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 174
Formato: 23x16
ISBN: 9789895661718
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