O Hospital de Todos os Santos e a sua Relação com a Coroa




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Autoria: Rute Ramos

Sinopse:

Sustentado num rigoroso trabalho de análise de um conjunto alargado de fontes primárias, a obra constitui um valioso contributo para o conhecimento da história do mais importante hospital português da Época Moderna, o Hospital de Todos os Santos. (…) a obra oferece ao leitor a possibilidade de ir acompanhando as permanências e as mudanças, bem como a progressiva complexificação das práticas e dos procedimentos arquivísticos, administrativos e assistenciais e sua adaptação às transformações políticas, económicas e sociais ocorridas no tempo em estudo. ¶¶ [Laurinda Abreu] ********************************************************* O Hospital de Todos os Santos e a sua Relação com a Coroa mostra a ligação que o maior e mais importante Hospital português do período moderno teve com a Coroa e com os monarcas durante os seus mais de três séculos de existência. Que poder e privilégios tinha o grande Hospital de Lisboa? Como sobreviveu? Qual foi a sua base patrimonial e como evoluiu? Que estratégias foram implementadas para o manter a funcionar? Como é que interagiu com os administradores, servidores, fornecedores, beneficiários das suas rendas e, obviamente, os doentes com quem se relacionava? Como foi criada a memória documental da instituição? Ancorado num vasto conjunto de fontes, maioritariamente do arquivo do Hospital, estas são algumas das questões em análise neste estudo. ¶ A obra, genericamente balizada entre a fundação do Hospital, no Rossio, e a sua transferência para o Colégio de Santo Antão, em 1775, já sob a designação de Hospital de S. José, foca-se em três fases cruciais na vida da instituição: criação; passagem para a administração da Misericórdia de Lisboa (1564) e período subsequente, e por fim, intervenção pombalina, pós-terramoto de 1755.

Índice:

Agradecimentos
Resumo
Abstract
Abreviaturas e símbolos

Introdução
1. Enquadramento teórico
1.1. Os hospitais europeus no período moderno: entre a tradição, a renovação e a inovação
1.2. O arquivo do Hospital de Todos os Santos no seu contexto organizacional
2. Questões e objetivos
3. Fontes e procedimentos metodológicos
4. Estrutura do trabalho

P A R T E I
A administração do Hospital de Todos os Santos e o poder central
1. O Hospital de Todos os Santos: da sua criação ao governo dos Lóios
2. A administração da Misericórdia de Lisboa
3. O terramoto de 1755: a causa ou a justificação para as mudanças?

P A R T E I I
A base patrimonial do Hospital: propriedades, rendas e dinheiros
1. A constituição do património do Hospital de Todos os Santos:
capelas e outros vínculos
2. A formação de um senhorio: os imóveis do Hospital
2.1. Património em Lisboa
2.2. Um proprietário no campo
3. As tenças e os juros
4. Rendas variadas
4.1. Arrendamentos
4.2. As fianças do crime
4.3. As óperas e comédias
4.4. Outras rendas
5. Os legados não cumpridos
5.1. As execuções de legados não cumpridos em Lisboa
5.2. As execuções de legados não cumpridos nas Provedorias
das Comarcas

P A R T E III
Para o bom governo e administração do Hospital: as receitas
1. A organização e administração dos bens do Hospital de Todos
os Santos
1.1. A administração dos foros
2. O Hospital e o mercado crediticio
2.1. Aplicação de capitais a crédito
2.2. Aquisição de padrões de juro à Fazenda Real
3. A diminuição dos rendimentos e as cobranças difíceis: o caso dos foros
4. As receitas do Hospital: análise em perspectiva

P A R T E I V
Cama, comida e roupa lavada: as despesas
1. Obrigações “assistenciais”
1.1. Circulação de doentes
1.1.1. Os incuráveis e os que vão a banhos
2. Outras vertentes assistenciais
2.1. Enjeitados: abrangência e limites da responsabilidade do Hospital de Todos os Santos
2.2. Assistência no feminino: merceeiras e dotadas
3.Viver e trabalhar para o Hospital
3.1. Profissionais ligados à assistência e outros trabalhadores
3.2. Capelães e outros servidores ligados à assistência espiritual
4. As despesas do Hospital: análise em perspectiva

P A R T E V
O arquivo: de suporte às atividades do Hospital a património arquivístico
1. Os processos de elaboração e estruturação da memória arquivística: os agentes humanos e as práticas

Conclusão

Fontes e bibliografia
Fontes
Manuscritas
Fontes Impressas
Bibliografia

Anexos


* * * * *


AUTORA:

RUTE RAMOS é licenciada em História, variante de História da Arte pela Universidade de Coimbra, Mestre em Ciências da Informação e Documentação pela Universidade Nova de Lisboa e Doutorada em História – Mudança e Continuidade num Mundo Global pela Universidade de Évora em associação com a Universidade de Lisboa, Universidade Católica Portuguesa e ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa. Desenvolveu funções na área do ensino, arquivo e investigação e é atualmente arquivista na Secretaria-Geral do Ministério da Justiça. É membro integrado do UE-CIDEHUS (Universidade de Évora – Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades). Principais áreas de interesse: Arquivística. História da Saúde e da Assistência Hospitalar, na Idade Moderna.

Detalhes:

Ano: 2022
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 336
Formato: 23x16
ISBN: 9789895661268
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