Tarefa é Tarefa

Crónicas de Ouvir




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Autoria: Eduardo Luciano

Sinopse:

São crónicas, senhor, são crónicas, que sendo muito materialistas (não é aquele significado, é o outro) operam pequenos milagres de não subservir (será que existe?!) o pensamento dominante, que alguns querem único, de abordar o incómodo, de levar à reflexão (e para outros, compreende-se, à rejeição), de olhar o “rei que vai nu”. Mas, sempre, de deixar o convite à percepção que lá vêm “novos carreiros” e que, se não os percepcionamos, podemos sempre dizer, por liberdade de escolha, “não vou por aí”. ¶ Afinal, são crónicas que, abordando temáticas diferenciadas, têm linhas condutoras comuns que as impregnam de uma coerência ideológica (nos vários sentidos do termo) que se saúda, sobretudo, em tempos em que as vozes dos donos e/ou as/os (uma pitada de igualdade de género) troca-tintas são celebrados; que as fazem emanar um subtil humor português ou uma frontalidade que desconforta alguns ou uma ironia apropriada ao momento, mas nunca um micterismo impróprio. ¶¶ [CARLOS PINTO DE SÁ, do Prefácio]. ******************************************************* Em Fevereiro de 2006 dei início a uma colaboração semanal com a DIANAFM, pensando que tal coisa iria durar uns meses, no máximo um ano. ¶ Foram quinze anos e alguns meses em que semanalmente disse o que achava que tinha a dizer, cumprindo a tarefa que me tinha sido atribuída. ¶ Quando assumimos uma tarefa, temos muitas vezes que nos sacrificar à suposta utilidade da mesma e escrever sobre coisas que não nos dão qualquer prazer. ¶ Nesses casos, ou saem panfletos sentidos ou “textos poéticos” sobre orçamentos de estado e outras coisas ainda mais áridas. Apesar de tudo, consegui o milagre de estar sempre de acordo comigo próprio, usando as ferramentas ideológicas que felizmente fui colocando na minha mala de primeiros socorros. ¶ Aqui estão apenas as que entendi que poderiam ser lidas fora do contexto temporal em que foram escritas. ¶ Os meus agradecimentos à DIANAFM pela oportunidade de dizer o que me deu na gana e sem censura prévia ou sucessiva. Nos tempos que correm não é coisa pouca. ¶¶ [EDUARDO LUCIANO]

Índice:

Prefácio

A morte de um ser humano

Paridade

Supremo Tribunal ou máquina do tempo?

Decisão de ministro é sempre política

Grande honra para eles

Ingénuos

Viva a rua

Fora de moda

Uma aventura numa terra sem amos

Recordar os 70 anos da abertura do Tarrafal

Cem anos

Nem todos os pais são progenitores, nem todos os progenitores são pais

Tornar claro o que se quer confundir

Zeca

Dia da Mulher, todos os dias

Jovens bota-de-elástico?

Coisas sérias

Igualdade de oportunidades para todos

Velhos novos e novos velhos

A Abstenção

O tempo

Tanta parra… tão pouca uva

O “cão de fila”

O rótulo

Hora da mudança

A força de uma marca

Os muros

Eliminar a violência contra as mulheres, educar para a igualdade

Quando o cronista prefere não ter voz

Encolher a democracia

A história de Pedro e Inês

Engano de cor

Escolhas

Retirar a peneira da frente do Sol

A crónica de cão

Existirá vida para além da crise?

Ilhéus de ontem e de sempre

O barco e os seus ocupantes

Serve para quê?

Sobre tudo e sobre nada

O riso como arma

Baixar a fasquia a um palmo do chão

Um Outono primaveril

O início da viagem

A morte que não mata a esperança

Discutir a espuma, esquecer a onda e ignorar o mar

A cultura, essa incompreendida

A magia do cinema

Natal

As palavras não são neutras

Pensar alto

A morte de frente

Náusea

Contos de Natal

A passagem do tempo, crónica ao espelho

Coisas que não interessam a ninguém

Esta é uma crónica pessoal e em defesa de um serviço público

Justiça, justiceiros e populismo

Eufemismos

Um dia como qualquer outro

A Lua

A morte de um construtor da liberdade

Lamúrias sobre uma profissão

O que é importante

Maioridade

Um exemplo

Cem anos depois de abalar o mundo

Os 200 anos do jovem Marx

A poesia e a sua ausência

Acerca da dignidade

Chico é Chico

A depilação do pirilampo, as derivas securitárias e a ascensão dos fascismos

O direito à viagem

Crónica fora de tempo

O ano do porco

A classe operária existe

Os livros, as leituras, os leitores e os que acham tudo isso desnecessário

Precisamos de mais imprescindíveis

Os neo coisos

A memória, essa senhora de mau porte

O que mostra uma pandemia

Aos imperfeitos

De regresso

O incómodo das bandeiras

Crónica “literária”



* * * * *


AUTOR:

EDUARDO LUCIANO – Barreiro (1960). Militante. Apaixonado. Eleito na Assembleia Municipal de Évora de 2005 a 2009. Vereador na Câmara Municipal de Évora de 2009 a 2021. Quanto ao resto da biografia ninguém tem nada a ver com isso. Estas crónicas foram ditas entre Fevereiro de 2006 e Junho de 2021 na DIANAFM.

Detalhes:

Ano: 2021
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 182
Formato: 23x16
ISBN: 9789895661114
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