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Sinopse:
Gramsci, já universalmente considerado como um autor clássico, foi um homem e um pensador livre. Livre e lúcido, conduzido por uma racionalidade fria e implacável, por um rigor e uma disciplina intelectual verdadeiramente extraordinários. Toda a história da sua vida, a sua prisão nos cárceres fascistas, onde ficou por mais de dez anos, as terríveis provações físicas e morais que suportou até à morte, os confrontos duríssimos com os companheiros de partido, na Itália e na Rússia, o cruel afastamento da mulher e dos filhos, tudo isso é um testemunho da sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, da agitada e dramática página da história italiana, que vai do primeiro pós-guerra até à consolidação do fascismo de Mussolini. Gramsci foi libertado em 1937, após um calvário de prisões e graves doenças, que o levaram a morrer em Roma, no dia seguinte ao da sua libertação. Só anos mais tarde, no fim da segunda guerra e com o regresso da Itália à democracia, a sua obra começou a ser trabalhada e publicada.
Índice:
Introdução Uma figura universal Uma vida difícil A fragmentariedade e multiplicidade da obra A «Questão Meridional» A Hegemonia Os Intelectuais A Estrutura e a Superestrutura Os Subalternos Americanismo e Fordismo Gramsci e a América Latina A Educação A atualidade de Gramsci Nota Editorial
A Vida de Antonio Gramsci
ANTOLOGIA DE TEXTOS
Uma Carta a Gramsci
Capítulo 1 – A Cultura Temáticas Várias Hegemonia O conceito Nacional-Popular O Futurismo Estrutura e Super-Estrutura Crónicas Teatrais, Publicadas no Avanti!, 1916-1920
Capítulo 2 – Os Intelectuais “Algumas Temáticas da Questão Meridional”
Capítulo 3 –Norte e Sul e os Subalternos “O Mezzogiorno e a Guerra”, em Il Grido del Popolo, 10 de abril de 1916. “A guerra e as colónias” em Il Grido del Popolo de 15 de abril de 1916 “Operários e camponeses” em L’Ordine Nuovo, 2 de agosto de 1919 “Análise da estrutura social italiana” em Teses de Lyon, agosto de 1925 “A nova evolução do Islão”, em “Miscellanea I”, Caderno II
Capítulo 4 – A Educação Lettere dal Carcere, 1 luglio 1929 Lettere dal Carcere, 25 agosto 1930 «Homens ou Máquinas?», em Avanti!, 24 de dezembro de 1916 «A Escola e a Oficina», em Avanti!, 8 de setembro de 1916 «A Universidade popular», em Avanti!, 29 de dezembro de 1916 «Pela liberdade da escola e pela liberdade de sermos burros», em Avanti!, 13 de abril de 1917 «Escola de Cultura», em L’Ordine Nuovo, 20 de dezembro de 1919
Bibliografia
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A TRADUTORA:
Rita Ciotta Neves. Nasceu em Roma, onde se licenciou em Letras na Università La Sapienza, vindo a doutorar-se em História na Universidade Portucalense do Porto. Professora de Italiano na Universidade de Coimbra e no Instituto Italiano di Cultura de Lisboa, foi diretora da Licenciatura de Tradução e Escrita Criativa da Universidade Lusófona, e diretora da revista de “Babilónia – Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução”. Publicou, nas Edições Universitárias Lusófonas, “Interculturalidades” e “Italo Calvino, Lições de Modernidade”.
Detalhes:
Ano: 2021
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 166
Formato: 23x16
ISBN: 9789896892142
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