As Origens da Ordem de Santiago

(1170-1327)




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Autoria: Mário Cunha

Sinopse:

Fundada em Agosto de 1170, em Cáceres, Reino de León, a Ordem de Santiago depressa se expandiu a Castela e Portugal. No nosso país, a presença espatária verifica-se já em 1172, em Arruda, estendendo-se no decurso da década seguinte à área que se situa entre a margem sul do Tejo e o rio Sado, nomeadamente, Almada, Alcácer do Sal e Palmela. Perdidas durante a ofensiva de Abu Iúçufe Iacube, Almançor, em 1191, aquelas praças seriam recuperadas para o domínio cristão no século XIII, na sequência da reconquista de Alcácer, em 1217, onde se notabilizou o comendador-mor, Martim Pais Barragão, que viria a ser Mestre Geral. Foi, no entanto, sob a direcção de um outro português, Paio Peres Correia, que a Ordem atingiu o seu maior prestígio. Primeiro como comendador-mor no Reino de Portugal, depois como Mestre de Uclés, cargo que ocupou ao longo de 33 anos, o seu nome ficou ligado à conquista do Baixo Alentejo e do Algarve, em Portugal, e Sevilha, no reino vizinho.

Índice:

INTRODUÇÃO

1. OS PRIMÓRDIOS (1170-1235)
1.1. Origens da Ordem Militar de Santiago. Os antecedentes
1.2. Origens da Ordem Militar de Santiago. A instituição da milícia
1.3. Origens da Ordem Militar de Santiago. O crescimento
1.3.1. Origens da Ordem Militar de Santiago. O crescimento; Portugal
1.4. Origens da Ordem Militar de Santiago. Breve referência aos acontecimentos ocorridos após 1172, relativos ao conjunto da milícia

2. A ORDEM MILITAR DE SANTIAGO NO TEMPO DO MESTRE PAIO PERES CORREIA (1235-1275)
2.1. D. Paio Peres, comendador de Alcácer (1235-1241)
2.2. D. Paio Peres, comendador de Uclés (1241-1242)
2.3. O mestrado de Paio Peres Correia (1242-1275)
2.2.1. O mestre Paio Peres Correia, os espatários e o afastamento de Sancho II (1245-1248)
2.2.2. A Ordem de Santiago e a «Questão do Algarve» (1248-1267)
2.2.2.1. Sintomas de crise?
2.3. Do litígio entre Afonso III e a Ordem de Santiago ao termo do mestrado de Paio Peres Correia (1271-1275)

3. A ORDEM DE SANTIAGO NO TEMPO DE D. DINIS (1275-1327) ... 121
3.1. Sucessão do mestre Paio Peres Correia. A guerra Beni Merine
(1275-1284)
3.2. D. Dinis e a Ordem de Santiago. Entre a secessão e o mestrado de D. João Osório (1284-1293)
3.3. O mestrado de D. João Osório (1293-1310)
3.3.1. O mestrado de D. João Osório. Restabelecimento da união (1297-1310)
3.3.2. O mestrado de D. João Osório. A Ordem e o domínio sobre o eclesiástico
3.3.3. O mestrado de D. João Osório. Seu termo e os Estabelecimentos de 1310. D. Diogo Moniz e a separação do convento português (1310-1312/15)
3.4. D. Lourenço Eanes. A nova separação (1315-1318)
3.3.4. D. Pedro Escacho e a separação. Os Estabelecimentos de 1327 (1319-1327)

4. A ORGANIZAÇÃO DA ORDEM DE SANTIAGO
4.1. As bases. Regra e Estabelecimentos
4.2. A organização. Membros da Ordem
4.2.1. Origem social dos membros da Ordem
4.2.2. Organização da Ordem. As dignidades
4.2.2.1. O mestre
4.2.2.2. O prior-mor
4.2.2.3. O comendador-mor
4.2.2.4. Os comendadores
4.2.2.5. Os Treze
4.2.2.5. O Capítulo Geral

5. A PROPRIEDADE DA ORDEM DE SANTIAGO
5.1. As Comendas
5.1.1. Alcácer do Sal – Convento
5.1.2. Alcaria Ruiva
5.1.3. Aldeia Rica
5.1.4. Aljezur
5.1.5. Aljustrel
5.1.6. Almada
5.1.7. Almodôvar
5.1.8. Alvalade
5.1.9. Arrábida
5.1.10. Bocariça
5.1.11. Cabrela
5.1.12. Cacela
5.1.13. Canha
5.1.14. Castro Verde
5.1.15. Cercal
5.1.16. Chouparia
5.1.17. Elvas
5.1.18. Entradas
5.1.19. Garvão
5.1.20. Hortalagoa
5.1.21. Mértola
5.1.22. Messejana
5.1.23. Montel
5.1.24. Mouguelas
5.1.25. Ourique
5.1.26. Palmela
5.1.27. Podentes
5.1.28. Represa
5.1.29. Samora Correia
5.1.30. Santos
5.1.31. Sesimbra
5.1.32. Vila Casével
5.2. Outras propriedades da Ordem de Santiago em Portugal
5.2.1. Arruda
5.2.2. Belmonte
5.2.3. Bemposta
5.2.4. Ferreira
5.2.5. Padrões
5.2.6. Panóias
5.2.7. Setúbal
5.2.8. Sines
5.2.9. Santiago do Cacém
5.2.10. Torrão
5.3. Bens dispersos
5.4. Direitos sobre o espiritual

CONCLUSÃO

A. FONTES


* * * * *


AUTOR:

MÁRIO CUNHA – Nascido no Porto, em 1961, o autor concluiu na Faculdade de Letras da Universidade do Porto a Licenciatura em História (variante de Arte e Arqueologia), a que posteriormente se seguiu um Mestrado em História Medieval e um Doutoramento em História da Arte Portuguesa.
Investigador Sénior do CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória») é membro de várias instituições científicas e culturais, sendo responsável por múltiplos trabalhos de investigação histórica no quadro das Ordens Militares e da Reconquista e, mais recentemente, nos domínios da História da Arte, nomeadamente no âmbito da Arquitectura e das expressões artísticas a ela associadas, considerando o contexto institucional da Ordem de Santiago.
No domínio da produção escrita, Mário Cunha é co-autor de vários Manuais Escolares (Ensino da História do Terceiro Ciclo e do Ensino Secundário) sendo, também, autor de alguns trabalhos de natureza literária.
Seja no quadro do Terceiro Ciclo e do Ensino Secundário, seja no âmbito do Ensino Superior, o autor tem desenvolvido actividade docente no decurso das últimas três décadas.

Detalhes:

Ano: 2021
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 238
Formato: 23x16
ISBN: 9789896899189
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