Os Porquês do Português

A Variação Linguística em Usos Quotidianos




Recomendar livro a um amigo
Autoria: Helena Rebelo

Sinopse:

OS PORQUÊS DO PORTUGUÊS: A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM USOS QUOTIDIANOS compila diversas reflexões linguísticas, sociais e culturais, em jeito de crónicas, que procuram responder a questões relacionadas com a língua portuguesa. As interrogações são motivadas por diversas vivências do quotidiano nacional e internacional, nos séculos XX e XXI, levando a uma reflexão para procurar respostas. A fim de fundamentar a solução a cada pergunta de língua portuguesa, tornou-se imprescindível a consulta de diversos materiais linguísticos, sobretudo dicionários portugueses e brasileiros. Compreende-se, ao longo do livro, o quanto a variação linguística está patente nos diversos usos dos falantes da comunidade de língua portuguesa. ******************************************************* “Afinal, qualquer língua encerra em si um mundo de variações e subtilezas, e o português não derroga tal princípio. ¶¶ É sobre estas questões que versa o livro que temos agora em mãos. O núcleo da obra agrupa, por ordem aleatória como é usual neste tipo de publicação, quase cem textos elaborados com uma estrutura rígida em formato de ficha temática sobre um uso específico do Português Europeu. (...) Na prática, a autora parte de uma situação do quotidiano que serve de pretexto e de ponto de partida para uma análise linguística com discussão dos dados e solução possível ao problema levantado.” ¶¶ [THIERRY PROENÇA DOS SANTOS, do Prefácio) ******************************************************* Será a unidade linguística tão real quanto a diversidade observada nas dúvidas diárias de Português? Como se diz? Como se escreve? Porquê?

Índice:

Índice
Nota Introdutória
Prefácio

Porquê usar “à” e “há”?
Porquê escrever “porque” e “por que”?
Porquê escrever “onde” e “aonde”?
Porquê escrever “trás” e “traz”?
Porquê escrever “senta-se” e “sentasse”?
Porquê usar acentos gráficos?
Porquê escrever “com certeza”, separando “com” e “certeza”?
Porquê diferenciar “se” “não” e “senão”?
Porquê querer substituir “vós” por “vocês”?
Porquê dizer “a perda” e “a perca”?
Porquê escrever “ajudo-te”, “não te ajudo” e “ajudar-te-ei”?
Porquê usar dois particípios passados: “entregado” e “entregue”?
Escreve-se “ensino a distância” ou “ensino à distância”? Porquê?
Diz-se “havia muitos livros” ou “haviam muitos livros”?
Diz-se “eu parece-me”ou “parece-me”?
Diz-se “mantém-o”, “mantém-lo” ou “mantém-no”?
Diz-se “a presidente” ou “a presidenta”?
Escreve-se “vêm” ou “vêem”/ “veem”? Porquê?
Pode dizer-se “por outro lado” sem mencionar “por um lado”?
Há quem diga “ouvisto” em vez de “ouvido”. Porquê?
Porquê estudar a fala, sobretudo no dia da voz?
É “vinte e um ano” ou “vinte e um anos”?
Diz-se “muita grande” ou “muito grande”?
Diz-se “casou-se” ou “casou”? Porquê?
Diz-se e escreve-se “quaisqueres” ou “quaisquer”? Porquê?
Diz-se “perdoou-o” ou “perdoou-lhe”? Porquê?
Qual a diferença entre “portanto” e “por tanto”? Porquê?
Diz-se “muitas das vezes” ou “muitas vezes”? Porquê?
Uma mulher deve dizer “Obrigado!” ou “Obrigada!”? Porquê?
Deve pedir-se “um copo de água” ou “um copo com água”? Porquê?
Deve dizer-se “maciço” ou “massivo”? Porquê?
Deve dizer-se “refundação” ou “refundição”? Porquê?
Diz-se “a dengue” ou “o dengue”? Porquê?
Diz-se “parquímetro” ou “parcómetro”? Porquê?
Diz-se “história” ou “estória”? Porquê?
Diz-se “destrocar” ou “trocar”, quando precisamos de trocos? Porquê?
Diz-se “quadrienal” ou “quadrianual”? Porquê?
Diz-se “síndrome”, “síndroma” ou “síndromo”? Porquê?
Significam o mesmo “racionalizar” e “racionar”? Porquê?
Pode dizer-se “gostar-se” em vez de “gostar”? Porquê?
Pode dizer-se “Prontos!” em vez de “Pronto!”? Porquê?
Faz sentido dizer “Olá! Bom dia!”, para saudar alguém? Porquê?
Deve dizer-se “empenho” ou “empenhamento”? Porquê?
Diz-se “mal-estar” ou “mau-estar”? Porquê?
Serão “adesão” e “aderência” sinónimos? Porquê?
É “verde-rubros” ou “verdes-rubros”? Porquê? (Primeira Parte)
Diz-se “verde-rubros” ou “verdes-rubros”? Porquê? (Segunda Parte)
É “connosco” ou “conosco”? Porquê?
Serão sinónimos “inclusive” e “inclusivo”? Porquê?
Serão sinónimos “ementa” e “menu”? Porquê?
É “omeleta” ou “omelete”? Porquê?
É “bastante” ou “bastanta”? Porquê?
É “cargar” ou “carregar”? Porquê?
É “para além de” ou, simplesmente, “além de”? Porquê?
Terá “Pai Natal” plural? Porquê?
É “enquanto” ou “enquanto que”? Porquê?
É “ao nível de” ou “a nível de”? Porquê?
Qual é o feminino de “o capitão”? Porquê?
É “sociais-democratas” ou “social-democratas”? Porquê?
É “abissal” ou “abismal”? Porquê?
Serão sinónimos “constrangedor” e “confrangedor”? Porquê?
Fará sentido a sequência “tal como”? Porquê?
É “reestruturação” ou “restruturação”? Porquê?
É “o/ a hambúrguer” ou “hamburguer”? Porquê?
É “quotidiano” ou “cotidiano”? Porquê?
É “catorze” ou “quatorze”? Porquê?
É “tinha pagado” ou “tinha pago”? Porquê?
É “encarregado” ou “encarregue”? Porquê?
É “controle”, “controlo” ou “control”? Porquê?
Para “cair”, escreve-se “eles caem” ou “eles caiem”? Porquê?
Serão “velar” e “zelar” sinónimos? Porquê?
É “afogador” um sinónimo de “gargantilha”? Porquê?
Significarão o mesmo “resistência” e “resiliência”? Porquê?
O pronome “se” pode indicar uma construção passiva? Porquê?
Para “não adequado”, diz-se “inadequado” ou “desadequado”? Porquê?
É “supra citado” ou “supracitado”? Porquê?
Escreve-se “escoteiro” ou “escuteiro”? Porquê?
Escreve-se “caboverdeano”, “caboverdiano”, “kabuverdianu” ou “cabo-verdiano”? Porquê?
É “anos atrás”, “há anos” ou “há anos atrás”? Porquê?
O que é uma “contracapa”? Porquê?
É “guardiense” ou “egitaniense”? Porquê?
É “um chiclete”, “uma chiclete” ou “uma pastilha”? Porquê?
Por que motivo se escreve “comummente”? Porquê?
É “fontanário” ou “fontenário”? Porquê?
É “o este” ou “o leste”? Porquê?
Podemos, ou não, usar o verbo “constatar”? Porquê?
É “anis” ou “aniz”? Porquê?
É “mandado de captura” ou “mandato de captura”? Porquê?
É “porto-santense”, “portossantense” ou “portosantense”? Porquê?
É “vinho e alho(s)”, “vinha de alho(s)” ou “vinha-d’alho(s)”? Porquê?
Porquê? Em memória de Tiago Freitas


* * * * *

A AUTORA:

HELENA REBELO é docente na Universidade da Madeira, sendo licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e mestre em Linguística Portuguesa pela Universidade de Coimbra. Realizou, na Universidade Aberta, uma qualificação em Ciências da Educação. Na Universidade da Madeira, doutorou-se em Linguística Portuguesa e desenvolveu, na Universidade de Aveiro, um pós-doutoramento. Está ligada ao Centro de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Aveiro e ao Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais-UMa. É membro de diversas associações, incluindo a Associação Internacional de Lusitanistas. Participa regularmente em encontros científicos, tendo múltiplos trabalhos publicados (vide http:// orcid.org/0000-0002-8345-9436). Em 2017, recebeu o Prémio Maria Aurora para a Igualdade de Género da Câmara Municipal do Funchal. Desde 2019, é responsável pelo Mestrado em Estudos Regionais e Locais.

Detalhes:

Ano: 2020
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 344
Formato: 23x16
ISBN: 9789895660360
Comentários de utilizadores

Não existem Comentários


Adicionar Comentário
carrinho de compras
notícias
16/05/2024
SEIVA – POEMAS REUNIDOS (1978 -2023), da autoria de Manuel Pedro Ferreira
LANÇAMENTO: Dia 16 de maio (5.ª feira), às 21h30, no O'culto da Ajuda, em Lisboa. Apresentação: João Quaresma Dionísio (Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)

04/05/2024
CIDADANIA, DEMOCRACIA E JUSTIÇA GLOBAL – MARTHA NUSSBAUM E ADELA CORTINA, da autoria de Maria do Céu Pires
LANÇAMENTO: Dia 4 de maio (sábado), às 16h00, no Centro de Ciência Viva, em Estremoz. Apresentação: Elísio Gala

28/04/2024
LORIGA – CONTRIBUTO PARA UM PLANO DE INTERVENÇÃO TURÍSTICA, da autoria de Horácio M. M. de Brito
LANAMENTO: 28 de abril (dom.), às 15H00, no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Loriga. Apresentação: Dr Rogério Figueiredo (Prof. do Ens. Secundário) e Prof.ª Doutora Manuela Mendonça (Presidente da Academia Portuguesa da História)

20/04/2024
PARTICIPAÇÃO POPULAR E CIDADANIA NA REVOLUÇÃO DE 25 DE ABRIL DE 1974, da autoria de Maria José Maurício
APRESENTAÇÃO: dia 20 de Abril (sáb.), às 16h00, no Auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal

19/04/2024
POR UM MUNDO NOVO, A SÉRIO – UMA IDEOLOGIA PROGRESSISTA DO SÉCULO XXI, da autoria de Pedro Ferraz de Abreu
LANÇAMENTO: dia 19/04/2024 (6.ª f.), às 17h30, na Associação 25 de Abril, Rua da Misericórdia, n.º 95, em Lisboa. Apresentação: Coronel Carlos Matos Gomes

30/07/2021
UNION HISPANOMUNDIAL DE ESCRITORES outorga o Escudo de Prata a Edições Colibri
EM RECONHECIMENTO PELO SEU APOIO À LITERATURA

25/05/2018
POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTECÇÃO DE DADOS (RGPD)
RGPD: Como é do conhecimento público, o novo Regulamento Geral de Proteção de Dados é aplicável desde 25 de maio 2018 em todos os Estados-Membros da União Europeia. Navegar no nosso site implica concordar com a nossa política de privacidade (ver AQUI: https://drive.google.com/file/d/1DiXJS-AUwZBB7diQJS5xWrFBDLedWG9c/view). Se não concordar, pode contactar-nos pelos canais alternativos: e-mail ou telefone.

18/03/2018
A Colibri no Youtube
www.youtube.com/channel/UCh1qOgVfD928sohgDxoDSGA/videos

29/07/2013
Colibri no Facebook
A nossa página no Facebook www.facebook.com/EdicoesColibri

31/05/2013
CONTACTO
Contacto telefónico 21 931 74 99 “Chamadas para a rede fixa nacional (PT), de acordo com o tarifário do utilizador” ___________________________________ [O telefone n.º 21 796 40 38 deixou de estar ao serviço da Colibri]