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Sinopse:
Estas crónicas de um algarvio marafadiço são pedaços de vida retirados ao tempo pretérito com o mesmo carinho de quem tateia pelo veludo das boas memórias com o propósito, quase sagrado, de as mimar, de as ter por perto, para que nunca fujam para longe, para que nunca morram sem avisar. A sensação que me fica é que o Dinis cuida dessas suas boas memórias como um pastor alentejano cuidaria do seu rebanho sem deixar tresmalhar uma só ovelha; ou como um semeador cuidaria das suas melhores sementes a pensar numa farta colheita de pão; ou como um hortelão cuidaria da sua horta a pensar colher a paz solene de um dia de verão. ¶ E nessa condição de quem voa ao lugar das memórias com asas de afeto, ei-lo a escrever sobre essa personagem, tão imaginária quanto real, chamada "caganita-mól". Espécie de figura mítica que todas as aldeias do mundo têm. E estimam. E nessa figura popular cabe a vida do Dinis e a vida dos que ele conhece e estima – os "amigues" com A grande, como ele diz. Porque é nessa personagem e nesse mundo original recriado para ela que o Dinis encontra a mais pura forma de humanidade, a um tempo ingénua e pura, a outro, temerária e rebelde, mas sempre firme à terra, como um sobreiro, num compromisso antigo de raízes. [FRANCISCO BILOU]
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"A amizade é uma coisa muito bonita e eu 'tenhe' a honra de ter alguns 'amigues' com A grande. Cada um tem uma história de vida diferente, mas estão todos ao mesmo nível na escala da amizade. Ainda assim, há um que hoje vou destacar. Não porque seja mais 'amigue' que os bons 'amigues', mas, simplesmente, porque este sacana me faz pensar e, às vezes, rir, outras vezes chorar. Aparentemente, a vida não se fez para viver sempre à mesma velocidade. Quantas vezes não íamos em velocidade de cruzeiro, quando uma lomba na estrada da vida nos fez derrapar e começar tudo de 'nove'? É a vida. Habituemo-nos."
Índice:
UM HOMEM DO SUL, por Francisco Bilou
O JOAQUIM CHARROCO CAGANITA-MOL
CAGANITA-MOL E A DEBULHADORA “TRAMAGAL”
O CLUBE DO MONTE SECO
OS BAILES DO PARRAGIL!
A CÁBULA...
A OLIVEIRA
A “PSICLETE” E A PIPA
A RUA DA SIC
A TASCA DO CHEF E O ALENTEJO
ÁGUAS DE LOULÉ
DE BOLIQUEIME A PARIS – VIA NARBONNE
O ALENTEJO E A GALINHA FIT (conto inédito)
O ALGAR DA FARROBEIRA E O MINI DO MEALHA
O CANTE QUE ME ENCANTA
O CHUVEIRO
DO MEDRONHEIRO AO COPO
O ESTÁDIO DA MENHETA
O FORNO DE CAL
O JOGO DA LERPA (crónica quase verdadeira... oficialmente, é “tude inventade”)
O MATA-RATOS
O MINI PRETO E A SEÑORITA C.
O PEGO DA PONTE
O PITROMAX
ODORICO PARAGUAÇU – O BEM-AMADO
ÓPIO DE ABRIL
OS HERÓIS
OS STÔRES
PASSARINHOS E PASSARINHAS
O PENEDO FURADO – CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORIGEM DA HUMANIDADE
O VINHO DA NAVE
DO PORTE A BARCA D’ALVA, NO ÚLTIME COMBOI
ZUNDAPP XF-17 F.A.M.E.L. ÁGUEDA-PORTUGAL
OS BAILES CASEIROS E BIOLÓGICOS
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AUTOR:
DINIS PIRES, formado em Gestão Hoteleira pela Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, tem desempenhado funções de Gestão de crescente responsabilidade em Hotéis de 5 estrelas do nosso país.
Nos últimos 15 anos desempenhou as funções de Diretor-Geral no Convento do Espinheiro – Historic Hotel & Spa e desde 2014 no Hilton Vilamoura - as Cascatas Golf Resort & Spa.
É um apaixonado pela natureza, pelas coisas do campo e define-se como "Agricultor de fim de semana". Outra das suas paixões é a Gastronomia Nacional cujas calorias são mitigadas nas frequentes caminhadas que faz.
Detalhes:
Ano: 2020
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 162
Formato: 23x16
ISBN: 9789896899806
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