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Colaboração com a entidade: Universidade de Lisboa
Sinopse:
Diz-se da comunicação que é informação em potência, uma vez que não há comunicação sem informação. Daqui resulta a relação intrínseca entre os dois conceitos, pelo processo comunicacional, tratado no contexto dos Arquivos Municipais, que mantêm, como sempre mantiveram, a sua dimensão custodial, quer em contexto analógico, quer em contexto eletrónico e digital. As tecnologias ampliaram este processo, permitindo a comunicação distante. Do excelente estudo, destacamos as seguintes conclusões: o papel-chave da comunicação no cumprimento da missão do arquivo; a facilitação do alargamento do campo dos profissionais dos arquivos na potenciação da comunicação através das tecnologias; a comunicação como promotora da informação enquanto ativo estratégico organizacional; o guia enquanto instrumento de acesso à informação menos presente nos arquivos, contrariamente ao que seria natural; a permanência dos arquivos municipais ainda distante das ferramentas da web 2.0; o nível de excelência da Comunicação da informação arquivística alcançado pelos arquivos de Cascais e Lisboa. Ingredientes suficientes para que esta obra possa acolher o interesse de todos os técnicos que trabalham nos arquivos municipais, ainda que o seu interesse não se esgote neste universo, e posicionar este estudo, de referência, no âmbito da ciência da informação, justificando, por si só, a sua integração nesta coleção. ¶ [Carlos Guardado da Silva]
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A comunicação da informação é reveladora da transparência ativa(ou não!) das instituições, sendo usada como instrumento de accountability, responsabilização e prestação de contas, e de promoção do acesso à informação, quando o foco é, como deve ser, o cidadão-utiliza-dor. Nesta medida, a comunicação é também fator estratégico do desenvolvimento e, consequentemente, da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos (Freitas, Sousa, 2009). Assim a comunicação é contemplada pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas, uma vez que o acesso à informação é considerado fator de redução das distintas vulnerabilidades e potenciador da realização plena da cidadania. ¶ A comunicação é também a forma de incrementar, quer a visibilidade dos arquivos, verdadeiros centros de gestão de informação, quer o acesso à informação.
Índice:
Resumo
Agradecimentos
Prefácio
Introdução
1. A comunicação da informação arquivística: Revisão da literatura 1. 1 Principais conceitos e teorias 1. 2 Os Arquivos e as tecnologias de informação 1. 3 Informação e memória: Confrontando ideias 1. 4 Os Arquivos na Web: Novos desafios 1. 5 Blogues e redes sociais: Comunicar e partilhar informação 1. 6 Exposições, serviços educativos e marketing: Modernizando os canais de comunicação dos arquivos
2. Metodologia de investigação 2. 1 Definição da problemática 2. 2 Métodos de recolha de dados 2. 2. 1 Inquérito por questionário 2. 2. 2 Observação direta não participativa 2. 3 Análise dos dados recolhidos
3. Os Arquivos Municipais da Área Metropolitana de Lisboa 3. 1 Arquivo Municipal de Alcochete 3. 2 Arquivo Municipal de Almada 3. 3 Arquivo Municipal da Amadora 3. 4 Arquivo Municipal do Barreiro 3. 5 Arquivo Municipal de Cascais 3. 6 Arquivo Municipal de Lisboa 3. 7 Arquivo Municipal de Loures 3. 8 Arquivo Municipal de Mafra 3. 9 Arquivo Municipal da Moita 3. 10 Arquivo Municipal do Montijo 3. 11 Arquivo Municipal de Odivelas 3. 12 Arquivo Municipal de Oeiras 3. 13 Arquivo Municipal de Palmela 3. 14 Arquivo Municipal do Seixal 3. 15 Arquivo Municipal de Sesimbra 3. 16 Arquivo Municipal de Setúbal 3. 17 Arquivo Municipal de Sintra 3. 18 Arquivo Municipal de Vila Franca de Xira
4. Análise quantitativa das respostas ao questionário e discussão de dados 4. 1 Regulamentação e organização 4. 2 Recursos humanos 4. 3 Instalações e acervo 4. 4 Acesso à documentação 4. 5 Atividades de caráter pedagógico, cultural, científico ou social 4. 6 Presença na Internet 4. 7 Obstáculos e desafios
Conclusão
Referências bibliográficas
Webgrafia
Apêndices
AUTORA
GISELA GARCIA GABRIEL – Licenciada em História (1997) e Mestre em Ciências da Documentação e Informação (2017), pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Autora do estudo "A Comunicação nos Arquivos Municipais da Área Metropolitana de Lisboa", Páginas a&b. S.3, n.º especial (2019) 27-38, disponível em https://doi.org/10.21747/21836671/pagespa3. A partir de 2004, enquanto técnica superior, assume funções de coordenação, integrando diversas equipas de trabalho no âmbito de projetos de modernização administrativa da Administração Pública Central. Desde 2018 exerce funções na área de Sistemas e Tecnologias de Informação, na Câmara Municipal de Cascais.
Detalhes:
Ano: 2019
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 172
Formato: 23x16
ISBN: 9789896898908
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