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Sinopse:
O processo de simbolização é o mesmo em todas as culturas e para todas as raças, porque este processo tem na base a vivência cultural, pré e pós-natal. As culturas orais fazem apelo aos ritmos, à dança, ao canto e ao mimetismo para integrar a sua experiência pré-natal e para estabelecer laços simbólicos com o meio. Este é, também, o processo que a mãe estabelece com o bebé, desde o início da vida. O processo de simbolização vai- -se organizando com base nesta vivência corporal do bebé, através dos ritmos, dos sons e da imitação, na relação com a sua mãe. Estes processos estão activos desde o nascimento e vão preparando a criança para a organização do seu mundo interno e, também, para uma “linguagem universal”.
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A partir dos dois anos de idade, a criança é capaz de fazer garatujas, mas muito antes desta idade é capaz de riscar ou de, por exemplo, entornar um tinteiro na carpete, executando, assim, as primeiras transformações que irão surpreendê-la. [Orlando Fialho]
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O que é fascinante na investigação de Orlando Fialho é que, a partir do clássico desenho da família, e no quadro de um protocolo rigoroso de investigação, a realização de cada criança varia de uma vez para outra, variação que coloca em evidência os aspectos dinâmicos da actividade gráfica da criança. O autor insiste justificadamente nos elementos estáveis do desenho, que parecem representar sólidas âncoras identitárias, no meio de um fluxo permanente. [Didier Houzel]
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Este livro de Orlando Fialho, que se lê com muito agrado, condensa, por um lado, o seu próprio pensamento, como psicanalista de crianças e de adolescentes, em diálogo interno com diversos autores da língua inglesa e francesa, mas, ao mesmo tempo, enriquece-o através dum longo trabalho de investigação sobre o desenho da família. Este livro, que nos faz pensar, cria um espaço de debate e de reflexão sobre a enorme diversidade e riqueza do mundo interno da criança e do adolescente, captado através da sua projecção no desenho. [Maria Fernanda Alexandre]
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Em O desenho infantil – espelho do mundo interno da criança, Orlando Fialho procura estabelecer relações entre o desenho e a origem da escrita na criança, o homem pré-histórico, os artistas e os doentes mentais, é um livro de particular interesse para professores, educadores, psicólogos, psicanalistas e psicoterapeutas dinâmicos assim como para qualquer profissional ou académico interessado no mundo da arte e na psicanálise contemporânea. [Carla Cruz]
Índice:
Agradecimentos
Préface Prefácio Professor Doutor Didier Houzel
Introdução
Capítulo I – Desenho Infantil Contributos para a compreensão da origem e evolução do desenho
Dos primeiros traços à simbolização
Do gesto ao impacto estético
O desenho da família
Capítulo II – Teoria do Caos Alguns elementos sobre as teorias das catástrofes e do caos como contributo para a compreensão do mundo interno
Capítulo III – Desenhos de crianças no período da latência e desenhos de adolescentes
O desenho da família de crianças no período da latência
O desenho da família de adolescentes
O desenho da família de crianças no período da latência (Realizados no mesmo dia)
Capítulo IV – O desenho da família como expressão do mundo interno dinâmico
Conclusão
Posfácio de Doutora Maria Fernanda Alexandre
Bibliografia
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AUTOR:
ORLANDO FIALHO – Médico, Psiquiatra, Pedopsiquiatra e Psicanalista de adultos, crianças e adolescentes. Membro Titular com funções didáticas da Sociedade Portuguesa de Psicanálise, Membro da Associação Internacional de Psicanálise – I PA. Membro da Federação Europeia de Psicanálise – FEP. Autor de vários artigos publicados e do livro “Psicanálise – Sujeito e Objecto na Cura Analítica”.
Detalhes:
Ano: 2019
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 192
Formato: 23x16
ISBN: 9789896893088
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