A Consolidação do Estado Novo no Concelho de Torres Vedras
Poder e Oposição – 1926-1949
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Sinopse:
Este estudo é resultado da dissertação de Mestrado em História Contemporânea, que procura abordar a consolidação das estruturas do regime do Estado Novo no concelho de Torres Vedras. ¶ No arco cronológico balizado entre 28 de Maio de 1926, data do golpe do exército português, que abriu caminho à Ditadura Militar, e 13 de Fevereiro de 1949, ano das eleições para o cargo de Presidente da República, efetua, no âmbito histórico e devidamente fundamentado, uma caracterização e análise dos principais momentos, no âmbito político, económico e social, que marcaram a História do concelho. ¶ Elites, oposição, organismos corporativos, eleições, economia, sociedade, impacto da 2.ª Guerra Mundial, todos os principais temas da época foram alvos privilegiados de tratamento num livro que procura, acima de tudo, contribuir para a ampliação do conhecimento da História local contemporânea torriense.
Índice:
Introdução Breve resenha sobre o estudo da História local
Capítulo 1: Caracterização do concelho de Torres Vedras (1926-1949) 1.1. Área geográfica 1.2. População 1.3. Estrutura socioprofissional 1.4. Agricultura 1.5. Indústria 1.6. Comércio/Serviços
Capítulo 2: Portugal e a transição de regime 2.1. O fim da Primeira República 2.2. O 28 de Maio de 1926.
Capítulo 3: O concelho de Torres Vedras e a Ditadura Militar (1926-32) 3.1. O 28 de Maio na imprensa local 3.1.1. A Nossa Terra: de Regionalista a Republicano 3.1.2. O monárquico Correio de Torres 3.1.3. O 28 de Maio: da convergência à discrepância 3.2. A evolução da política local 3.2.1. António Vitorino França Borges 3.2.2. A nova comissão administrativa da câmara municipal 3.3. A Eleição Presidencial de 1928 3.3.1. A eleição no concelho de Torres Vedras 3.4. A oposição à Ditadura Militar 3.4.1. A oposição local 3.4.1.1. Gazeta de Torres: de “independente” a republicano 3.4.1.2. Gazeta de Torres: da defesa da República ao encerramento 3.4.1.3. Liga Republicana Torriense 3.4.1.4. Aliança Republicano-Socialista 3.4.1.5. Mocidade Republicana Torriense 3.5. O «reviralho» no concelho de Torres Vedras 3.5.1. A revolta de 3-7 de Fevereiro de 1927 3.5.2. A revolta de 20 de Julho de 1928 3.5.3. A revolta de 26 de Agosto de 1931 3.5.3.1. A ocupação militar de Torres Vedras 3.6. Liga Nacional 28 de Maio
Capítulo 4: A edificação e a consolidação do Estado Novo (1933-1938) 4.1. A ascensão de Oliveira Salazar 4.2. A afirmação de Oliveira Salazar 4.3. A União Nacional 4.4. A Constituição de 1933 4.5. A Legislação Político-Administrativa 4.6. A evolução política local 4.6.1. A 1.ª Comissão Concelhia da União Nacional (1931-1933) 4.6.2. Alta Extremadura: Segundo o Programa da União Nacional 4.7. O Nacional-Sindicalismo 4.7.1. Os «camisas-azuis» de Torres Vedras 4.7.1.1. As simpatias pelo nacional-sindicalismo 4.7.1.2. O núcleo nacional-sindicalista de Torres Vedras 4.8. A demissão da 1.ª Comissão Concelhia da União Nacional 4.9. A 2.ª Comissão Concelhia da União Nacional (1934-1938) 4.10. A demissão dos corpos administrativos 4.10.1. A manifestação de apoio ao tenente França Borges 4.10.2. A demissão irrevogável dos corpos administrativos 4.11. A nova comissão administrativa da câmara municipal 4.12. O acentuar da divisão político-ideológica 4.12.1. Linhas de Torres 4.12.2. O conflito com o Alta Extremadura 4.12.3. A luta de bastidores 4.13. João Xavier da Costa Pina 4.13.1. O conflito com a Comissão Concelhia da União Nacional 4.14. O Telegrama dos Vinhos 4.14.1. O documento 4.14.2. A dissolução dos corpos administrativos 4.14.3. A nova comissão administrativa da câmara municipal 4.15. O «Modelo Corporativo Torriense» 4.15.1. A Federação Nacional dos Produtores de Trigo 4.15.2. A delegação do Grémio dos Produtores de Frutas 4.15.3. Os organismos corporativos do vinho 4.15.3.1. Federação dos Vinicultores do Centro e Sul de Portugal 4.15.3.2. Junta Nacional do Vinho 4.15.4. Casa do Povo de A-dos-Cunhados 4.15.5. Os Sindicatos 4.15.6. Mocidade Portuguesa 4.15.7. Legião Portuguesa 4.16. O recrudescimento da actividade oposicionista 4.16.1. Francisco Horta Catarino e o assalto da Lourinhã 4.16.2. A vaga de detenções em Torres Vedras 4.16.3. O armamento ilegal 4.16.4. A oposição comunista em Torres Vedras 4.16.4.1. A tentativa de formação do comité local do PCP 4.16.4.2. As manifestações comunistas do 1.º de Maio de 1936 4.17. Os Ventos da Guerra Civil de Espanha 4.17.1. A Exposição do 1.º de Maio de 1938 4.18. A «legitimação» do Poder 4.18.1. O Plebiscito de 1933 4.18.2. As Eleições Legislativas de 1934 4.18.2.1. A eleição no concelho de Torres Vedras 4.18.2.2. Os resultados eleitorais 4.18.3. A Eleição Presidencial de 1935
Capítulo 5: 2.ª Guerra Mundial (1939-1945) 5.1. O impacto económico e social do conflito: 1939-1942 5.2. O impacto económico e social do conflito: 1943-1945 5.3. O impacto ideológico 5.4. Caracterização do concelho de Torres Vedras 5.4.1. População 5.4.2. Agricultura 5.4.3. Indústria 5.4.4. Comércio/Serviços 5.5. O impacto local do conflito 5.5.1. Dos ventos iniciais às primeiras dificuldades (1939-1942) 5.5.1.1. O comércio local, a especulação e a alta de preços 5.5.1.2. O açambarcamento 5.5.1.3. A escassez de géneros e o racionamento 5.5.1.4. Comissão Reguladora do Comércio Local 5.5.1.5. Outros impactos 5.5.2. Do agravamento local ao termo do conflito (1943-1945) 5.5.2.1. O fornecimento de géneros e os elevados preços 5.5.2.2. O acentuar da escassez e as senhas de racionamento 5.5.2.3. A contestação social de Julho de 1943 e de Abril de 1944 5.5.2.4. O racionamento do pão 5.5.3. A Casa Hipólito 5.5.4. As influências ideológicas 5.5.5. O termo da guerra e a manifestação pró-aliada 5.6. A organização corporativa sob o clima belicista 5.6.1. Grémio da Lavoura 5.6.2. Grémio do Comércio 5.6.3. Casas do Povo 5.6.4. Sindicato dos Carpinteiros 5.7. A organização comunista 5.7.1. O comité e o sub-comité local do PCP 5.7.2. As células comunistas 5.7.3. O desmantelamento do comité local
Capítulo 6: Pós-guerra (1946-1949) 6.1. A dissolução da AN e a convocação de eleições 6.2. A oposição democrática 6.3. A organização da oposição democrática local 6.3.1. A 1.ª Comissão Concelhia do MUD 6.3.2. A 2.ª Comissão Concelhia do MUD 6.4. O novo executivo camarário 6.5. As Eleições Presidenciais de 1949 6.6. A campanha eleitoral e a desistência de Norton de Matos 6.7. A Comissão Concelhia de apoio a Norton de Matos 6.7.1. A campanha eleitoral 6.8. A candidatura do marechal Óscar Carmona 6.9. A eleição
Conclusão Fontes e referências bibliográficas Anexos
O AUTOR:
HÉLDER RAMOS nasceu em 1992, em Torres Vedras. Licenciado em História, Mestre em História Contemporânea e em Ensino de História (3.º Ciclo e Ensino Secundário), tendo todo o percurso académico sido realizado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É autor dos seguintes estudos sobre a História de Torres Vedras: “A organização do comité local do P.C.P. (Partido Comunista Português) no concelho de Torres Vedras: da tentativa gorada de 1935 à constituição do Comité Local nos anos 40” (Cadernos Culturais – Telheiras, Lumiar, Olivais, n.º 9, 2016) e “A participação de Torrienses na Grande Guerra: identificação e percursos de vida” (Os Portugueses na Grande Guerra – História e Memória, coordenado por Carlos Guardado da Silva, Edições Colibri e Câmara Municipal de Torres Vedras, 2017).
Detalhes:
Ano: 2019
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 206
Formato: 26x19
ISBN: 9789896898434
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