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Sinopse:
Empenho e Arte estuda, no contexto do Estado Novo, o livro Os Grão-Capitães: uma sequência de contos de Jorge de Sena como paradigma do género literário sequência de contos. A partir desta abordagem crítica, Empenho e Arte analisa o esquema estrutural e os assuntos temáticos que dão à coletânea de Sena uma integridade narrativa que convida a uma leitura segundo os conceitos teóricos de uma sequência de contos. Esta análise permite encarar coletâneas como Os Grão-Capitães a partir de uma base teórica que as individualiza e as distancia de meras coletâneas heterogéneas.
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“[…] este livro original – original porque optou por ser uma leitura de uma obra muito original, sobretudo no âmbito das literaturas lusófonas, mas original porque António M. A. Igrejas, sem deixar de se aproveitar das sugestões proporcionadas pelo próprio Autor, também soube tornar-se suficientemente independente do Autor para, apoiando-se não só em conceitos da estética de receção, mas também na sua própria sensibilidade de leitor, nos proporcionar aquilo que é, quanto a mim, um dos estudos mais ricos sobre a obra de Jorge de Sena em geral e o mais admirável sobre Os Grão-Capitães em particular.” ¶ ¶ (Francisco Cota Fagundes)
Índice:
Agradecimentos Prefácio Abertura
PARTE I: ENQUADRAMENTO TEÓRICO
1. Uma Sequência de Contos
2. O Leitor-Modelo: Considerações Teórico-Gerais
3. Texto e Leitor nas Sequências de Contos: Estratégias de Cumplicidade
4. O Conto: Uma Questão de Brevidade 4.1. Mais do que um contexto histórico 4.2. O conto e as demarcações do género 4.3. O conto com o romance ao fundo 4.4. Conclusões
PARTE II: PARATEXTUALIDADE
1. Pressupostos Paratextuais
2. Os Grão-Capitães: Primeiros Momentos Paratextuais 2.1. Título 2.2. Dedicatória 2.3. Notas 2.4. Prefácios
3. Epígrafes e Datas 3.1. Ideias preambulares 3.2. Coletânea 3.3. “Homenagem ao Papagaio Verde” 3.4. “As Ites e o Regulamento” 3.5. “Choro de criança” 3.6. “O «Bom Pastor»” 3.7. “Os Irmãos” 3.8. “Os Salteadores” 3.9. “Boa Noite” 3.10. “Capangala não responde” 3.11. “A Grã-Canária”
PARTE III: IMAGÉTICA
1. Apreciações Teóricas
2. A Circunscrição da Miséria: Imagética Carceral como Fio Condutor 2.1. “Homenagem ao Papagaio Verde” 2.2. “As Ites e o Regulamento” 2.3. “Choro de criança” 2.4. “O «Bom Pastor»” 2.5. “Os Irmãos” 2.6. “Os Salteadores” 2.7. “Boa Noite” 2.8. “Capangala não responde” 2.9. “A Grã-Canária”
3. Paisagens da Desolação: das Vidas aos Lugares 3.1. “Homenagem ao Papagaio Verde” 3.2. “As Ites e o Regulamento” 3.3. “Choro de criança” 3.4. “O «Bom Pastor»” 3.5. “Os Irmãos” 3.6. “Os Salteadores” 3.7. “Boa Noite” 3.8. “Capangala não responde” 3.9. “A Grã-Canária”
PARTE IV: CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. Os Grão-Capitães e o seu Lugar na Obra de Jorge de Sena: Observações Globais de Comunidade, Literatura de Protesto e a Insatisfação Seniana 1.1. Conclusão, Síntese e Futuro
ANEXO “A Portugal”
BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE ONOMÁSTICO
AUTOR:
António M. A. Igrejas é natural de Sequeirós, distrito de Braga, e é doutorado em Literaturas e Culturas Lusófonas pela Universidade de Massachusetts Amherst. Leciona na Wellesley College, eua, e tem-se dedicado ao conto de língua portuguesa, com interesse especial em Jorge de Sena e o género literário sequência de contos. Para além de traduções e ensaios publicados, é cocoordenador de Trinta e Muitos Anos de Servidão: Ensaios Sobre Jorge de Sena em Honra de Mécia de Sena (2016) e Rememorando Daniel de Sá: Escritor dos Açores e do Mundo (2016).
Detalhes:
Ano: 2018
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 206
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-638-6
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