Anarquismo Moderno mas não Pós-Moderno

Antologia de textos publicados na revista "A Ideia" nos anos 80




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Sinopse:

A presente antologia quer pôr à disposição dos leitores actuais uma súmula cómoda, de textos referentes: à crise e dificuldades do anarquismo tradicional; à crítica da concepção de revolução como derrube ou destruição do poder; às perspectivas autogestionárias no quadro das preocupações ecologistas e das teorias gestionárias das organizações; ao feminismo em crescimento; ao movimento por um desarmamento universal; à discussão conceptual em torno de objectos centrais da crítica anarquista como são o poder e o Estado; mas também alguma crítica ligeira do sistema económico (uma das pechas da tradição acrata); e, finalmente, reflexões muito elaboradas acerca do psiquismo humano, ao par das melhores contribuições teóricas disponíveis na época. ¶ ¶ Textos cuja qualidade teórica e reflexiva constituirá, certamente, uma oportunidade para nos interrogarmos sobre o sentido do anarquismo hoje e um convite aos leitores, e a nós-próprios, para um exercício reconfortante e estimulante de memória colectiva. ************************************************************** A organização segundo os princípios anarquistas é aquela que melhor pode hoje responder a esta necessidade de dar uma expressão cada vez mais lata ao eu. [Murray Bookchin] ¶¶¶ Feminismo significa encontrar novos termos para tratar com situações tradicionais, em vez de termos tradicionais para tratar com o que tem vindo a ser chamado como um novo movimento. [Lynne Farrow] ¶¶¶ O poder pode ser opressor para todos, de igual maneira, não deixando por isso de ser opressor. [Amedeo Bertolo] ¶¶¶ Os direitos, liberdades e garantias são um factor sempre necessário, dentro de qualquer comunidade (de direito), sem excluir a anarquista.Uma organização social que contenha os princípios anarquistas terá com certeza uma divisão de poderes tão grande quanto possível. [Thom Holterman] ¶¶¶ A autoridade pode ser imposta, a liberdade de modo nenhum. Uma sociedade anarquista é difícil de realizar, não porque a anarquia seja irrealizável, ou por estar fora de moda, ou por ser impopular, mas porque a sociedade humana é diversificada e «nós somos, em qualquer caso, apenas uma das forças que agem na sociedade» [Colin Ward] ¶¶¶ Sou anarquista e agitador, e sou conservador e tradicional. [Paul Goodman] ¶¶¶ A única, mas mesmo única, força revolucionária da história é a liberdade. [Nico Berti] ¶¶¶ Os sistemas políticos democráticos contêm potencialidades de aperfeiçoamento que seria errado desprezar. O projecto estratégico do anarquismo poderia ser o de desestatizar e civilizar cada vez mais o sistema político até que ele mais não fosse que uma articulação funcional da sociedade civil. [João Freire]

Índice:

Apresentação

A anarquia e o futuro
COLIN WARD

Paul Goodman: o anarquista como conservador
GEORGE WOODCOCK

Revolução e demagogia
NICO BERTI

Espanha 1936-39: a última revolução?
JOÃO FREIRE

O banqueiro anarquista e a filosofia económica
WOLFGANG PLOCH

Autogestão e tecnologias alternativas
MURRAY BOOCKCHIN

Que estratégia para a mudança? Feminismo e anarquismo
LYNNE FARROW

Um movimento social relevante para o futuro do anarquismo
DIMITRIOS ROUSSOPOULOS

Poder, autoridade, domínio
AMEDEO BERTOLO

Acerca do estado e da ordem anarquista
THOM HOLTERMAN

Por um poder político libertário
TOMÁS IBAÑEZ

O que é o anarquismo
JOHN P. CLARK

A cibernética dos sistemas auto-organizativos
JOHN MC EWAN

Do desejo à utopia
EDUARDO COLOMBO

As formas interiorizadas da repressão
EUGÈNE ENRIQUEZ

Psicanálise e política
CORNELIUS CASTORIADIS

Detalhes:

Ano: 2017
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 238
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-724-6
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