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Sinopse:
O autor, enquanto escritor, jornalista e blogger, utiliza a escrita como instrumento ao serviço do exercício do direito de cidadania. Os seus textos constituem reflexões sobre problemas individuais e sociais, visando potenciar uma tomada de consciência por parte daqueles com quem interactua, numa perspectiva de gerar dinâmicas de intervenção e transformação social que tenham como referência os direitos humanos. Tal prática levou-o a adoptar no jornalismo o epíteto de Franco-atirador, que esteve na origem do título da presente obra. Esta constitui uma compilação seleccionada de textos do período 1998-2017. São escritos que foram publicados na imprensa local e no blogue “Do Tempo da Outra Senhora”, bem como em catálogos de exposições, assim como textos utilizados na apresentação de livros e como comunicações em sessões de índole diversa, para as quais foi convidado.
Cada texto está perfeitamente identificado não só em termos de temporalidade, como no que respeita a local de publicação ou divulgação. Por uma questão de metodologia foram sistematizados e ordenados em seis grandes capítulos que o autor designou sucessivamente por: Da Identidade, Das Palavras, Da Sociedade, Do Património, Da Cultura, Da Memória. [do Ante-Prefácio]
Índice:
ANTE-PREFÁCIO
PREFÁCIO
1 – DA IDENTIDADE Acerca de mim Mistérios da Lua Eu e o Palácio Tocha Estórias de um não caçador confesso Sete e dois, nove, noves fora nada Um homem nunca se rende. Mesmo de fato e gravata Sou um actor O meu bigode O meu churrião O primeiro milho é dos pardais Conversa de sexta-feira As duas culturas O que seria o mundo sem a Utopia? Vamos construir um Mundo Novo Nós, os subversivos do Facebook Anarquistas virtuais no Facebook Não há caminho… Sei que não vou por aí! O meu caminho Luvas brancas Coluna vertebral Eu sou da natureza de não me render Diálogo com a imagem Fora do mercado Sentinela do Povo Testamento dum franco-atirador Ontem foi dia de aniversário A corrida Toque de Finados Sol que se apagou Big Bang O “Nada” pode ser o “Tudo” À rédea solta A todas as Mulheres do Mundo 8 HERNÂNI MATOS A identidade cultural alentejana O Alentejo somos todos nós Afinal não era ministro Temos carácter. Somos alentejanos! Confissão A subida ao céu A Santa Inquisição e o assado de borrego
2 – DAS PALAVRAS A escrita O jornalismo A deturpação da escrita Ler é preciso!
3 – DA SOCIEDADE Unir braços do mesmo rio Assim não vamos lá! Estradas de luto e árvores com cuecas Viver é preciso! Vem aí o Ano Novo! O avental 1.º de Dezembro: Sempre! Os xexés Um manguito para a troika 15 de Setembro Acordai Manifesto da cor Bandeira portuguesa desrespeitada Vêm em bandos com pés de veludo Rua quase sem nome Contra a troika, marchar, marchar Queremos novas políticas! Gabriela A Administração que temos Deixem o cravo em paz! Grândola, Vila Morena Desculpa lá, ó Martinho! Morreu a Feira de Artesanato! Quem semeia ventos… O meu voto Os vira-casacas O meu médico assistente O fim do reino dos mandarins Estamos fartos de circo Livrai-nos Senhor dos badamecos! A força do avental A chuva e as eleições Hoje é dia de reflexão Adagiário pós-eleitoral Fuga de Peniche Ladrões! Conferência de Imprensa da Comissão Promotora das Comemorações Populares do 25 de Abril de 2014 Comemorações Populares do 25 de Abril de 2014 A participação do RC3 nos acontecimentos do 25 de Abril de 1974 Cada macaco no seu galho Mercado das velharias Carta a um camarada Chega de Coelho! Primárias? Não, Obrigado! Ir buscar lã e sair tosquiado Quem julga, será julgado Massa crítica Circular é preciso! Resistir é preciso! Pedalar é preciso! Morra o saco de plástico! Morra! Pim! Feira Medieval de Estremoz – 2015 25 de Abril Companheiros de estrada A Voz do Povo Machismo? Não, obrigado! As duas Igrejas Não passarão! Não passaram! O Cavaleiro da Esperança Mensagem de Natal Mensagem de Ano Novo Janeiro e o Tempo Novo Sinos: Velhos Tempos e Tempo Novo Auto da calçada proscrita Auto dos pombos promíscuos Auto da calçada reposta Estremoz vai ter Metro Auto do trânsito mal parado Auto das placas malfadadas Auto dos caixotões falantes Estação da CP de Estremoz – Tirar dali os Tires A culpa não pode morrer solteira Auto de Fé Auto da Feira Auto das esplanadas andantes O rei vai nu Auto do Convento de São Francisco Auto do Arraial de Santo António Receita para fazer uma geringonça Revista à portuguesa Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém Acessibilidade a edifícios que recebem público Auto das beldroegas Estremoz – Rota dos Museus As mercearias é que estão a dar Qual geringonça, qual carapuça! Sua Excelência, a cunha Auto dos barristas falecidos Cromo de Natal Venham mais cinco! Candidatura do Figurado de Estremoz a Património Cultural Imaterial da Humanidade Reabilitação urbana da cidade de Estremoz Ensaio sobre a cegueira Receita para um Programa Autárquico Descoordenação cultural A importância de comemorar Abril
4 – DO PATRIMÓNIO Defesa do Património Defesa do Património – Uma tarefa urgente Estremoz – Defesa do Património Palácio da Justiça de Estremoz – Devolver a dignidade que lhe é devida Azulejos da Estação da CP de Estremoz Estremoz – Rota do azulejo O Palácio Tocha na Belle Époque Palácio Tocha – Quem lhe acode? Palácio Tocha vai acolher Museu do Azulejo Museu Berardo Estremoz. Dar um chouriço a quem lhe dá um porco Padrão medieval de côvado Santa Bárbara As fontes Touradas a Património Cultural Imaterial da Humanidade Villa lusitano-romana de Santa Vitória do Ameixial Casa do Alcaide-Mor FRANCO-ATIRADOR 11 Monumento aos Mortos da Grande Guerra – Chega de bagunça Fé precisa-se Salvemos a olaria de Estremoz!
5 – DA CULTURA Uma quase biografia de Jorge Branco O condutor-chefe O Traje Popular Português Cristina Malaquias – A Visão Mágica das Coisas Arte Conventual – O falar das mãos de Guilhermina Maldonado Filatelia e Numismática da 1.ª República As mulheres do meu país Cristina Malaquias – A Alquimia das Cores O Alentejo nas aguarelas de Feliciano Cupido Alentejo do passado – Exposição das Irmãs Flores Arte pastoril – Memórias de um coleccionador Artes do fogo – Exposição de António Moreira O vasilhame de barro de Estremoz Senhor dos Passos de Estremoz António Coelho – Memórias dos Campos Rainha Santa Isabel, Padroeira de Estremoz Discurso do bacalhau Santo António na Tradição Popular Estremocense As Festas da Exaltação da Santa Cruz de 1963 Comemorações do Cinquentenário do Cortejo do Trabalho de 1963 Colectânea literária cinegética “Do pastor do harmónio” a “Inventor de céus e planícies” Bonecos de Estremoz, Ricardo Fonseca
6 – DA MEMÓRIA Maria de Santa Isabel – Um nome que falta na toponímia estremocense Rogério de Carvalho, fotógrafo de Estremoz Aníbal Falcato Alves João Sabino de Matos e os primórdios do PS em Estremoz António Telmo e o bilhar Morreu António Canoa, artesão da ruralidade Maria Luísa da Conceição, presente! Mário Lagartinho, o último oleiro de Estremoz Roberto, guardador de vacas e artista popular
POSFÁCIO
BIBLIOGRAFIA
ILUSTRAÇÕES
AUTOR
Hernâni Matos. Desde os longínquos tempos do bibe e do pião que é recolector de objectos que fazem vibrar as tensas cordas de violino da sua alma. Nessa conjuntura se tornou filatelista, cartofilista, bibliófilo, ex librista e seareiro nos terrenos da arte popular, muito em especial a arte pastoril e a barrística popular de Estremoz. Respigador nato, cão pisteiro, farejador de coisas velhas, o seu olhar cirúrgico procede sistemática e metodicamente ao varrimento de scanner no mercado das velharias em Estremoz, no qual é presença habitual e onde recolecta objectos que, duma forma virtual, pré-existiam no seu pensamento. O fascínio da ruralidade e o culto da tradição oral levam-no a procurar o convívio de camponeses, artesãos e poetas populares, com os quais procura aprender e partilhar saberes. A arte pastoril, um dos traços mais marcantes da identidade cultural alentejana, integra as suas memórias materiais de recolector. Para além do acto da colheita e mais que o fascínio da posse, importa-lhe a possibilidade de dissecação de cada peça recolhida e a cumplicidade com o autor no próprio acto de criação, constituindo um registo para memória futura e uma afirmação vigorosa da identidade cultural transtagana. Perfilha há muito a ideia de que é necessário estabelecer pontes de entendimento entre as pessoas, já que a partilha cúmplice de ideias e valores comuns viabiliza a edificação conjunta de arquitecturas, facto que induzirá e consolidará laços de união entre os intervenientes. Uma das muitas coisas que partilha com os outros é a escrita, instrumento de libertação do Homem. Filho de alfaiate, aprendeu a alinhavar palavras, que permitem cerzir ideias com que se propagam doutrinas. Esse o sentido da sua intervenção cívica.
Detalhes:
Ano: 2017
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 476
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-694-2
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