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Odélia e a Metafísica
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Sinopse:
ODÉLIA e a metafísica, este novo título, apresenta-se em continuidade da poética do feminino para a poética do conhecimento: como “a rosa floresce sem saber porquê.” (Silesius)
Índice:
venham íbis no céu azul para lá das nebulosas anima mundi navios ao longe os plátanos manhã sem nada outonal da morte que virá nevoeiro de d. sebastião o que nos dão os dias que passam a alma só a noite e o dia este frio de inverno de infância é fim do ano voragem de coisas batem as horas princesa de olhos dourados saudosa primavera a pequena eternidade mulher de sempre invocação tetragramática esta minha tarde sombras estivais albergues de alma estáticas figuras de gesto silencioso esvoaçam longe longe gineceu fechado com pétalas a abrir manhã a subir escadas estas palavras entrelaçadas poema a uma foto tão ausente amor de contradição minha outra alma será que o teu rosto é de chorar como a alma das campânulas orare solis osiris fiat passo a passo para lá do além meu corpo o tempo o mundo e a ressurreição interrogação solitário olha o céu insondável pássaros às cores troquemos as mãos e os anéis a silesius minha doce vertigem o em si o triângulo olhar as coisas pela ultima vez dies irae estrelas escondidas se tudo segue a 2ª lei de Carnot não há hipótese a cidade do deserto esta espera que aconteça a ave solta para longe voou do novo acordo ortográfico e cartão do cidadão eras donzela devota e bela encontro pequena rosa deste-me pão e vinho fractais flor breve vi-te no espelho da noite tornei a ver-te fiquei aí porque me dói a esperança o que me resta as tuas mãos escondidas o tempo em que eras eras branca boneca de trapos carne rosa sedosa na tarde antiga alegoria o lenço vermelho mulher a fugir passas a passar o leve sopro de encanto encanto breve eras ali depois de um olhar breve porque ficas sempre à porta o encontro à beira rio procurar nos dias que se vão desta ausência a correr folhas de outono tentação o rio que chora as palavras que feneceram a vida a correr quadras a uma mulher gorda a cidade perdida a alma que se esconde sombras sem dor e com silêncio milhões de coisas aqui e além cavalgam devagar as horas de mim noiva da manhã abrem-se as portas sidéreas flor de água flor mulher quando eu morrer eu quero iris lembra-me lembra-me tanta coisa euro now foi pelo rio Odélia ficaram pétalas
O AUTOR:
Fernando Barata Freitas – Licenciou-se em Medicina em 1967, tendo-se especializado em Neurologia. ¶ Na Poesia, que cultiva desde a juventude, além de alguns poemas dispersos dos anos ‘60 e ‘70, dedicou-se desde 2008 ao livro SOLSTÍCIOS, publicado por Edições Colibri em 2012, com o pseudónimo de Miguel d’Anunciada. ¶ Em SOLSTÍCIOS, situou-se entre um imaginário intemporal e escatológico e o amor, como via de salvação em contraponto com a morte.
Detalhes:
Ano: 2016
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 132
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-617-1
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