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"Um Movimento Musical como nunca houve em Portugal"
Associativismo musical e vida característica da Lisboa liberal
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Sinopse:
“A pesquisa minuciosa, o tratamento rigoroso, e a análise arguta e historicamente informada de todos os aspectos sociais, culturais e económicos dessa actividade musical – com particular relevo para o intenso surto de associativismo – fornecem-nos uma perspectiva e um entendimento totalmente novos da nossa vida musical desse período, em que as motivações diferentes e em certos casos contraditórias dos diversos intervenientes (traduzindo-se por vezes em rivalidades intensas) nos ajudam a perceber pela primeira vez muitas questões para as quais a musicologia portuguesa não tinha até hoje encontrado uma resposta adequada. […] Este estudo de Francesco Esposito constitui assim um importante contributo para a compreensão do nosso século XIX musical, vindo ocupar sem sombra de dúvida um lugar de destaque na historiografia musical sobre esse período”. ¶ [Manuel Carlos de Brito]
Índice:
Prefácio
Introdução
I parte: “O ensaio geral” (1822-1833)
Preâmbulo
Tentativas de modernização da vida musico-teatral lisboeta: o projecto do Conservatório e o debate sobre o teatro nacional
“Em geral, o músico nesta terra é tido em pouca conta”: a acção da Irmandade de Santa Cecília como reflexo das condições do músico lisboeta
“Noites divertidas”: a difusão da actividade músico-teatral amadora, assim como do ensino e comércio da música, como indicador do incremento de uma nova sociabilidade mundana
A actividade concertística em Lisboa entre as duas revoluções liberais
Um “mediocre divertimento”: benefícios e academias no Teatro de S. Carlos
O conflito entre um músico moderno e um contexto musical antiquado: o “milagre” da Sociedade Filarmónica
A actividade de concertos nos teatros secundários de Lisboa
II parte: A “época farrobiana” (1834-53)
O conde de Farrobo e a vida musical do reinado de D. Maria II
Mundanidade, progresso e civilização: impulsos ao associativismo musical na Lisboa liberal
“Civilizadores passatempos” e “polcamania”: a moda do baile de sociedade como indicador do triunfo da sociabilidade mundana e as suas consequências no nível de ocupação dos músicos lisboetas
A hipertrofia diletantística da época farrobiana: as associações filarmónicas
“A maxima acquisição de conhecimento na Arte da Musica [...] assim como o honesto deleite dos Amadores”: a Academia Melpomenense
Solidariedade, proteccionismo e promoção artística: as associações dos músicos lisboetas na era farrobiana
“Essa porção infeliz de artistas”: o Montepio Filarmónico como resposta à condição do músico lisboeta
“O conflicto [...] entre dous monopolios”: algumas etapas na história da Associação Música 24 de Junho
Estrutura da associação, regulamentos e concursos para as orquestras, estabilidade e remuneração dos sócios da 24 de Junho
“Uma praga de novo genero”: os concertos públicos na Lisboa farrobiana
A rede de espaços e de sociabilidade como pressupostos de uma “moderna” actividade concertística: os casos de Kontsky e de Daddi
Os preços de um benefício: alguns dados sobre as despesas e receitas na organização de um concerto nos teatros da capital
O processo burocrático de requerimento de licença para a realização de um concerto público no contexto das preocupações com a regulamentação da actividade dos teatros
“Essas produções classicas [...] que não se executem entre nós”: tipologia dos espectáculos e dos programas concertísticos na Lisboa liberal
O papel da música orquestral: a sinfonia concertante como “metáfora musical”
“Um movimento musical como nunca houve em Portugal”
Anexos
I – Lista dos concertos da Academia Melpomenense (depois Academia Real dos Professores de Música de Lisboa)
II – Lista de alguns concertos nas principais sociedades amadoras da Lisboa farrobiana
III – Lista de algumas intervenções musicais nos teatros secundários de Lisboa (1822-1852)
IV – Alguns elencos das orquestras dos teatros de Lisboa
V – Actividade declarada ao Montepio Filarmónico de Lisboa por alguns músicos nos meses de Fevereiro e Julho de 1848
AUTOR
Francesco Esposito é membro do CESEM e do Núcleo de Estudos da História da Música Luso-Brasileira (Caravelas). Depois da formação em Piano e em História da Música em Nápoles, viveu em Portugal onde se doutorou em Ciências Musicais Históricas na Universidade Nova de Lisboa e leccionou em diversas instituições portuguesas. Autor de artigos sobre a vida musical oitocentista, colaborou com as últimas edições de New Grove, MGG e Istituto della Enciclopedia Italiana e ganhou a V edição do Premio Liszt com um ensaio sobre a estadia lisboeta de Franz Liszt.
Detalhes:
Ano: 2016
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 488
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-509-9
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