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Sinopse:
Há construções que se sobrepõem a outras construções...
Há construções que se podem modificar, destruir e reconstruir de raiz.
Há porém uma construção que não pode modificar-se, ser destruída e reconstruída de novo. Que não é propriedade de um só indivíduo, de um grupo de indivíduos ou de uma instituição.
É propriedade de um povo! É a construção da História desse povo! História que emana de memórias a cujas raízes ficamos ligados.
Para enriquecimento da nossa imortal memória colectiva neste tempo de em-pobrecimento social, a preservação de memórias, construídas por quem, com suas vidas escreveu longas páginas de combate e resistência, tem que estar resguardada em locais acessíveis à sua divulgação.
Porque Livros são facilmente acedidos e locais de excelência para tal divulgação, ainda que não sendo escritora, para evitar a destruição de um quinhão dessas memórias, riqueza inigualável por mim vivida, dos meus herdada, aqui fica Mineiros de Aljustrel – Contributo para a sua História.
Índice:
Nova dedicatória a gente nova Advertência
1 – A CONSTITUIÇÃO DO SINDICATO NACIONAL DOS OPERÁRIOS MINEIROS DO DISTRITO DE BEJA E SUA SECÇÃO DE ALJUSTREL A criação do Sindicato Nacional dos Mineiros com Sede em São Domingos A Legalização da Secção do Sindicato em Aljustrel A Sessão Solene evocativa da criação da Secção do Sindicato em Aljustrel Início de actividade dos primeiros dirigentes da Secção de Aljustrel Transferência de Bens das Associações de Classe para o Sindicato Nacional Acerca de obras efectuadas no Edifício-Sede do Sindicato em Aljustrel Alterações feitas no Edifício após saída da família residente As Instalações do Sindicato em São Domingos e o Empenho na Construção de Edifício Própria Sede
2 – A PROPAGANDA DO ESTADO NOVO E A SUBSERVIÊNCIA DOS DIRIGENTES DO SINDICATO NACIONAL As acções propagandistas e o Sindicato Nacional O Fundos Corporativos e as quotas suplementares exigidas aos operários Ainda os Fundos. Solidariedade publicitada, ou propaganda enganosa? Outra Forma de Propaganda: Distribuição de Fatinhos e Calçado a crianças Salazar, sócio honorário n.º 1 do Sindicato Nacional dos Mineiros Mealha abandona a Delegação do INTP em Beja. Os sucessores Outros factos reveladores do conluio existente entre dirigentes, delegado do INTP e Directores das Minas
3 – A FOME NOS ANOS QUARENTA Chegada a hora dos sacrifícios só os trabalhadores têm de suportá-los A paralisação das minas e a complacência das entidades governamentais Nova Paralisação da Mina O Tenente da GNR amigo dos mineiros O jantar dos Mineiros de Aljustrel no Natal de 1940 O subsídio de trinta mil escudos para auxílio aos mineiros desempregados de Aljustrel. Em 1942 os despedimentos continuaram. Novo ano, novos despedimentos
4 – A DESLOCAÇÃO DE MINEIROS PARA OUTRAS TERRAS Envio dos Operários Despedidos para as Minas do Norte Avançando para 1948 Enquanto operários saíam da terra em busca de pão, outros, queriam regressar, em vão O desemprego continuou a subir e a deslocação dos mineiros mantinha-se imparável A emigração no Alentejo em fins da década cinquenta, princípios da sessenta do Séc XIX
5 – INSTITUIÇÕES DE APOIO, AUXÍLIO E ASSISTÊNCIA A Caixa de Auxílio na Doença aos Operários Mineiros de Aljustrel O Auxílio na Doença aos Operários Mineiros de São Domingos A União de Caridade das Senhoras de Aljustrel e outras formas de Assistência Quanto ao concelho de Mértola Instituições de Previdência. Breve resenha acerca da sua legalização Caixa Sindical de Previdência do Mineiros O Abono de Família Cooperativas de Consumo em Aljustrel e São Domingos A Cozinha Económica em São Domingos
6 – INSTRUÇÃO E CULTURA A Escola do Sindicato Mineiro de Aljustrel A Cantina Escolar Entretanto em São Domingos Biblioteca O Grupo Coral Dr. bento Parreira do Amaral Breve referencia a Conferencias sobre Cultura Social Os Cursos de Formação Corporativa promovidos pelo Estado
7 – SÍMBOLOS DO SINDICATO E OUTROS DOCUMENTOS AVULSO O símbolos do Sindicato Os mineiros levavam a foice e o martelo para a mina Espelhando dia de acidente em terra de minas Breve nota sobre Outras Empresas Mineiras de Aljustrel Acerca de Quotas e de Alterações dos Estatutos da Secção Curiosidades avulsas
8 – DIRIGENTES E FUNCIONÁRIOS DO SINDICATO NACIONAL Breve apontamento sobre factos posteriores a Abril de 1974 Um Subsídio para a História do Dirigente da Classe Mineira: Valentim Adolfo João A) Breve apontamento autobiográfico B) Subsídio para a História (1838-1958) Um século de vida na exploração das Minas de São Domingos O visto e o vivido Organigrama das Actividades Sindicais
9 – ACORDO COLECTIVO DE TRABALHO E SALÁRIOS MÍNIMOS Início dos Trabalhos para o Acordo Colectivo O Despacho dos Salários Mínimos para os Metalúrgicos O Salário Mínimo chegou a Aljustrel
10 – A GREVE DE 1960 DOS MINEIROS DE ALJUSTREL Operários despedidos em 1959 O despertar do dia 8 de Abril de 1960, despedimentos e paralisação do trabalho Os presos A libertação dos presos O último operário a sair do Sindicato na Greve de 1960 Vários relatos de autoridades locais e governamentais acerca dos acontecimentos
ADENDA Evolução do número de sócios e contribuintes do Sindicato Nacional (1938- 1973) Evolução do Fundo Sindical – Secção de Aljustrel e Sede/São Domingos Quadro dos Corpos Gerentes do Sindicato Nacional dos Op. Mineiros – Secção de Aljustrel
À LAIA DE EPÍLOGO
Detalhes:
Ano: 2015
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 434
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-518-1
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