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Sinopse:
«Relativamente à sua poética anterior – desde A Voz e o Sangue (1967), A poesia deve ser feita por todos (1970) ou O Cárcere e o Prado Luminoso (1990) – em que o discurso actualizava uma praxis e uma dinâmica interna que o iluminava como signo totalizante da razão poética, não deixa de ser surpreendente a renovação profunda operada por Carlos Loures no seu fazer poético. Mas o Autor, diga‐se desde já, manifestou sempre uma grande disponibilidade para a experimentação de novas formas rítmicas, de novos processos para estabelecer uma relação dialéctica com o real, o que indicia um enriquecimento técnico e um novo aproveitamento da estrutura das imagens, sem que isso determine, de modo nenhum, o “sacrifício” da expressão à intencionalidade de comunicar, porventura uma mensagem de alcance até mais universal.»
Manuel Simões (Prefácio)
Índice:
O AUTOR: Carlos Loures nasceu em Outubro de 1937 em Lisboa. Poeta e ficcionista, entre 1958 e 1960, coordenou a revista Pirâmide, de raiz surrealista, na qual colaboraram Mário Cesariny de Vasconcelos, Luiz Pacheco, Herberto Helder, António José Forte e muitos outros escritores; em Vila Real esteve, a partir de 1962, ligado ao projecto Setentrião (com, entre outros, António Cabral, Eduardo Guerra Carneiro, António Barreto e Eurico Figueiredo); em Tomar, foi um dos criadores da colecção Nova Realidade, onde, com Manuel Simões, organizou uma série de antologias temáticas – Hiroxima (1967), Vietname(1970) e Poemabril (1984). Poemas seus integram diversas publicações e antologias portuguesas e estrangeiras.
Detalhes:
Ano: 2014
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 60
Formato: 23x16
ISBN: 978‐989‐689‐392‐9
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