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Sinopse:
A alcunha é apanágio da aldeia. Está dito e redito que a vida urbana fomenta relações impessoais; destrói os laços do parentesco, pulveriza os elos tradicionais, reduz as relações de vizinhança, esvazia o compadrio. No Alentejo, os grandes centros populacionais não deixam de ser aglomerados rurais, posto de parte o critério demográfico e tendo em linha de conta hábitos, tradições, costumes, modos de vida, fluxos migratórios internos, etc. É natural pois, que “o mau-nome” circule nas vilas e cidades mais populosas, como verdadeira instituição sócio-cultural. É, porém, a aldeia o espaço privilegiado dos nomes falsos.
Índice:
Parte I 1. Palavras prévias 2. Introdução 3. Questões Conceptuais e Metodológicas a) Introdução b) Génese e Função das Alcunhas c) Para uma Taxinomia das Alcunhas d) Instrumentos Metodológicos 4. Registos Interessantes a) Variações Sobre o Mesmo Tema b) A Teia dos Significados c) Uma Primeira Quantificação do Corpus d) Para uma Pragmática da Comunicação e) Apelidos Oriundos de Alcunhas
Parte II 5. Tratado das Alcunhas Alentejanas 6. Bibliografia
OS AUTORES
Francisco Martins Ramos nasceu em Amareleja (Moura) e licenciou-se em Ciências Antropológicas e Etnológicas pela Universidade Técnica de Lisboa (ISCSP). Catedrático de Antropologia e investigador sobre temática alentejana, é Professor Emérito da Universidade de Évora.
Carlos Alberto da Silva, Professor Auxiliar com Agregação da Universidade de Évora. Diretor do Departamento de Sociologia, ECS, Universidade de Évora. Doutor em Sociologia. Investigador do CESNOVA-UNL. Autor e/ou co-autor de várias publicações científicas e relatórios técnicos e científicos das áreas das organizações e trabalho, saúde, desenvolvimento regional e local, cooperação territorial e transfronteiriça.
Detalhes:
Ano: 2013
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 608
Formato: 23,5x17
ISBN: 978-972-772-368-3
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