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Sinopse:
Fundada em data incerta, a Covilhã teve o seu nascimento histórico com o foral de D. Sancho I, no ano de 1186. Senhora de um território imenso viu essa área geográfica amputada, num desmembramento progressivo, tanto em função de novos concelhos como em resultado de inúmeras doações. A consequência mais imediata foi a alteração das forças em presença, com os subsequentes problemas que daí advieram. Afastada dos habituais itinerários régios e do dinamismo do litoral, as suas gentes procuraram encontrar nos recursos locais a possibilidade de desenvolvimento. Vencendo os condicionalismos geográficos a vila afirmou-se e manteve, durante todo o período medieval, uma certa primazia na sua região. Igualava, pelos quantitativos humanos e actividades urbanas, as cidades episcopais da Comarca da Beira.
Índice:
Introdução
I – Geografia do Espaço 1 – Condições naturais 2 – Covilhã: origem e fundação A emergência do Foral Delimitação do termo
II – Nova Fisionomia do Espaço 1 – As paisagens urbanas e rurais O espaço urbano – a vila O castelo e as muralhas As portas e o eixo viário Ruas e caminhos A circulação fora de muros Casas, quintais e eixidios
2 – Os espaços rurais A paisagem peri-urbana O Termo Aldeias, lugares e casais
3 – A terra e as gentes Quem foram? Donde vieram? Porque vieram? Algumas informações demográficas
III – Economia e Sociedade 1 – Os forais: do foral de D. Sancho ao foral Manuelino
2 – O foral de D. Sancho (1186) Os poderes em presença: as jurisdições Actividades militares: defesa e segurança Direitos, deveres e garantias: fixar povoadores Sobre a mulher e o casamento Economia: Impostos e tributos Defesa da propriedade privada e interesses colectivos Manter a ordem e pacificar a comunidade
3 – A propriedade A propriedade régia A propriedade no período de 1186 a 1350 O urbano e o rústico no final do século XIV Propriedade das Ordens Religiosas A propriedade do clero secular: Igrejas, instituições de assistência e caridade: a gafaria A propriedade dos grupos privilegiados – nobreza e clero A propriedade do Concelho
4 – Actividades económicas rurais A agricultura: Os cereais – semear e colher Outras culturas: vinho, azeite, frutas e legumes A Pecuária O pastoreio Caça, pesca e apicultura
5 – Actividades económicas “urbanas” Artesanato e comércio Ferramentas e armas Vestir e calçar Fabrico e venda de produtos alimentares A Feira
IV – Os Homens e a vivência do quotidiano: partilha e conflitualidade. Orgãos do poder e administração concelhia. Relação com o poder central e intervenção régia 1 – Os Homens: composição e grupos sociais O clero O clero regular O clero secular Os nobres As gentes – “o povo”
2 – O concelho: orgãos do poder e administração O poder régio: o alcaide
3 – Convivência e conflitualidade A comunidade judaica A difícil partilha dos espaços: afirmação da vila Conflitualidade dentro dos limites territoriais da Covilhã Disputas pela posse das jurisdições de povoações vizinhas Contendas com o Bispado da Guarda: a disputa por Caria Conflito com a Ordem do Templo e Castelo Branco: uma solução exemplar
4 – A relação com o poder central
Conclusão
Anexos I – Tabelas II – Documentos
Fontes e bibliografia
A AUTORA: Maria da Graça Antunes Silvestre Vicente licenciou-se e obteve o grau de Mestre em História Medieval na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Actualmente prepara o doutoramento na mesma área e na mesma Faculdade. É Académica Correspondente da Academia Portuguesa da História e Membro da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais. Tem-se dedicado ao estudo da História Regional e Local, bem como da Política e Sociedade, sendo autora de diversos trabalhos individuais e colectivos sobre essas temáticas.
Detalhes:
Ano: 2012
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 170
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-226-5
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