África Negra - Tomo I (2.ª edição)
História e Civilizações até ao Século XVIII
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Sinopse:
Este livro é sobretudo um manual de história africana e destina-se a um público variado de estudantes de história, de literatura e de linguística, de ciências sociais e políticas, de direito e de economia.
A sua arquitectura original, cronológica e temática, que permite devolver à África o significado global e dinâmico da sua história, pode reter a atenção de um público mais vasto, interessado pelo futuro da África e sensível aos problemas fundamentais do mundo contemporâneo.
Índice:
Índice das ilustrações
Capítulo I. As heranças africanas
I -O adquirido: outra África a redescobrir A – A anterioridade africana 1. A África e o processo de hominização A África e o género Homo B – Um continente aberto A África negra e o mundo mediterrânico O oceano Índico, lugar de trânsito e mar interior
II. Debates e combates A – Mitos e lendas A questão das fontes Os mitos “científicos”
B – O imbróglio do Egipto faraónico O veredicto incerto das fontes A racialização da questão egípcia
III. A emergência das civilizações africanas A – As civilizações materiais Da colecta à agricultura A metalurgia do ferro
B – As primeiras formações estatais A Núbia e Kush, 80. Axum Bibliografia do capítulo
Capítulo II. Estados e Sociedades (séculos VII-XV) I. A África do Nordeste A – A difícil sucessão de Méroe A explosão do reino de Méroe Unificação e cristianização Arabização Islamização
B – De Axum ao Império do négus O descalabro de Axum O advento dos sultanatos muçulmanos A rectificação abissínia
II. Os Estados sudaneses A – Um espaço original O povoamento: um fundo negro enriquecido por contribuições exteriores Economias de subsistência e aumento das trocas
B – Dinâmicas sociais múltiplas A islamização: uma história a reescrever Uma vida urbana florescente Um domínio desconhecido: as sociedades rurais C – Uma grande diversidade das formações políticas Tipologias frágeis face à história Mais impérios do que reinos
III. Os Estados das savanas meridionais A – O Império do “mwene mutapa” Sítios arqueológicos impressionantes Da arqueologia à história: um percurso laborioso Processos de formação e estruturas do Estado: um terreno pouco firme B – O reino do Kongo Origens obscuras A fundação do reino: mito e história O Estado Kongo: inovações e contradições Bibliografia do capítulo
Capítulo III. Os tráficos negreiros (séculos VII-XIX) I. Um comércio antigo em crescimento contínuo (séculos VII-XVl) A – Tráfico árabo-mulçumano Tráfico e escravatura pré-islâmicos Tráfico e escravatura nos primeiros séculos do Islão Utilizações dos escravos africanos Depreciação e valorização: a imagem dos africanos B – O oceano Índico e a África oriental Um mercado de primeira importância: a Índia Incertezas chinesas e extremos-orientais
II. Nascimento e expansão do tráfico europeu A – A entrada em cena da Europa Vias árabes e apetites europeus A abertura do Atlântico: “a primeira invenção da Guiné” (Diogo Gomes) Do tráfico afro-europeu ao tráfico transatlântico B – O tráfico atlântico, um bom negócio A solicitação das Américas: economias gulosas e vorazes em homens O tráfico, uma organização muito complexa
III. O tráfico continental e oriental: permanências e renovação A – O oceano Índico: recuo árabe e avanços europeus Árabes e portugueses: do afrontamento à coexistência O tráfico europeu: o tempo das experimentações (1507-17l5) O tráfico europeu: a idade de ouro dos franceses (ca. 1715-1810)
B – O tráfico continental: uma dinâmica contínua As necessidades em escravos na África mediterrânica As mercadorias: os produtos e os homens As práticas comerciais: caminhos e mercados Bibliografia do capítulo
Capítulo IV. Tráficos negreiros e diásporas africanas: problemas historiográficos I. A querela dos números A – O tráfico atlântico: “A comédia dos erros” (Hubert Deschamps) A tentação revisionista, 314. Uma empresa difícil, 316.
B – Tráfico negreiro e capitalismo europeu A bomba Eric Williams Um debate amplamente aberto
C – O tráfico árabe: um comércio difícil de calcular As exportações de escravos Tráfico e economia
II. Assimilar ou ser assimilado: os caminhos da integração A – Mitos e realidades do Novo Mundo Calhambolagem, palenques e quilombos: das resistências às formas múltiplas, Integrações americanas e fidelidades africanas
B – Os paradoxos do mundo árabe Marrocos, uma excepção?, 343. Marginalização e resistências dos escravos negros
III. A escravatura dos negros: interesses económicos e problemas de consciência A – O problema do tráfico e da escravatura O debate religioso O debate ideológico e político
B – Raça e cultura O preconceito da cor Teorias das raças e racismo anti-Negro O anti-racismo: um movimento lento e ambíguo Bibliografia do capítulo
Capítulo V. A África na esteira dos tráficos esclavagistas (séculos XV-XVIII) I. Um peso global difícil de medir A – O quebra cabeças demográfico Dificuldades técnicas insuperáveis Os efeitos incalculáveis
B – Tráfico e economia: o problema do sub-desenvolvimento O tráfico, um fenómeno destruidor O tráfico, um facto marginal nas economias africanas? O tráfico, gerador de estruturas duradoiras
C – Tráfico e sociedade: reorganizações profundas dos edifícios sociais Novas polarizações sociais A extensão da escravatura A deterioração da condição das mulheres
D – Uma África plural
II. Modificações e reajustamentos das sociedades africanas A – A decomposição dos antigos Estados: mito ou realidade? O reino do Kongo O oceano Índico e o reino do mwene mutapa
B – Guerra, comércio e religião: a busca de novas legitimidades Reinos autoritários e Estados militares Repúblicas aldeãs e sociedades aristocráticas
C – As vias da salvação A busca de um Islão popular A reapropriação do cristianismo Revoltas, fugas e calhambolagens
III. O começo do processus colonial A – Feitorias europeias, mestiçagem e aculturação Um grupo charneira: os mestiços Mestiços e intermediários africanos: uma classe ascendente
B – A dinâmica do oceano Índico Cidades-Estados árabes e civilizações suaíli Os prazos moçambicanos: a “africanização” dos portugueses e dos indianos C – Uma excepção de longa duração: a África do Sul A anterioridade africana A presença europeia: acaso e necessidade Uma sociedade plural e fragmentada, 484. Bibliografia do capítulo
Capítulo VI. As dinâmicas de longa duração (Séculos XV-XVIII) I. A recomposição dos antigos espaços políticos A – O bloco abissínio: entre fragmentação e unificação Ameaças externas e hipotecas internas O restabelecimento “O tempo dos juizes”
B – O declínio dos Estados sudaneses: mitos e realidades Uma crise dos Estados muçulmanos? A desforra dos Estados pagãos?
C – Os “reinos da savana” As savanas, um lugar de convergência Realezas sagradas e impérios comerciais II. A formação de novos espaços políticos A – A Grande Ilha Prestígio e fragilidade dos reinos sakalave A demorada emergência do Imerina Concentração e fragmentação
B – Os países dos Grandes Lagos O peso dos mitos e das lendas A meada do povoamento A emergência dos reinos
C – Os povos da floresta Redescobrir a floresta Uma história de longa duração Processus globais e processus locais Bibliografia do capítulo
Bibliografia geral
Detalhes:
Ano: 2012
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 586
Formato: 26x17,5
ISBN: 978-989-689-085-8
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