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Dinâmicas socioeconómicas e governanças no litoral norte de Moçambique
(Província de Cabo Delgado)
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Sinopse:
O objectivo deste trabalho é analisar e questionar o sentido das dinâmicas socioeconómicas em curso na fracção mais setentrional do extenso litoral de Moçambique (província de Cabo Delgado). Chama-se a atenção para os percursos de mudança induzidos na região numa perspectiva de luta contra a pobreza: como conciliar a necessidade do desenvolvimento sustentável da pesca artesanal versus protecção dos recursos, com os efeitos estruturantes e desestruturantes da expansão do turismo no âmbito das políticas públicas e das governanças?
Embora se estimulem formas de gestão participativa, julgadas como meio mais eficaz para compatibilizar actividades tão díspares, constata-se que as experiências analisadas são ainda embrionárias e reveladoras de como é difícil congraçar interesses divergentes dos vários actores locais com as decisões políticas sobre o mar.
Índice:
Nota Prévia
1 – Enquadramento geral 2 – Povoamento e mobilidades 2.1 – A ‘litoralidade’: um conceito demasiado fluido 2.2 – Uma história de alianças, conflitos e ‘sínteses culturais’… 3 – Distribuição da população e dinâmicas demográficas 3.1 – Repartição da população 3.2 – Crescimento inquietante pelas suas consequências ou processo estimulante de mudança e vitalidade? 3.3 – Onde estão os ‘urbanos’? 3.4 – Evolução estável da ‘razão de sexo’ 3.5 – Que expectativas para um universo populacional dominantemente jovem? 4 – A pesca e os recursos do mar 4.1 – O que nos diz a história recente? 4.2 – Recursos haliêuticos: práticas de utilização e de gestão 4.3 – Centros de pesca e pescadores. A pesca artesanal é mais do que uma profissão; é um modo de vida 4.4 – Fainas, artes e embarcações 4.5 – Capturas e dinâmicas comerciais 4.6 – Problemas e carências das pescarias artesanais 5 – Medidas de protecção ambiental e pescarias activas? O Parque Nacional das Quirimbas (PNQ) e a questão das governanças 5.1 – Acerca da necessidade da conservação dos recursos … E as populações? 5.2 – O projecto do PNQ 6 – Expansão recente do turismo, a problemática da sustentabilidade ambiental e do desenvolvimento comunitário 6.1 – A promoção estratégica do turismo no discurso político: que significado para as ‘Áfricas’? 6.2 – O turismo é o petróleo de Moçambique… 6.2.1 – Um sector de afirmação difícil… 6.2.2 – Fluxos turísticos fortemente polarizados na capital 6.2.3 – Como fazer chegar aos mais pobres os rendimentos do turismo? 6.3 – O litoral norte de Cabo Delgado: que modelo de turismo na perspectiva da protecção ambiental, do ‘desenvolvimento local’ e da luta contra a pobreza? 6.3.1 – ‘Descoberta’ recente de um apelativo património natural e histórico… 6.3.2 – Movimentos turísticos ainda pouco expressivos… 6.3.3 – Infraestruturas e ‘espaços turísticos: ‘resorts’, hotéis, lodges… 6.3.4 – Desenvolvimento comunitário, turismo responsável e protecção da natureza. Que perspectivas?
REMATE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A AUTORA:
Isabel Medeiros é geógrafa e actualmente investigadora do CEG/IGOT. Há mais de 20 anos que se dedica ao estudo de problemáticas africanas dando enfoque particular às questões urbanas, de desenvolvimento territorial e de cooperação. Exerceu funções docentes nos Departamentos de Geografia das Faculdades de Letras da Universidade de Lisboa e da Universidade de Luanda e, no quadro da cooperação portuguesa, na da Universidade Eduardo Mondlane em Maputo.
Detalhes:
Ano: 2012
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 164
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-178-7
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