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Colaboração com a entidade: Universidade de Lisboa
Sinopse:
O Mural do Tempo – Manuais escolares em Portugal é uma narrativa etno-histórica sobre o livro escolar, que leva em atenção a historiografia, a constituição escrita do educacional escolar, o inventário, o olhar crítico, a cronologia, o significado, o sentido evolutivo. Argumentando em favor da tese de que o livro foi a base da cultura escolar, é feita uma resenha da história do manual escolar, no âmbito da cultura escrita, que enquadra o caso português no espaço europeu. Traça-se um quadro analítico e evolutivo, sustentando-se que a genealogia do livro e a regulamentação do manual estruturaram um regime de educabilidade. É apresentado um inventário crítico de manuais escolares portugueses, editados, aprovados e seleccionados principalmente para o Ensino Primário (Elementar e Complementar), que abrange o período do século XVI à primeira metade do século XX, com principal incidência entre o Pombalismo e o final do Estado Novo. Razão da razão escolar, o livro comporta a memória do passado e a memória do futuro, prevenindo e promovendo a mudança.
Índice:
O MURAL DO TEMPO
PARTE I – O LIVRO NA BASE DA CULTURA ESCOLAR
1. História do manual escolar 1.1 Entre sentido e identidade 1.2 Uma historiografia em aberto Diversidade textual e biblioteconomia O livro e a modelação cultural O livro e a razão escolar O livro e a disciplina do pensamento Uma etno história do livro escolar
2. Livro escolar e razão educativa 2.1 Configuração e uso Órgãos e normas Regimento e aprovação do livro escolar Regulamentar o livro – normalizar a escola Uniformizar o livro – modelar a sociedade letrada Modelar o livro – normalizar a cultura escrita Unificar o livro – regimentar a educação Regulação do livro e razão educativa 2.2 A autoria Concurso de autores Concurso de livros Autoria e normalização 2.3 Mercado editorial Exercício editorial regulado Vitalidade do mercado – constrangimentos editoriais Livro Único – adjudicação editorial e livreira Emergência do editor escolar 2.4 Consulta e testemunho Listas de livros e disciplina leitora As Bibliotecas Escolares como depósito de compêndios Bibliotecas e extensão científico cultural 2.5 Um regime de educabilidade Genealogia e estatuto do livro escolar Uma cronologia integrada Censurar o livro para normalizar a leitura
PARTE II – MANUAIS ESCOLARES EM PORTUGAL (SÉCS. XVI-XX)
1. Manuais do Ensino Primário Elementar e Complementar 1.1. Livros escolares integrados – manual para a Instrução Primária 1.2. Livro escolar por matérias Leitura e escrita Escrita Leitura Gramáticas Formação Cívica/ Religião Cálculo/ Aritmética e Sistemas de Medidas – Métrico Decimal Corografia/ História Lição de Coisas/ Ciências Naturais Geografia Desenho Ginástica Música Trabalhos Manuais Instrução Agrícola e Economia Doméstica Leitura extra escolar
2. Uma biblioteconomia em expansão 3. O livro escolar no centro da convenção educativa 3.1 Manuais aprovados e manuais adoptados (1882 1912) 3.2 Implantação da República: actualizar, manter, reformar
MEMÓRIA DO FUTURO (CONSERVAR, REGIMENTAR, PREVENIR)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O AUTOR:
Justino Magalhães Historiador da Educação. Professor Catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Domínios de investigação: História da Alfabetização; História da Educação e da Escolarização; História das Instituições Educativas; História da Leitura e do Livro Escolar; História do Local e do Município Pedagógico. Autor de, entre outros, os seguintes volumes: Ler e Escrever no Mundo Rural do Antigo Regime (1994); Alquimias da Escrita (2001); Tecendo Nexos: História das Instituições Educativas (2004); Da Cadeira ao Banco: Escola e Modernização (Séculos XVIII-XX) (2010).
Detalhes:
Ano: 2011
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 272
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-159-6
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