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Exposição a Fungos dos Trabalhadores dos Ginásios com Piscina
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Sinopse:
Este estudo sobre a exposição a fungos em contexto ocupacional visa conhecer o risco de infecção e/ou lesão (Tinea pedis e onicomicose) nos trabalhadores dos ginásios com piscina e a sua eventual relação com a exposição à contaminação fúngica dos locais de trabalho. As amostras utilizadas são constituídas por 10 ginásios com piscina e por 124 trabalhadores. Foram também realizadas 258 colheitas biológicas aos pés dos trabalhadores e efectuada a avaliação ambiental da contaminação fúngica dos estabelecimentos (ar e superfícies). Os resultados mostram que dos 124 trabalhadores que participaram no estudo, 58 (46,8%) possuíam lesões visíveis e que as Leveduras foram as mais isoladas (41,4%), seguidas dos Dermatófitos (24,1%) e de Fungos Filamentosos Não Dermatófitos (6,9%). No que concerne à contaminação fúngica das superfícies, o Fusarium foi o género mais frequente, antes e depois da lavagem e desinfecção (19,1% - 17,2%) e em relação à contaminação fúngica do ar, o género mais frequentemente isolado foi o Cladosporium (36,6%). Ficou comprovada a influência da duração da exposição ao factor de risco (contaminação fúngica do ambiente profissional), para a presença de lesão visível nos trabalhadores. Concluiu-se que é necessária a intervenção em Saúde Ocupacional no âmbito da vigilância ambiental e da saúde, com o intuito de diminuir a prevalência das infecções fúngicas.
Índice:
ÍNDICE DE QUADROS ÍNDICE DE FIGURAS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS RESUMO SUMMARY RÉSUMÉ INTRODUÇÃO
I PARTE – ENQUADRAMENTO TEÓRICO
Capítulo I – Aspectos gerais da Micologia 1 – Conceitos gerais de Micologia 2 – Características fúngicas 2.1 – Estrutura fúngica 2.2 – Nutrição e metabolismo 2.3 – Crescimento fúngico 2.4 – Taxonomia dos fungos 2.5 – Reprodução 2.6 – Patogenicidade fúngica 2.7 – Dermatófitos 2.7.1 – Patologias provocadas por fungos Dermatófitos 2.8 – Leveduras 2.8.1 – Patologias provocadas por Leveduras 2.9 – Fungos Filamentosos Não Dermatófitos 2.9.1 – Patologias provocadas por Fungos Filamentosos Não Dermatófitos 2.10 – Resistência à patogenicidade fúngica
Capítulo II – Prevalência da infecção fúngica e disseminação fúngica 1 – Prevalência de Tinea Pedis e onicomicose 2 – Características fúngicas que influenciam a sua disseminação 3 – Variáveis ambientais que influenciam a disseminação fúngica 4 – Factores intrínsecos que influenciam a infecção fúngica 5 – Factores extrínsecos não profissionais que influenciam a infecção fúngica 6 – Factores extrínsecos profissionais que influenciam a infecção fúngica
Capítulo III – Exposição Profissional a Fungos 1 – Exposição profissional 2 – Formas de exposição a fungos 2.1 – Exposição por inalação 2.1.1 – Níveis de referência 2.1.2 – Fungos veiculados pelo ar 2.2 – Exposição por contacto 2.2.1 – Níveis de referência 2.2.2 – Fungos veiculados por contacto 3 – Efeitos sobre a saúde 4 – Caracterização da exposição profissional a fungos em ginásios com piscina 4.1 – Ginásios com piscina 4.2 – Fungos existentes nos ginásios com piscina 4.3 – Trabalhadores dos ginásios com piscina 5 – Avaliação e gestão do risco de infecção fúngica 5.1 – Avaliação ambiental 5.1.1 – Selecção das condições de medição 5.1.2 – Amostragem 5.2 – Vigilância da saúde II PARTE – INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA
Capítulo IV – Metodologia 1 – Objectivos da investigação 1.1 – Objectivo geral 1.2 – Objectivos específicos 2 – Questões da investigação 3 – Tipo de estudo 4 – Desenho do estudo 5 – Descrição da população e amostra 6 – Definição de variáveis 7 – Descrição dos instrumentos de recolha de dados 7.1 – Colheitas biológicas 7.2 – Grelha de observação inerente à colheita biológica 7.3 – Questionário aplicado aos trabalhadores 7.4 – Avaliação ambiental 7.4.1 – Colheitas de ar e processamento laboratorial 7.4.2 – Colheitas de superfícies e processamento laboratorial 7.4.3 – Avaliação dos parâmetros físicos 7.5 – Grelha de observação para as variáveis ambientais 8 – Determinação do risco de infecção fúngica cutânea 9 – Processamento e análise dos dados 10 – Aspectos éticos
Capítulo V – Resultados 1 – Colheitas biológicas 1.1 – Distribuição das colheitas biológicas 1.2 – Distribuição dos fungos pelo diagnóstico laboratorial 1.2.1 – Dermatófitos 1.2.2 – Leveduras 1.2.3 – Fungos Filamentosos Não Dermatófitos 1.3 – Infecções conjuntas 2 – Observação dos trabalhadores 2.1 – Actividade física antes da colheita 2.2 – Lesão visível 2.3 – Localização da lesão visível 3 – Questionários 3.1 – Amostra 3.2 – Caracterização da amostra em relação ao género 3.3 – Caracterização da amostra em relação à idade 3.4 – Caracterização da amostra em relação às habilitações literárias 3.5 – Percepção da lesão nos trabalhadores 3.6 – Trabalhadores que realizavam tratamento 3.7 – Trabalhadores com animal de estimação 3.8 – Características da actividade profissional 3.9 – Características das actividades de lazer 4 – Avaliação ambiental 4.1 – Variáveis ambientais 4.1.1 – Temperatura 4.1.2 – Humidade relativa 4.1.3 – Velocidade do Ar 4.2 – Contaminação fúngica do ar 4.2.1 – Distribuição dos fungos pelos locais monitorizados 4.2.2 – Comparação da contaminação fúngica do ar no interior com o exterior 4.3 – Contaminação fúngica das superfícies 4.3.1 – Resultados provenientes dos estabelecimentos monitorizados 4.3.2 – Resultados provenientes do estabelecimento monitorizado no Verão e no Inverno 4.3.2.1 – Verão 4.3.2.2 – Inverno 5 – Estudo da associação entre variáveis 5.1 – Actividade física antes da colheita e isolamento fúngico 5.2 – Lesão visível distribuída pelo género 5.2.1 – Lesão visível e género com tempo de exposição 5.3 – Género e isolamento fúngico 5.4 – Género e isolamento de Dermatófitos 5.5 – Género e isolamento de Leveduras 5.6 – Género e fungos isolados 5.7 – Género e local da lesão 5.8 – Idade e lesão visível 5.9 – Animal de estimação e lesão visível 5.10 – Lesão visível e isolamento fúngico 5.11 – Lesão visível e isolamento de Dermatófitos 5.12 – Lesão visível e fungos isolados 5.13 – Frequência de piscinas nos tempos livres e lesão visível 5.14 – Frequência de piscinas nos tempos livres e isolamento fúngico 5.15 – Frequência de piscinas nos tempos livres e isolamento de Dermatófitos 5.16 – Frequência de piscinas nos tempos livres e fungos isolados 5.17 – Tipo de actividade profissional e lesão visível 5.18 – Tipo de actividade profissional e isolamento fúngico 5.19 – Tipo de actividade profissional e isolamento de Dermatófitos 5.20 – Tipo de actividade profissional e fungos isolados 5.21 – Tempo de profissão e lesão visível 5.22 – Tempo de profissão e isolamento fúngico 5.23 – Tempo de profissão e isolamento de Dermatófitos 5.24 – Tempo de profissão e fungos isolados 5.25 – Horas semanais de trabalho e lesão visível 5.26 – Horas semanais de trabalho e isolamento fúngico 5.27 – Horas semanais de trabalho e isolamento de Dermatófitos 5.28 – Horas semanais de trabalho e fungos isolados 5.29 – Andar descalço e lesão visível 5.30 – Andar descalço e isolamento fúngico 5.31 – Andar descalço e isolamento de Dermatófitos 5.32 – Andar descalço e fungos isolados 5.33 – Contaminação fúngica do ar e variáveis ambientais 5.33.1 – Fungos mais frequentes no ar e variáveis ambientais 5.34 – Contaminação fúngica do ar e ocupantes dos stabelecimentos 5.35 – Contaminação fúngica das superfícies e variáveis ambientais 5.35.1 – Resultados dos dez estabelecimentos 5.35.1.1 – Contaminação fúngica das superfícies e influência conjunta das variáveis ambientais 5.35.2 – Resultados do estabelecimento monitorizado no Verão 5.35.3 – Resultados do estabelecimento monitorizado no Inverno 5.36 – Contaminação fúngica das superfícies e ocupantes dos estabelecimentos 5.36.1 – Resultados dos dez estabelecimentos 5.36.2 – Resultados do estabelecimento monitorizado no Verão 5.36.3 – Resultados do estabelecimento monitorizado no Inverno 5.37 – Contaminação fúngica do ar e contaminação fúngica das superfícies 5.38 – Comparação da contaminação fúngica das superfícies antes e depois da lavagem e desinfecção 5.39 – Comparação da contaminação fúngica das superfícies do estabelecimento monitorizado no Verão e no Inverno 5.39.1 – Diferenças significativas entre antes e depois da lavagem e desinfecção 5.39.2 – Diferenças significativas entre o Verão e o Inverno 6 – Aplicação de método para estimar o risco de infecção fúngica cutânea para os trabalhadores através das superfícies 6.1 – Resultados do método aplicado aos 10 Estabelecimentos 6.2 – Resultados do método aplicado a um estabelecimento no Verão e no Inverno 7 – Relação entre a contaminação fúngica das superfícies e a infecção fúngica dos trabalhadores
Capítulo VI – Discussão 1 – Aspectos metodológicos 1.1 – Desenho do estudo 1.2 – Colheitas biológicas 1.2.1 – Identificação fúngica associada ao diagnóstico laboratorial 1.3 – Colheitas ambientais 1.4 – Métodos laboratoriais 2 – Resultados 2.1 – Biológicos 2.2 – Ambientais 2.3 – Estudo da associação entre variáveis 2.3.1 – Variáveis biológicas 2.3.2 – Variáveis ambientais 2.4 – Diferenças significativas na contaminação fúngica das superfícies entre antes e depois da lavagem e desinfecção e entre o Verão e o Inverno 2.5 – Limites quantitativos e qualitativos para a contaminação fúngica 2.6 – Padrão de exposição profissional a fungos nas superfícies 2.7 – Relação entre a contaminação fúngica das superfícies e a infecção fúngica dos trabalhadores
Capítulo VII – Conclusões e perspectivas futuras
Referências bibliográficas
Bibliografia
APÊNDICES Apêndice I – Grelha de observação inerente à colheita biológica Apêndice II – Questionário aplicado aos trabalhadores Apêndice III – Grelha de Observação para as variáveis ambientais
A AUTORA:
Carla Sofia Costa Viegas. Professora da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, é licenciada pela mesma instituição (2001), Mestre pela Faculdade de Motricidade Humana (2004) e Doutora pela Escola Nacional de Saúde Pública (2010). Desde o ano de 2006 que tem vindo a desenvolver projectos de investigação na área da micologia ambiental e ocupacional, tendo vindo a participar em eventos nacionais e internacionais e publicado artigos em revistas científicas sobre a temática.
Detalhes:
Ano: 2011
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 318
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-113-8
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Comentários de utilizadores
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