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As Bibliotecas de Castelo de Vide e a Educação Popular (1863-1899)
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Sinopse:
As Bibliotecas Populares surgiram em Portugal devido à dinâmica do movimento associativo e à necessidade de instrução das massas populares, oficializadas pelo Decreto de 2 de Agosto de 1870, de D. António da Costa.
A leitura pública emergiu no concelho de Castelo de Vide nas décadas finais do séc. XIX, pelo que esta terra deverá orgulhar-se de ter tido a primeira Biblioteca Popular do distrito de Portalegre.
Fundada por iniciativa do associativismo local, seguia já nesta época os princípios da leitura pública, com o livre acesso às estantes, empréstimos domiciliários e serviços gratuitos. Reunindo um acervo diversificado colocado à disposição da comunidade local, constituiu-se num primeiro e fundamental passo na formação de adultos e educação popular.
Este trabalho pretende não só conservar a memória das Bibliotecas fundadas no âmbito da Associação Amigos do Estudo e Uns dos Outros (1863) e do Grémio de Ilustração Popular (1870), que estiveram na origem da actual Biblioteca Municipal Laranjo Coelho de Castelo de Vide, mas igualmente constituir-se num subsídio para um melhor conhecimento desta importante realidade cultural e intelectual.
Índice:
Apresentação e agradecimentos Prefácio
I. Introdução 1.1. A Investigação e os seus objectivos 1.2. Metodologia e fontes utilizadas
II. Sociedade, alfabetização e educação no séc. XIX 2.1. Sociedade, economia e cultura 2.2. A Educação nos finais do séc. XIX 2.3. O papel da Escola na instrução do povo 2.4. Conceito de “Povo” e de “Educação Popular” no séc. XIX 2.5. Instrução da Mulher em Portugal – importância das Bibliotecas Populares na instrução feminina
III. As Bibliotecas Populares e a leitura pública 3.1. A criação da leitura pública 3.2. Extinção dos conventos e criação do DLEC (Depósito das Livrarias dos Extintos Conventos) 3.3. A importância das bibliotecas no sistema educativo e formativo nacional 3.4. D. António da Costa e a criação das Bibliotecas Populares 3.5. Movimento da criação das Bibliotecas Populares em 1870 3.6. O livro como repositório do saber e o papel do bibliotecário 3.7. A difusão das Bibliotecas Populares 3.8. O papel da Inspecção-Geral das Bibliotecas 3.9. A importância do associativismo na criação de Bibliotecas Populares IV. Estudo das Bibliotecas de Castelo de Vide 4.1. Castelo de Vide, a Sintra do Alentejo 4.2. José Frederico Laranjo – “O Homem de Castelo de Vide” 4.2.1. A vida de Laranjo 4.2.2. A personalidade de Laranjo 4.2.3. A sua vocação 4.2.4. As suas ideologias e vida política 4.3. Fundação da Sociedade Literária – “Associação dos Amigos do Estudo” 4.3.1. Fim a que se destinava a Associação 4.3.2. A sede da Associação 4.3.3. Os fundadores da Associação 4.3.4. Sócios da Associação 4.3.5. Jóia de entrada e quota da Associação 4.3.6. Estatutos da Associação 4.3.7. O Gabinete de Leitura, a aula nocturna e a Biblioteca da Associação 4.3.8. Momentos significativos da Associação 4.3.9. Fundos e despesas da Associação Amigos do Estudo 4.4. Fundação da Sociedade “Grémio Ilustração Popular” 4.4.1. A sede do Grémio 4.4.2. A Direcção do Grémio 4.4.3. Sócios do Grémio 4.4.4. O “cobrador” do Grémio 4.4.5. O tesoureiro do Grémio 4.4.6. Objectivos do Grémio: a Biblioteca, os saraus e conferências e as escolas 4.5. Reunião das duas Sociedades – Gremio de Illustração Popular 4.5.1. Sócios do Grémio 4.5.2. Fontes de receita do Grémio 4.5.3. A sede da Biblioteca e da Escola Nocturna do Grémio 4.5.4. O professor da Escola Nocturna 4.5.5. O guarda e o horário da Biblioteca do Grémio V. A Biblioteca do Grémio de Ilustração Popular 5.1. O Inventário de 1899 da autoria de Frederico Laranjo 5.2. Fundo da Biblioteca do Grémio 5.2.1. Biblioteca do Gremio Illustração Popular – Distribuição dos Assuntos 5.2.2. Número de obras por século de edição 5.2.3. Século de edição das obras que constituíam o Inventário de 1899 5.2.4. Língua de edição das obras do Inventário de 1899 5.2.5. Objectos do Inventário de 1899 5.2.6. Biblioteca do Grémio – situação actual
5.3. Número de leitores da Biblioteca do Grémio Ilustração Popular 5.4. Livros requisitados na Biblioteca do Grémio 5.5. Livros mais requisitados entre Dezembro de 1871 e Setembro de 1898 5.6. Quem podia requisitar livros da Biblioteca do Grémio 5.7. O público feminino que frequentava a Biblioteca do Grémio 5.8. O público feminino que era sócio do Grémio (1878) 5.9. O destino do espólio quando dissolvido o Grémio
VI. Considerações finais 6.1. Razões do declínio das Bibliotecas Populares 6.2. Bibliotecas de Castelo de Vide – Sucesso ou fracasso nos seus propósitos de Instrução Popular 6.3. A importância destas Bibliotecas Populares fundadas por Frederico aranjo como origem da actual Biblioteca Municipal
Fontes e bibliografia
ANEXO Anexo I – Inventário de 1899
A AUTORA:
Filomena Sousa Bruno nasceu em Angola em 1969. Possui o Curso do Magistério Primário de Portalegre e uma Licenciatura em Estudos Portugueses e Ingleses. É Mestre em Ciências da Educação – Formação de Adultos e Desenvolvimento Local pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Portalegre. Exerce funções docentes no Ensino Básico.
Detalhes:
Ano: 2011
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 150
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-139-8
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