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Os Trilhos da Emigração
Redes Clandestinas de Penedono a França (1960-1974)
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Sinopse:
Como resultado da conjugação de uma série de factores internos e externos, desenvolveram-se nos anos 60, com raízes no contrabando raiano, redes de emigração clandestina. Estas redes chegaram também ao concelho de Penedono, onde encontraram uma fonte de fornecimento de clandestinos, angariadores e engajadores. Estabelecendo um emaranhado de relações dentro e fora do pequeno concelho, criaram-se as condições para levar uma parte importante da população penedonense a caminho de França, contrariando o desejo de grande parte daquelas elites rurais.
O estudo de caso de Penedono é um retrato do que terá acontecido em grande parte do território rural do Norte de Portugal, quando, no crepúsculo do Estado Novo, o campesinato perspectivava na emigração a única forma de ascensão social. Penedono e os caminhos que levaram os seus clandestinos até à fronteira são o pano de fundo para o desenvolvimento da análise: dos papéis desempenhados dentro das redes; da sua actividade em contexto repressivo; das relações e representações sociais construídas em torno das mesmas.
Índice:
Nota Prévia do Presidente da Câmara Municipal de Penedono A rota da esperança Prólogo 1. Introdução 1.1. Objecto 1.2. Objectivos 1.3. Conceitos e Metodologia 2. Contextos 3. Caracterização das redes 3.1. Génese 3.2. Elementos constituintes: angariadores, engajadores, passadores e outros auxiliares 3.3. Funcionamento 3.3.1. Estrutura 3.3.2. Articulação entre as diferentes partes das redes 3.4. Circuitos: «la route de l’espoir»
4. A repressão das redes 4.1. Considerações prévias 4.2. Um quadro internacional favorável e uma política interna mais rígida a partir da segunda metade dos anos 60 4.3. A punição de uma actividade lucrativa 4.4. Repressão: discurso e aplicação 4.5. Violência nos processos judiciais 4.6. Dificuldades/facilidades das redes em meio rural 5. Redes e emigrantes entre representações 5.1. As relações entre os emigrantes e as redes: «trocando a segurança pelo risco» 5.2. Representações sociais dos engajadores e passadores nos emigrantes clandestinos 6. Conclusão Fontes e Bibliografia
A AUTORA:
Marta Nunes Silva é doutoranda em História Contemporânea na FCSH-UNL. Mestre em História Moderna e Contemporânea/Relações Internacionais pelo ISCTE-IUL, onde iniciou a pesquisa sobre a temática das redes de emigração clandestina no Estado Novo. Tem especial interesse pelos domínios da História Oral, da História Rural e da História dos Movimentos Sociais. É membro do projecto, financiado pela FCT, «Além do fracasso e do maquiavelismo. A emigração irregular portuguesa para França, 1957-1974»
Detalhes:
Ano: 2011
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 158
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-121-3
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