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Sinopse:
Este livro é comprometido e apaixonado, porque, por detrás das suas palavras estão sempre presentes, e nem sempre bem dissimuladas, duas paixões. Uma é a paixão pela acção, alicerçada numa velha convicção de que a partir dos media se pode influenciar socialmente, se pode transformar a sociedade, se pode incidir sobre a política e os políticos: uma fé consolidada na capacidade dos media como cães de guarda da decência e honestidade pública, como agentes da pluralidade, da transparência e da democracia sem zonas opacas, como organizadores capazes de articular respostas de contrapoder. A outra paixão é por Portugal, como país, como sociedade organizada, como povo livre, digno de ser respeitado por quem tem a capacidade para manipular, portador, como todos os demais povos, do direito a ser objectivamente informados para poder ter capacidade de opção, capacidade de decidir sobre as suas decisões de compra e capacidade de decidir as suas opções de voto, sem serem manipulados pelos gestores de opinião nem pelos media.
Índice:
Prefácio
Introdução
1 – Da ditadura militar ao Estado Novo: elementos para uma periodização (1926-1974)
2 – A política de informação do Estado Novo: 1926-1974 2.1 – As políticas do Estado Novo face à imprensa 2.2 – A censura 2.3 – O secretariado nacional de propaganda – SPN 2.4 – 1936 e a Aplicação do Condicionamento Industrial à Imprensa e a Organização Corporativa do Sector
3 – A imprensa e o Estado: 1926-1974 3.1 – A lenta transição para a imprensa moderna em Portugal 3.2 – A reestruturação da imprensa 1926-1940 3.3 – Caracterização da imprensa 1926-1945 3.4 – A imprensa e a viragem política do pós-guerra (1945-1974) 3.5 – Posicionamento ideológico, tiragens e audiências da imprensa
4 – Grupos e estruturas económicas da imprensa diária: 1926-1974
5 – A construção da sociedade democrática: elementos para uma periodização 5.1 – Do 25 de Abril ao 28 de Setembro 5.2 – 28 de Setembro de 1974 a 25 de Novembro de 1975 5.3 – 11 de Março de 1975 a Julho de 1976 5.4 – 25 de Novembro de 1975 a Julho de 1976 5.5 – 1976 a 1980
6 – O Estado e a imprensa: 1974-1980 6.1 – A lei de imprensa de 1975 6.2 – Transformação das relações de poder nos media 6.3 – A intervenção directa do Estado na imprensa e nos media: as nacionalizações de Março de 1975 6.4 – O 25 de Novembro de 1975, e a reestruturação política dos media
7 – Caracterização da imprensa 1974-1980 7.1 – Os semanários de imprensa geral e política de âmbito nacional
8 – A economia da imprensa 1974-1980 8.1 – A conjuntura económica dos pós 25 de Abril de 1974 8.2 – A economia política da imprensa 8.3 – A situação económica da imprensa privada
Conclusão Bibliografia
O AUTOR: Joel Frederico da Silveira (1953 2009). Foi presidente do CIMDE – Centro de Investigação Media e Democracia – desde 2003. Docente da Escola Superior de Comunicação Social, do Instituto Politécnico de Lisboa. Fez parte do Conselho de Opinião da RTP (1996 2011). Foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social (2001 2003). Pertenceu à direcção da SOPCOM (Associação Portuguesa para as Ciências da Comunicação), da qual foi fundador. Participou, como membro, no Steering Committee do programa de investigação “Changing Media – Changing Europe”, da European Science Foundation (2001 2004). É co editor de As Ciências da Comunicação na Viragem do Século (2004), de Telejornais em Exame (2010), de Telejornais no início do Século XXI (2010) e de Serviço Público de Televisão. Desafios para o Século XXI (2011).
Detalhes:
Ano: 2011
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 216
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-082-7
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