Silves e o Algarve
Uma História da Oposição à Ditadura
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Sinopse:
A evolução política do concelho de Silves e, de certo modo, do Algarve, desde 1926, os protagonistas, as resistências e as reacções na sociedade algarvia nos anos controversos que se seguiram ao golpe militar de 28 de Maio e a todo o processo que conduziu à instituição e afirmação do Estado Novo nesta província até ao fim da década de 50, constituem o "leitmotiv" deste estudo. Debruça-se particularmente sobre a oposição ao regime ditatorial no concelho de Silves no período entre 1926 e 1958.
A cidade, caracterizada por um forte movimento operário ligado à indústria corticeira e pelo republicanismo “democrático” da sua elite local, destacou-se no Algarve, desde o primeiro momento, no combate à ditadura. Em Silves, houve opositores de todos os tipos. Neste âmbito foi feita a história das suas actividades e movimentos, biografados os seus protagonistas e identificadas as suas actividades e influência dentro e fora do concelho.
Pretendeu-se, em suma, analisar e reflectir sobre o impacto da oposição ao Estado Novo e avaliar a intervenção dos silvenses no movimento oposicionista nacional, caracterizando a oposição no concelho de Silves e sua influência na resistência à ditadura.
Índice:
Abreviaturas e siglas
Nota prévia
Introdução
Objectivos
Parte I: Resistências culturais e políticas nos primeiros Tempos da Ditadura (1926 1934) 1 – O Espaço e as Circunstâncias: Antecedentes históricos do Concelho de Silves 1.1 Caracterização e Evolução política local 1.1.1 Os Monárquicos 1.1.2 Os Republicanos 1.1.3 O Operariado 1.2 A Ditadura Militar: o Projecto falhado 2 – As Oposições 2.1 O Reviralho 2.2 A Oposição republicana: a República “mora” em Silves 2.2.1. O Jornal Vibração 2.3 A Oposição operária 2.3.1 A Liderança anarquista 2.3.2 A Emergência do PCP e a Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas 2.3.3 “Nunca mais iremos para a rua com lenços na algibeira”: o 18 de Janeiro de 1934 em Silves 122 2.4 A Oposição à direita 2.4.1 Os Monárquicos e o Movimento Nacional Sindicalista
Parte II: Estratégias e Evolução da Oposição silvense na Consolidação do Regime Salazarista (1935 1949) 1 – Movimentos e Momentos da Oposição em Silves 1.1 O Jornal A Rajada 1.2 A efémera Esperança da Guerra 1.2.1 Os Tempos da Guerra Civil de Espanha e a Organização comunista no final dos anos 30 1.3 A Reorganização do PCP: as novas formas de luta 1.4 A II Grande Guerra Mundial 1.4.1 O MUD 1.4.2 O Arrebatamento da Juventude silvense: o MUD – Juvenil 1.5 O Movimento sindical 1.5.1 O Assalto aos Sindicatos Nacionais: “Furar” é a Palavra de Ordem 1.6 O Acto Eleitoral de 1949: Norton de Matos ou a República como Esperança
Parte III: A Oposição silvense na longa Travessia dos Anos 50 (1950 1958) 1 – A Trasladação dos Restos mortais de Teixeira Gomes: a Oposição na Rua 2 – O PCP local e os difíceis Anos 50 2.1 O MUD Juvenil renovado: os Movimentos pela Paz 3 – 1958: o Ano da Tormenta e da Esperança 4 – Outras Personalidades e Aspectos significativos da Oposição silvense ao Estado Novo 4.1 Mulheres silvenses na Oposição 4.1.1 A Repressão no Ensino 4.2 Oposicionistas silvenses noutras paragens 4.2.1 Na “outra banda”, a Margem Sul do Tejo 4.2.2 Emigrados silvenses no Brasil – o “Portugal Democrático” 5 – “A longa Noite”: Episódios prisionais
Parte IV: As Biografias 1 – António Neves Anacleto 2 – João José Duarte 3 – José Correia Pires 4 – José dos Reis Sequeira 5 – Sebastião dos Ramos Viola Júnior 6 – António Estrela 7 – José Domingos Garcia Domingues 8 – José Gonçalves Vítor 9 – Estanislau do Carmo Ramos 10 – João Sequeira dos Santos 11 – Mateus da Silva Gregório 12 – Manuel Rodrigues Madeira 13 – José Rodrigues Vitoriano 14 – Manuel Joaquim Ramos 15 – José Ventura Duarte 16 – João dos Reis Negrão 17 – Sidónio Nunes Pacheco 18 – Joaquim do Nascimento Ventura 19 – Américo da Silva Pessanha 20 – David Rodrigues Neto 21 – Diamantina Jesus Vicente 22 – Regina Ventura Duarte 23 – Julião Quintinha 24 – Aquilino das Dores Mourinho 25 – Manuel Lourenço Neto
Conclusão
Apêndice Documental Apêndices Anexos
Fontes e bibliografia
SOBRE A AUTORA:
Maria João Raminhos Duarte nasceu em Moçambique em 1959. É doutorada em História. Tem publicado “Portimão, industriais conserveiros na 1ª metade do séc. XX”, “João Rosa Beatriz. Esboço de uma biografia política”, “José Rodrigues Vitoriano: o «operário construído»” e “Presos políticos algarvios em Angra do Heroísmo e no Tarrafal”, além de vários artigos no âmbito da História regional algarvia contemporânea. É docente Escola E.B. 2,3 Eng. Nuno Mergulhão e no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes (ISMAT), em Portimão.
Detalhes:
Ano: 2010
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 584
Formato: 23x16
ISBN: 978-972-772-913-5
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