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Sinopse:
A saúde sempre foi percepcionada e sentida como uma das componentes mais relevantes do bem-estar individual e colectivo. A sua importância é tal que, em 2000, a Organização das Nações Unidas a incorporou, explicitamente, em três dos oito «Objectivos de Desenvolvimento do Milénio» (ODM), a alcançar até 2015
A dilatação da esperança de vida tornou-se, (…), numa preocupação permanente das políticas públicas de saúde do Pós-Guerra. «Dar mais anos à vida» é mesmo um dos grandes lemas adoptados pela Organização Mundial de Saúde. Mas, obviamente, não bastará prolongar a vida, é também importante que os anos que se ganham sejam vividos com a melhor qualidade de vida possível, o que dá justificação a uma outra ideia de grande actualidade e pertinência que é a de «Dar mais vida aos anos».
O livro, focalizado na questão dos indicadores utilizáveis para avaliar o estado de saúde de populações e territórios, não sem antes reflectir sobre os conceitos e fontes do estudo da saúde e, terminar com uma abordagem à problemática das desigualdades em saúde e sua correlação com as desigualdades do próprio processo de desenvolvimento, apresenta uma estrutura muito inteligível, uma linguagem de grande clareza e precisão e, sobretudo, revela-se de grande utilidade para todos os que, geógrafos ou não, académicos ou profissionais e decisores políticos, se interessem por uma das temáticas mais apaixonantes e decisivas do Milénio.
Índice:
Prefácio
Introdução
I PARTE – CONCEITOS E FONTES
Capítulo 1. A saúde e os interesses da Geografia da Saúde 1.1. A saúde, a doença e o bem-estar 1.1.1. A saúde 1.1.2. A doença 1.1.3. O bem-estar 1.1.4. O empoderamento 1.2. Determinantes em saúde 1.3. Os interesses mais actuais em Geografia da Saúde 1.3.1. Porquê a Geografia da Saúde? 1.3.2. O que é a Geografia da Saúde? 1.3.3. Da Geografia Médica à Geografia da Saúde 1.3.4. A Geografia da Saúde e as outras ciências 1.3.5. As potencialidades das “novas” tecnologias
Capítulo 2. Fontes internacionais e nacionais utilizadas para avaliar a saúde portuguesa 2.1. Fontes de rotina 2.1.1. Estatísticas de mortalidade 2.1.2. Estatísticas de morbilidade 2.1.2.1. Doenças de Notificação Obrigatória 2.1.2.2. O registo de morbilidade hospitalar Registo dos acidentes Rede “Médicos-Sentinela” de Portugal Registos Oncológicos Regionais Notificação de casos de VIH/SIDA Notificação de intoxicações e de aspectos ligados à toxicodependência Centro Nacional da Gripe – “Programa Gripe”
2.2. Inquéritos epidemiológicos 2.2.1. Inquéritos Nacionais de Saúde 2.2.2. Estudos de observação
II PARTE – INDICADORES E VARIAÇÕES EM SAÚDE
Capítulo 3. Indicadores de saúde da população 3.1. Indicadores de saúde – definição e diversidade 3.2. Os Indicadores “padrão” 3.2.1. Mortalidade infantil e materna 3.2.1.1. Taxa de mortalidade infantil 3.2.1.2. Outras taxas de mortalidade precoce (fetal e juvenil) Taxas de mortalidade neonatal e pós-neonatal Taxa de mortalidade perinatal Taxa de mortalidade juvenil 3.2.1.3. Mortalidade materna Taxa de Mortalidade Materna/Rácio de Mortalidade Materna Risco de mortalidade materna 3.2.2. Esperança de vida 3.2.2.1. Esperança de vida à nascença 3.2.2.2. Esperança de vida aos 1, 15, 45 e 65 anos de idade 3.2.2.3. Outros indicadores de esperança de vida Esperança de Vida Corrigida pela Incapacidade (EVCI) (DALE e HALE) 3.3. Saúde Infantil 3.3.1. Insuficiência Ponderal à Nascença 3.3.2. Outras medidas do estado nutricional 3.3.2.1. Percentagem de peso baixo para a idade 3.3.2.2. Percentagem de peso baixo para a altura 3.3.2.3. Percentagem de estatura baixa para a idade 3.4. Outros indicadores do estado de saúde baseados na mortalidade 3.4.1. Taxas de Mortalidade Padronizadas Taxa de mortalidade padronizada pelo método directo Taxa de mortalidade padronizada pelo método indirecto Razão Padronizada de Mortalidade 3.4.2. Anos de vida potencial perdidos (PYLL – Potential Years of Life Lost) 3.5. Indicadores das determinantes sociais da saúde: o exemplo das áreas de privação 3.5.1. Privação sociomaterial e saúde 3.5.2. Indicadores de privação sociomaterial múltipla – alguns exemplos 3.5.3. Privação sociomaterial e saúde na Área Metropolitana do Porto 3.5.3.1. Construção do Indicador de Privação Múltipla (IPM) 3.5.3.2. Padrão espacial da privação material múltipla 3.5.3.3. Privação múltipla e mortalidade prematura 3.5.3.4. Gradiente socioeconómico na mortalidade prematura
Capítulo 4. Desigualdades na saúde versus desigualdades no desenvolvimento 4.1. Saúde, progresso e desenvolvimento 4.1.1. A transição epidemiológica 4.1.2. O caso português 4.2. Saúde e urbanização 4.2.1. As cidades saudáveis 4.3. Saúde para todos – estratégia e metas propostas pela OMS 4.4. Saúde e desenvolvimento para o século XXI – os Objectivos do Milénio
Notas conclusivas
Anexo
Detalhes:
Ano: 2010
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 155
Formato: 23x16
ISBN: 978-972-772-995-1
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