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Sinopse:
Fica o imenso mar, o eterno e amado mar com a água da manhã cheia de estrelas que saltitam pela generosidade do sol que sobre ela resplandeceu. ¶ Fica o céu azul, limpo e reconfortante, para incentivar o olhar, concedendo-lhe a nitidez que permite nomear o que é visível. ¶ Fica o vento e o aroma, o suave canto dos pássaros trazido com eles. Distantes, tornam-se próximos porque o silêncio existe, o silêncio que nasce de dia e se afirma nessa afável sonoridade que alastra pelos campos, como se fosse uma maré cheia mas tranquila, subindo os outeiros até ao único céu conhecido, aquele que fecha sem fechar o nosso pequeno mundo.
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Este livro não é uma ficção filosófica, embora contenha alguns dos seus principais ingredientes: uma narrativa – nem linear nem mundana – e um discurso reflexivo. Também não é um conjunto de fragmentos ensaísticos, ainda que nele se procure rondar ou sondar, de modo oblíquo ou frontal, ideias que têm ocupado a Filosofia e a Religião como o mal, o silêncio ou a natureza. Tão- -pouco se pode classificar o texto como diarístico, apesar de comunicar impressões pessoalíssimas e relatar situações que se inscrevem na vida real e concreta do seu autor. (...) ¶ [LUÍS CABANEJO]
Índice:
Prefácio
1. [criação do mundo, nascimento do silêncio]
2. [lua – claridade e sombra]
3. [silêncio e instante]
4. [campo-mar]
5. [três perguntas]
6. [viagem]
7. [visível e invisível; finito e infinito]
8. [outeiro dos condenados]
9. [tempo e Trindade]
10. [corpo e carne]
11. [esperança]
12. [composição do olho]
13. [mar com luz]
14. [tempo, corpo e alma]
15. [jogo de espelhos]
16. [espelho e vidro]
17. [canto dos pássaros]
18. [acontece com a lua cheia]
19. [modo de ser novo]
20. [entardecer]
21. [ressurreição e esperança]
22. [névoa]
23. [beleza]
24. [Venerável]
25. [subúrbio e convento]
26. [encerramento e abertura]
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O AUTOR:
ANTÓNIO JÚLIO REBELO – Nasci em Tomar, gosto de filosofia e aprendi que com o cinema poderia explorar melhor as leituras que tenho construído do mundo. Numa dada ocasião e ainda muito novo, vi na Praça de Espanha uma camioneta de carreira que dizia na sua rota Estremoz. Foi como um presságio: era aí que iria fazer a minha vida. E assim foi desde há mais de 30 anos. Também a lua, numa noite de intensa claridade, profetizou quem me acompanharia diariamente nessa jornada de tantos anos por Estremoz. Tenho 62 anos e sou professor na Escola Secundária da cidade onde vivo até ao dia em que o último toque de saída das aulas ecoar e, a partir dele, poder ainda prosseguir bem mais feliz esta jornada.
Detalhes:
Ano: 2020
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 100
Formato: 20x14
ISBN: 9789895660315
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