O Mundo Rural onde Vivi

e outras Memórias




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Autoria: Acácio Alferes

Sinopse:

Há tempos, o Acácio Alferes enviou-me uns escritos do seu “baú da memória”, como ele dizia. Dei comigo a ler instantâneos de um Alentejo passado, retratos de desigualdades vividas em plena ditadura e, mais tarde, nos tempos do PREC. São os olhos e ouvidos matreiros de um rapaz que nos dão conta de como era a vida rural de então na zona de Alcácer, através de pequenos episódios que acabam por ter sempre uma razão moral ou um desfecho cómico inesperado. Disse-lhe que os devia publicar, porque aqueles escritos tinham, além de tudo o mais, verdadeiro valor antropológico. O autor entusiasmou-se e oferece-nos agora este livro, que nos transporta no tempo e nos devolve as lições de vida que fizeram do autor aquilo que ele é – um homem atento, generoso, sedento de justiça social e que, passem os anos que passarem, não perdeu o sentido de humor. Possam os leitores saborear estes achados do baú do Acácio, agora dados a todos quantos os queiram ler. ¶¶ [HELENA ROSETA, arq.] ******************************************************** O leitor encontrará aqui dois conjuntos de textos. ¶ No 1º conjunto, a que chamei “O mundo rural onde vivi”, relembro como eu vivia naquele mundo rural e, sobretudo. como vivia aquela gente. ¶ Era gente que trabalhava de sol a sol; gente que chegava a matar a fome com bolotas cozidas; gente que tinha que roubar lenha para fazer as refeições; gente que só comia fruta se a fosse roubar; gente que nunca soube o que era um bife. ¶ Brinquei com gaiatos que nunca calçaram umas botas. Eu próprio, até aos sete anos, só me calçava quando ia à Vila e até aos 15/16 anos, quando vinha a casa nas férias escolares e aos fins de semana, tinha que me descalçar para jogar à bola com os moços meus amigos da Casa Branca. ¶ No 2º conjunto de textos, “Memórias com cheirinho a política”, recordo alguns episódios vividos nos anos 50 e 60 do século passado, a maior parte deles enquanto estava na tropa. ¶ Nos últimos textos deste 2º conjunto revivo o rico, estimulante, mas muito trabalhoso período imediatamente a seguir ao 25 de Abril de 1974.

Índice:

Agradecimentos

Dedicatória

Prefácio


Introdução


Parte I – O mundo Rural onde vivi
Textos


Parte II – Memórias com cheirinho a política
Textos


* * * * *


AUTOR:

ACÁCIO ALFERES – Nasci a 10 de Abril de 1939 no monte da Casa Branca do Sado e vivi no mesmo monte e na mesma casa até aos 16 anos. Aos sete anos fui para a escola da barragem de Vale de Gaio. Para ir à escola calcorreava 13 quilómetros de madrugada, na companhia duns trabalhadores da barragem e, à noitinha, eram mais 13 quilómetros para regressar a casa.
Terminada a 4ª classe e a admissão, fui fazer os dois primeiros anos do liceu no Torrão com um professor primário, o professor Viegas. Do 3º ao 5º anos andei no Liceu de Setúbal. O 6º e o 7º ano fi-los no Liceu de Évora.
Em 1957 entrei no IST, onde andei até Julho de 1961, altura em que, quando menos esperava, fui chamado para cumprir o serviço militar, que terminei em Outubro de 1964. De Outubro de 1964 a Janeiro de 1966 dei aulas em Almada, na Escola Emídio Navarro e, a seguir, a convite de um dos meus assistentes do IST, fui trabalhar, durante cerca de um ano, para a fábrica de transformadores da Siemens na Motra-Sabugo. Como trabalhador-estudante fiz os últimos 3 anos do curso de Engenharia Eletrotécnica, que terminei em 1967, já casado e com um filho.
Em Janeiro de 1968 ingressei no ramo das telecomunicações dos CTT e, em Julho, depois de um estágio em Aveiro, fui colocado em Évora. onde fiquei até Julho de 1994, quando fui saneado e despejado para os serviços centrais da empresa em Lisboa onde trabalhei até me aposentar, em Outubro de 1996.

Detalhes:

Ano: 2020
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 180
Formato: 23x16
ISBN: 9789896899783
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