Recomendar livro a um amigo
|
Sinopse:
A dignidade humana é um fim em si mesmo. Não há fins que justifiquem que se disponha da mulher ou do homem como meio para alcançá-los. Ora, não há democracia sem direitos garantidos formal e materialmente, sem limites claros do poder estatal, enfim, a democracia é o regime de garantia de direitos para a mulher e o homem. Não da mulher e do homem abstrato, mas da mulher e do homem concreto, que reclamam por tudo o que lhes é devido para a sua realização como pessoa: os direitos de cidadania. É ponto assente que a democracia se sustenta nos Direitos Humanos, cujo respeito é inadiável na era das incertezas de dimensão global.
********************************************************
Os pilares da democracia não visam outro objetivo senão o reconhecimento e o respeito da dignidade humana, que se realiza e se concretiza na fruição dos direitos inalienáveis, independentemente da vontade dos titulares de cargos públicos.
Índice:
INTRODUÇÃO – A luta pela democracia no século XXI
CAPÍTULO I – Democracia, liberdade de expressão e de imprensa
CAPÍTULO II – Imparcialidade jornalística na pós modernidade
CAPÍTULO III – Jornalismo nas democracias modernas
CAPÍTULO IV – Comunicar para desenvolver: medias comunitários na promoção da cidadania
CAPÍTULO V – Ondjango e liberdade de expressão
CAPÍTULO VI – Pedagogia da liberdade de expressão
CAPÍTULO VII – Democracia académica e liberdade científica
CAPÍTULO VIII – Democracia como incerteza
CAPÍTULO IX – “Razão de Estado” e a ingenuidade do oprimido
CAPÍTULO X – Poder simbólico
CAPÍTULO XI – Universidade das cabras e oprimidos
CAPÍTULO XII – Ética educativa à luz da racionalidade comunicativa
CAPÍTULO XIII – Construtivismo ético em Direitos Humanos na pós modernidade
CAPÍTULO XIV – Feminismo epistemológico: Maria como base dessa construção teórica
CAPÍTULO XV – Mulheres e Direitos Humanos
CAPÍTULO XVI – Eu vivo das pedras: Análise da situação de crianças garimpeiras à luz do direito ao desenvolvimento
CAPÍTULO XVII – Pobreza e Direitos Humanos
CAPÍTULO XVIII – Poder político e banalização do afeto: Da falocracia ao jogo de soma zero?
CAPÍTULO XIX – Cultura política, sucessão e transição
CAPÍTULO XX – No princípio era o verbo e o verbo continua verbo
CAPÍTULO XXI – Tortura como negação quase total da dignidade humana
CAPÍTULO XXII – Vítimas, grupos vulneráveis e Direitos Humanos 277 CAPÍTULO XXIII – Minorias étnicas e Direitos Humanos
CAPÍTULO XXIV – Julgamento justo e Direitos Humanos
CAPÍTULO XXV – Biotecnologia, literatura e Direitos Humanos
CAPÍTULO XXVI – Recursos minerais nos Grandes Lagos e o drama humano
CAPÍTULO XXVII – O sagrado como fundamento para a violação de Direitos Humanos
CAPÍTULO XXVIII – O poder da razão
BIBLIOGRAFIA
* * * * *
O AUTOR:
DOMINGOS DA CRUZ (n. 1984) é Mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal da Paraíba, no Brasil, e graduado em Filosofia e Pedagogia pelo Instituto Dom Bosco de Estudos Superiores, em Angola. Jornalista, Investigador e Professor, venceu o Prémio Nacional de Direitos Humanos Ricardo de Melo em 2009. Publicou nove livros – "Para onde Vai Angola (2008)", "Quando a guerra é necessária e urgente" (2010), "Liberdade de expressão e de imprensa: implicações éticas na infância (2011)", "Ética educativa à luz da racionalidade comunicativa (2013)", "Liberdade de imprensa em Angola: obstáculos e desafios no processo de democratização (2013)", "África e Direitos Humanos (2014)", "Ferramentas para destruir o ditador: Filosofia política da libertação para Angola (2015)", "Angola amordaçada: a imprensa ao serviço do autoritarismo (2016)", "Racismo: o machado afiado em Angola (2019)" – e mais duas centenas de artigos.
Detalhes:
Ano: 2020
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 404
Formato: 23x16
ISBN: 9789896899844
|