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Sinopse:
Nestes poemas, que intitulou “Artes Plásticas”, Ana Paula Henriques conduz-nos pelos caminhos que vão do olhar ao ver, da imagem à cor. ¶ Dar o título de “Artes Plásticas” a um livro de poesia é indicativo da estreita relação entre as diversas formas de expressão artística, no parecer da autora. ¶ Relação estreita e muito antiga que, para não ir mais atrás, nos surge no Renascimento, período exaltante da descoberta do mundo e do homem. ¶ [Margarida Tengarrinha]
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São Vozes // Descobriram no Universo / uma radiação de fundo. / São vozes, senhores, são vozes / as cósmicas vozes / que jamais se calarão / aquelas que alguém soltou / no inominável princípio do tempo / que jamais entenderemos / mas que jamais cessaremos / de tentar decifrar.
Índice:
Prefácio, por Margarida Tengarrinha
1. SENTIDO DA VISÃO Fotografia Reposteiro de Veludo Azul Mar e Promontório Incandescências I Incandescências II Caleidoscópio Espelhos Achei parca a minha beleza Uma casa Poema sem Perfume Paisagem As ruas e o mundo Vir a luz e rasgar o Fado
2. A PINTORA Vieira I Vieira II Vieira III Vieira IV Vieira V Os Olhos de Nefertiti O olhar de Atena Ainda os olhos de V. Cores fantasma Sobre “Le Retour D’orphée” – I Sobre “Le Retour D’orphée” – II Sobre “Le Retour D’orphée” – III País Navego por dentro
3. COMUNICAÇÃO Comunicação I Comunicação II São Vozes Palavras que de mim saem Poesia é Estas são as palavras Gostaria que cada palavra O que fazer As palavras Por que não vens e Escrevo (Ante)Visão I (Ante)Visão II Amor Palavras sem Destino Definições Que volúpia deslizar Felicidade (s) Ah não, os meus poemas Labor A Ideia Inspiração Nascer Verdes anos
4. MOVIMENTOS VIBRATÓRIOS Vibração Este mar, este mar Aquele branco horror Entre os teus dedos Agradecimento Sufocação. Sobre o poeta fingidor O fazer sentido A geometria da luz Luz Vibração do Som Vista da Cidade Água de pedra em pedra Cidade Nada existe de mais brutal Tinham meus olhos saudade
AUTORA:
PAULA HENRIQUES. Nasci no seio de uma família operária do Poço do Bispo, Lisboa oriental, em 1956. Quando uma parte daqueles trabalhadores começou a ser expulsa da cidade para os seus subúrbios, passei a residir na margem sul. Ali fiz a instrução primária e frequentei o liceu. Aos 17 anos ingressei no Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Para ajudar ao pagamento das propinas, comecei a trabalhar numa fábrica como empregada de escritório. Isto aconteceu em janeiro de 1974. Quatro meses passados, aconteceu o 25 de abril. A partir de então, passei a dedicar-me ao que mais ardentemente desejava: participar na luta política revolucionária. Abandonei os estudos. Escrevi desde o início da minha idade adulta por pura necessidade espiritual. Em determinado momento, pela década de 90, voltei a estudar, mas desta vez na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde frequentei o curso de Línguas e Literaturas Modernas, que não cheguei a terminar. Acumulei trabalhos que nunca pensei publicar até que, neste terço final da vida, se me colocou a necessidade de lhes conferir existência dando-os à estampa, mas com muita relutância, confesso. Posso dizer que esta é a minha outra faceta que quase ninguém, até este momento, conhecia.
Detalhes:
Ano: 2919
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 98
Formato: 23x16
ISBN: 9789896898380
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