Recomendar livro a um amigo
|
Sinopse:
Com esta publicação procurou-se sintonizar o papel do Banco de Portugal na Sociedade Madeirense, desde a sua fundação até 1945, o fim da Segunda Guerra Mundial, incluindo a sua relação atribulada com a Revolta da Madeira em Abril de 1931, nomeadamente no tocante à decisão de inutilização das notas existentes, sob a orientação do Ministro das Finanças de então, António de Oliveira Salazar. ¶¶ Muitos outros temas foram, porém, abordados, destacando-se: ¶¶¶ Os fundamentos da decisão da Direcção do Banco em abrir a sua primeira Agência e de, durante muitos anos, ser esta a agência mais lucrativa. ¶¶ – O papel do Banco na crise bancária da Madeira, anos de 1930. ¶¶ – A gestão conservadora e “musculada” da Agência. Aliás, não era excepção. Todas as agências do Banco eram assim geridas. ¶¶ – Os desentendimentos entre a Sede e a Agência, sobretudo na área dos câmbios. ¶¶ – E a saga da construção do novo edifício da sede da Agência no Funchal. ¶¶¶ Aqui e ali também se abordam alguns aspectos do desenvolvimento, revelando-se um aspecto que até hoje tarda em chegar: a definição de uma estratégia de futuro sustentada para a região.
Índice:
0. Na Origem deste trabalho O livro Agradecimentos
Primeira Parte Apontamentos sobre o Banco de Portugal da sua criação até 1945 1. Sobre o Banco de Portugal A criação do Banco de Portugal A segunda metade do século XIX A crise de 1876 e o Banco de Portugal A crise financeira de 1891 As primeiras décadas do século XX A Banca na Primeira República A reforma monetária de 1911 – o escudo A legislação bancária de 1925 O decreto n.º 10634 de 20 de Março de 1925 Ditadura Militar e Estado Novo A reforma da Caixa Geral de Depósitos A reforma do Banco de Portugal de 1931
Segunda Parte O Banco de Portugal e a Madeira da constituição da Agência a 1945 2. A Agência do Banco de Portugal no Funchal Ano de 1875 – Constituição da Agência Agosto de 1878 – a falência da Agência empresa Os primeiros anos da nova Agência do Funchal Crise prolongada da praça do Funchal Substituição de Agentes Outubro de 1890 – Instalação definitiva A Madeira com moeda própria A moeda Insulana Como e porque terminou A Moeda Insulana: diferenças Madeira/Continente As notas especiais do espaço monetário da Madeira De 1891 a 1910 Capital sindicado pela Direcção do Banco de Portugal 1910 a 1926 – A Primeira República Efeitos da primeira guerra mundial na economia da Madeira A reestruturação da Banca 1926 a 1932 – A Ditadura Militar 1933 a 1945 – A Implantação do Salazarismo Efeitos da segunda guerra mundial na Madeira Síntese Alargada
3. A saga da Construção da Agência do Funchal do Banco de Portugal Antecedentes A Construção do Novo Edifício As formalidades da adjudicação da obra Início da Construção
4. Os Câmbios e a Agência do Funchal Primeira manifestação no negócio dos câmbios Ano de 1916 Ano de 1919 Ano de 1927 Câmbios – Uma actividade muito regulada Primeira República Estado Novo
Terceira Parte O Banco de Portugal na crise da banca madeirense 5. O Banco de Portugal e a crise da banca madeirense O sistema bancário da Madeira, nos anos 20 e 30 do século XX .. 137 Questão central O ambiente de pré-falência O caso Reid & Castro O arrastamento da crise Reid & Castro O rebentamento da crise da banca madeirense O relatório do ex-Comissário do Governo Situação do Banco da Madeira (antigo) Desconto à empresa Hinton A situação da praça do Funchal em Dezembro de 1932 O combate às fragilidades A face política da crise A reconstituição da Banca Madeirense O novo Banco da Madeira O andamento evolutivo do novo Banco da Madeira
Quarta parte O Banco de Portugal e a Revolta da Madeira de 1931 6. O Banco de Portugal e a Revolta da Madeira Sobre a Revolta da Madeira Adesão popular consistente Crise económica profunda Revolta da Madeira, de cariz substancialmente política Reunidas condições de Revolta A Junta Governativa Provisória Composição da Junta e sua organização A Agência do Funchal e a Revolta da Madeira Pestana Júnior, responsável pelo Banco de Portugal na Madeira Preocupações do Governo Conselho Geral e perfuração das notas Pontos relevantes a destacar
7. Fontes e Bibliografia Índice Poemas O Dinheiro – João de Deus Quadras Soltas – António Aleixo Porque – Sophia de Mello Breyner Ele – Maria Ganhão Pereira
AUTOR:
JOÃO ABEL DE FREITAS Natural da Madeira, economista. • Director do Gabinete de Estudos e Prospectiva (1998-2003) do Ministério da Economia. • Membro da Junta de Planeamento da Madeira em 1975 (Abril/Setembro) e da Comissão do Salário Mínimo para as Ilhas Adjacentes (1974). • Consultor da UNIDO e de empresas portuguesas e estrangeiras. • Tem publicado diversos artigos em Revistas e Jornais, estrangeiros, nacionais e regionais. Sobre a Madeira tem com este oito livros publicados de análise económica, social e política: Madeira que Futuro? (1984); A Madeira na História (co-autor), em 2008; A Revolta do Leite. Madeira 1936 (2011); A Madeira na Segunda Guerra Mundial, em 2013; Salazar na Crise da Banca Madeirense (2014); A Madeira nos Tempos de Salazar – A Economia 1926-1974, em 2015; João Inocêncio Camacho de Freitas, Governador e Capitão do porto do Funchal, em 2017.
Detalhes:
Ano: 2019
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 212
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-834-2
|